quarta-feira, 15 de julho de 2015

Las aventuras de El Cantinflas loco*, traidor en el dragón


*(por querer mas dinero en el final de contrato)




Bem sei que o futebol é um negócio.

Posso ser lírico e naif mas custa-me que os futebolistas de hoje em dia, mais do que nunca antes, metam o dinheiro à sua frente mais que a bola, os clubes que representaram ou a paixão das massas associativas que os idolatraram. Sei que a vida é mesmo assim, que o mundo é cão e está moldado para ser desta forma. Mas quando é para nós, dói. E penso que a amolgadela moral na alma benfiquista foi o principal motivo que instigou o velho sabido Pinto da Costa a largar 2 milhões de euros por 8 temporadas(! Será que ainda lá chega?) a um gajo que nasceu há já 31 anos, no mesmo dia que eu, apenas 11 depois.

"Epá prontes... esta gaje nunca sa cala! É-me cá um refundido"

Meu caro Maxi, digo-te mesmo: o teu querer e a tua raça com a nossa camisola vestida foram sempre o que mais enalteci em ti. O acreditar, muito mais que as qualidades futebolísticas que bem sabemos que nunca transbordaram, foi sempre o teu grande trunfo.


Agora o lado direito ficará muito mais bem entregue ao nosso Sílvio ou a qualquer outro miúdo das escolas, português (nisto aqui sou muito chauvinista e à exceção de um ou outro grande nome, acho sempre que o que é nacional tem de ter o bom que nos faz falta), que terá com certeza todo o apoio no mister Rui Vitória.

Este campeonato parece vir a ter muitas coisas engraçadas para seguir: se o nosso treinador consegue mesmo afirmar a equipa na senda do tão esperado TRI e catapultar as novas gerações em vez de as vender por muito, mas que poderia ser muito mais daqui a uns anos; o Jasus no seu Seporten (nunca me enganaste, cabrão!) e se aquilo rebenta mesmo de vez; se um campeão de tudo consegue mesmo fazer mais que vender camisolas em catadupa e defender melhor os postes que o grande Helton (sempre o disse, sempre o achei); e o matraquilho do Cantinflas de aventuras no dragão.


O meu Benfica, sempre sensato, comedido, a conservar o que é nosso e bom, parece-me que está a trilhar um caminho nada despesista e que pode ser auspicioso.

E isto nunca mais começa…

PS: Uruguaio: traidor, vendido, aleivosa! Nunca mais faço festas de anos contigo! :P “En el culo!”

faleceste...



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