segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
Roubo nerlandês no Golfo Pérsico
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Eu sei para onde é que TU ias! De canoa!!!
Vivemos
num Estado de Direito, livre e democrático, pois vivemos?!? Se assim, é…siga!
Este
filha da puta, ministro da administração interna num governo que lidera o
estado para o qual trabalho, não se enxerga!!!!! Nem se enxerga ele, nem eu
consigo enxergar já o líder, primeiro ministro, no qual votei mas já não irei
repetir tal gesto, porque o que é demais, é demais!!!
Mas
já lá vamos. Por agora, fiquemo-nos em que saiu finalmente a decisão
relativamente a esta situação, que é uma afronta para todos nós, porque “o
Ministério Público (MP) deduziu acusação contra o motorista do ministro da
Administração Interna, Eduardo Cabrita, condutor do veículo envolvido num
atropelamento na A6, a 18 de Junho de 2021. A vítima, Nuno Santos,
era um trabalhador
da limpeza da estrada com 43 anos. De acordo com o site do Departamento de
Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora, o MP imputa-lhe um
crime de homicídio por negligência e duas contra-ordenações.”
Quem é que se lixa e está na mira?!? O motorista!
Quem
é que para vós, era o chefe daquela viatura, o responsável máximo, aquele que
teria de dar a cara por qualquer coisa que acontecesse? Obviamente, o ministro!
O
problema é que este filha da puta, não se enxerga, de todo!!!!! Nem se enxergou
quando os mancebos do SEF limparam o sebo ao desgraçado do Homeniuk (https://sicnoticias.pt/pais/2021-05-10-Morte-de-Ihor-Homeniuk.-Inspetores-do-SEF-condenados-a-penas-de-prisao-entre-os-7-e-os-9-anos-8ee06327),
nem se enxerga agora!!!
Como
é que é possível que consiga dormir descansado?!?!?!?!? Como é que se aceita
que venha falar no estado de direito, e na responsabilidade do motorista,
quando a autoridade máxima que se deslocava naquela viatura, era ele?!?!?! SERIA APENAS MERO PASSAGEIRO, como ele
diz?!?!?!?
Vamos
colocar as coisas nesta situação hipotética: imaginenos uma excursão no âmbito
de uma visita de estudo de meninos e meninas do 5º ano, 2º ciclo, portanto. Os
pais assinam uma autorização da deslocação. Assim que o fazem, quem passa a
estar responsável, é obviamente o líder da expedição, o professor/a titular. Agora
imaginem que os meninos se portam mal, no passeio após o almoço, entram num
centro comercial, vão-se a uma loja qualquer, e dão a palmada a 3 ou 4 bens sem
pagar. O responsável da loja apercebe-se, chama a polícia, e um piquete vai
direito ao autocarro, impedindo-o de regressar a casa. Entram no autocarro, os
autores são identificados, e a setôra, ou o setôr fica cândidamente a “esbajiar”
uma cigarrada cá fora, enquanto os pequenos são levados para admoestações
futuras.
É assim?!?!?!? É
justo que seja assim??!?!?
Eu
já nem consigo dar de frente com as fúcias deste animal, e já tudo me incomoda!
Diz
ele: “Eu era apenas um MERO PASSAGEIRO, e não pode haver aproveitamentos
caluniosos, num estado de direito!”
AHAHAHAHAHAH…
Ai meu granda cabrão!!!! TU, que NÃO ERAS UM MERO PASSAGEIRO MAS TÃO SÓ A
ENTIDADE MÁXIMA E RESPONSÁVEL POR TUDO O QUE IA E ACONTECIA NAQUELE CARRO, sacodes assim a água do capote?!?!?!? E se ele levasse droga?!?!!? Não tinhas nada a ver com isso?!?!?!? Eras apenas
mero passageiro?!?!? QUANDO HÁ HIERARQUIA, O RESPONSÁVEL MÁXIMO QUE SE DIGNE,
ASSUME SEMPRE TUDO!!!! Vem nos livros e aprende-se na vida: o subordinado fica
atrás das suas costas, e ele dá o corpo às balas! Com nível é assim!
Olha,
o chefe do serviço onde trabalho, que me caiu no regaço, para além de me supervisionar,
e orientar, para além de meu colega, é também, e sobretudo meu Amigo!, e uma
grande bênção! Todos os dias agradeço por isso! No passado, nem sempre tive
esta relação com os seus sucessores, mas o que lá vai, lá vai, e o que interessa
é o hoje, e o agora! Diz-me sempre: Pedro Alexandre, caso haja alguma coisa
errada, que não esteja bem, o responsável sou sempre eu, o que me dá sempre uma
enorme garantia, mas responsabilização, também!
Ai
Costa, Costa, tudo muda e longe vão os tempos em que te preferi ao Pedrocas e
ao Paulinho das feiras, por afastares de vez aquela ideia assustadora de, não
querendo empurrar as dívidas para a frente com a barriga, para que não
onerássemos as gerações futuras (tadinhas…), teríamos de ser nós a pagar a
dívida externa toda de uma vez, e falava-se então em 5.000 milhões de
euros!!!!!
Depois
veio a pandemia, perante a qual soubeste orientar as tropas de forma exemplar,
que ninguém te retire esse mérito!, mas depois vieram perdões e mais perdões,
tranches de dinheiro que virão para aí aos mogolhões,
como te tens esforçado por divulgar no âmbito das eleições autárquicas, para
bem puxares, como tu, espertalhão sabes, a brasa à tua sardinha; e ficou tudo
baralhado.
Sei
que levantaste o astral, as exportações, reduziste muito o desemprego, nos
reposicionaste perante a Europa e o mundo, perante os quais, antes de ti, estávamos
sempre de joelhos, mas… já não há paciência para ti!
EU SOU INCAPAZ DE
VOTAR NUM PARTIDO QUE TODOS OS DIAS TEM DE ENCARAR, COMO EU, OS JORNAIS DA
NOITE E AS PRIMEIRAS PÁGINAS DOS JORNAIS CHEIAS DE DEMISSÕES E MAIS DEMISSÕES
NA SAÚDE PORQUE OS PROFISSIONAIS ESTÃO EXAUSTOS, NÃO AGUENTEM MAIS HORAS
EXTREORDINÁRIAS, E A PRESSÃO É AVASSALADORA. Desculpa, mas não!
Agora,
em quem eu vou votar… não sei! Concordo muito, muitas vezes com o Bloco de
Esquerda, e acho que faz falta, como também até aceito a postura da Iniciativa
Liberal, jamais irei para os laranjas, os Verdes e a K7 dos comunas, mas estou
assim naquela.
Bem sei que tu proteges demais o caramelo este porque estudou contigo na escola, ou o raio que o parta, mas já não há quem aceite esta merda.
Decide-te!!!
Tchau! Fui!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Parabéns Nôno! (pelos já 20!)
Minha querida filha, Nônôzinha, muitos parabéns pelo teu vigésimo aniversário.
Porra!
20 anos…!!!!
Eu
sei que parece um lugar comum, mas não parece só… é mesmo!, por ser uma lição
que aprendi com a vida: passa tudo muito depressa, a correr, tudo depressa
demais! Parece que ainda foi ontem que regressei, completamente exausto, do
hospital de Portalegre, depois de ter visto o esforço sobre humano que a tua
mãe fez para depois de um dia inteiro em contrações, à espera, mais de que o
médico decidisse que estava na hora, do que tu chegasses, para ainda ter ido
buscar forças sabe-se lá onde, para te conseguir meter cá fora.
Eu,
que vi de frente, ao contrário do que mandam as boas práticas, muito por causa
das obras que estavam curso no nosso hospital de Portalegre, na “Ortopedia”,
por a “Maternidade” estar a ser alvo de melhoramentos, jamais me conseguirei
esquecer, mesmo que via 1.000 anos, de tudo o que vivi naquela noite. Uma noite
em que apenas depois de termos ganho por 2-1 ao Santa Clara, com golo de
Mantorras, depois de termos estado a perder, vimos o médico responsável, que
padece de grande Befiquismo, graças a Deus (mas ali não ajudou nada!), ter
subido ao quarto onde a tua mãe se contorcia já de esperanças, sem forças, por
ter estado o dia todo a exasperar. Nada fora diferente daquilo que o pessoal de
apoio me foi dizendo durante o dia, sobretudo quando me viam cabisbaixo, ao
fundo do corredor, sem ter direito a bola, nem Benfica, nem nada que se pareça,
já completamente esmorecido pela forma como estavam a decorrer as
movimentações.
https://www.zerozero.pt/jogo.php?id=17674
Por
esta altura já sabes de tudo o resto, de como não me avisaram do momento em que
a minha primeira filha estava para chegar a este mundo, de como eu me esgueirei
pelo corredor abaixo para tentar ver, daquela Mefistofélica enfermeira que me
barrou, não me deixou entrar, e deu sinal (mais de negação do que de
interrogação) ao médico, que corroborou com um “o pai é muito grande para
entrar para aqui que isto é muito apertado!”, o cabrão; de como me deitei a ela,
e lhe apertei a manápula dizendo com firmeza: “EU SOU PAI E SEI DOS MEUS
DIREITOS! ESTOU-ME A MARIMBAR PARA AS OBRAS, SAIA-ME DA FRENTE, SE NÃO POSSO
ENTRAR, EU VEJO AQUI DA PORTA!”, e vi, como a tua cabecinha cabeluda sai cá
para fora, e como o ar de cansaço da tua mãe, se encheu de luz, glória e
descanso.
Depois
veio aquela atribulação de ver como eles te agarravam pelos pés, como se das
patinhas de um coelho te tratasses, da aflição de tu, toda roxinha, a deitares
fumo do calor do ventre, não emitires som algum quando eu sonhava com um berro
desalmado que me soaria a “Pedrocas, já estou aqui!!!!”, daqueles segundos que
eram como horas, em que mais parecias uma tripa roxa pendurada incapaz de
emitir um sinal de vida, e das tão abençoadas nalgadas, que te desentupiram
toda e as gooooOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOooEEEEEEEEEEEEEEEeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeellllllllllllaaaaaaaaaaaaaaaaaassssssssssssss,
meu Deus, que nunca tinha ouvido um som tão bonito!!!
Já
20 anos desde aquela noite a seguir, e daquela memorável frangalhada que paguei
aos meus amigos no Zé Calha, e eram bastantes!!!!; 20 anos depois da noite de
lerpa que seguiu na nossa casinha da rua do Espírito Santo, em Marvão, só
interrompida pelos meus constantes “epá falem baixo que acordam o morto!!!!”,
para não incomodarem o velório que estava a acontecer ao lado, na Igreja
fúnebre vizinha.
Pobre
defunto… mas… cá do nosso lado, era tanta gente, tanta boa disposição, tanta
alegria, mesmo no dia a seguir quando percebi que me tinha deixado dormir, e
eles tinham saído de fininho, não sem antes terem dado grande amok no álcool
por ali disponível, e terem barbeado muito do que havia para comer no
frigorífico, mas não sem antes o terem aquecido nas louças velhas que tiraram
da parede, à falta do discernimento lhes ter dado para que procurassem dentro
dos armários, outras diferentes daquelas mais à mão.
Olha
Leonor, o que te quero mesmo é felicitar, dar os parabéns, e dizer que claro
que aquilo que mais quero, é que sejas muito feliz na tua vida, e te aconteça
tudo do melhor! Creio que aqui não acabo por diferir dos outros pais e mães.
Neste
contexto, gostaria de te conseguir transmitir dois conceitos / aprendizagens /
vivências:
1)
Este aniversário são os teus 20 anos, número redondo, bonito, de afirmação da
maioridade. É o teu aniversário mas… é meu também e da tua mãe, por tu seres a
maior, e melhor obra que fiz com a Cristina até, 9 anos depois, quando nasce a
tua irmã. Assim que respiraste pela primeira vez, deixei de viver apenas neste
corpo de metro e oitenta, pois passei também a bater no teu coração, como bato
no da tu irmã, porque vocês são, para além do meu maior orgulho, a afirmação
derradeira da vida sobre a finitude que afronta cada um dos mortais.
2)
Passa tudo muito depressa, Leonor. Ouve aquilo que te digo. Vive intensamente,
aproveita e saboreia cada minuto porque daqui a amanhã, serás tu a sentir
aquilo que eu sinto. Ainda ontem vivia na Beirã…
Pertencendo
nós a uma família matriarcal (e não precisas que te faça um desenho para que
percebas aquilo que te quero dizer), tenho que te confessar que lamento que não
estejamos tão próximos quanto eu gostaria. Certamente me dirás que assim é,
porque eu também vivo a minha vida, tomo as minhas opções. Até compreendo, mas
permite que te diga que a vida de cada um é inalienável, e deve ser vivida,
embora nunca duvides do meu Amor por ti, e que por ti faria tudo sem
pestanejar, numa fração de segundos.
Tenho
saudades dos tempos em que passávamos os dois, os fins de semana em que a mãe
trabalhava, juntos, em casa, em Marvão, a passear. Tenho saudades dos milhares
de fotos e vídeos que te fiz, que perdi quando se perdeu o disco rígido que
ainda tenho esperança de conseguir recuperar, por ter lá um repositório imenso
de uma década fundamental da minha vida.
Tenho
pena de não conversarmos mais, de não estarmos mais próximos. Sei perfeitamente
que a ligação que tu, e a tua irmã, têm com a tua mãe, para além de ser mais
forte e mais antiga (convém não esquecer que foram geradas, e saíram de dentro
dela!), eu também cá estou, com todos os meus defeitos, tontices, imperfeições,
parvoíces. Eu… sendo eu.
Há
já muito que não te escrevia nos anos, como tinha o hábito de te fazer antes.
Este blogue é o meu repositório, o meu espaço virtual para viver, e desta vez
senti um apelo. Sabes que ligo às redes sociais e me importo com o blogger e
com o facebook. Não sou do Instagram citadino e urbano, como tu. Gosto de
passar por lá para descarregar umas fotos tuas sem fazer muitas ondas, que depois
meto no telemóvel como capa de fundo (uma para ti, outra para tua irmã). Às
vezes penso que gostaria que fizesses aqueles testemunhos de agradecimento, e
amor lamechas como alguns, muitos filhos fazem aos pais, mesmo que sejam da
boca para fora, mas eu sei que esses… não são para mim. Há que aceitar. Coisas piores
há.
Tenho
o maior orgulho em ti. Orgulho que sempre tive por tu seres o produto final do
amor de duas pessoas que sempre se quiseram muito (já desde 1986; um com 13,
outro com 11; há 35 anos, e sempre se quiseram nesta vida). Agradeço sempre a
Deus que sejas inteligente, trabalhadora, exemplar aluna, doce filha, grande e
sincera amiga, boa companhia, consciente cidadã, e muito bonita (mais ainda que
a tua mãe!), agora magrinha, como eu te pedi sempre que tivesses cuidado.
Sonho
muito que sejas aquilo que queres ser, que consigas os teus objetivos
académicos e profissionais, que fiques com o Luís e consigam ser felizes os
dois, que queiras ter, e tenhas filhos, meus netos.
Nunca te esqueças que estaremos sempre aqui por ti, e que a ti, com Deus nos faz a nós, perdoaremos e amaremos sempre tudo.
Muitos
parabéns, Leonorzinha. Sê sempre feliz!