Esta
cartinha te escrevo,
E por
aqui quero começar,
A mim
nunca me enganaste,
E isso to
vou bem provar.
Os
jogadores gostam de ti,
De ti
dizem sempre o melhor,
Mas a
mim nunca me convenceste,
Que eras
um bom treinador.
Ganhaste
coisas, é certo,
Ganhaste
taças e foste duas vezes campeão,
Mas
ficaste muito aquém,
Na
Europa e na minha consideração.
Fostes a
finais e chegaste lá,
Quiseste
ir até ao fim,
Mas como
diz o Danoninho,
Faltou-te
sempre um bocadinho assim.
Não
sabes estar, não sabes falar,
Abres a
boca sem razão,
Largas
asneiras atrás de asneiras,
Agora
tens à perna mais um gozão.
Meus
amigos todos sabem,
Que
nunca gostei de ti,
Ouve
alturas em que te tolerei,
E até
desculpas te pedi.
Mas lá
no fundo, no fundo,
Eu
queria era outra solução,
Um
mister que metesse a jogar, que mexesse,
Que
fizesse a malta vibrar com a sua mão.
A
desculpa foi a que o contrato,
Estava
prestes a chegar ao fim,
Mas eu
sei que querias era ir para a tua casa,
Dizer ao
Suportin que sim.
Meteste
o Mendes ao barulho,
Esse
mágico que está farto de faturar,
Rendeste-te
ao Bruninho,
Estavas
deserto de ali casar.
Eu sei
que a bola é isto,
Um
negócio e a malta quer é ganhar o milhão,
Mas tu
juntaste o útil ao agradável
Diz que
foste para o clube do teu coração. (e eu que ainda pensei que era o meu).
Mas um
profissional tem de ter valores,
E eu
jamais treinaria um clube rival.
Um homem
tem de ter espinha dorsal,
Senão é
um pesetero, um animal.
Posso
ser naif e ingénuo,
Posso ver
o mundo de uma forma infantil,
Mas eu
tenho valores,
E não me
vendo por notas de mil.
Foste um
porco para o Marquinho,
Deitaste-te
na cama ainda quente de um homem que ganhou a taça,
Foste um
baixo, um medíocre,
Foste
como és: mau como a putaça!
O que me
custa é que lagartos,
Como o
Sabi, meu irmão,
Se
tenham rendido a ti,
Como se
fosses uma salvação.
Não têm
pingo de vergonha,
E disso
não era capaz de fazer igual,
Tinha de
dar um período de nojo,
De
analisar bem o bornal.
O meu
Vieira provou o eu que achava dele,
Que é
uma verdadeira benção,
Que tem
princípios, que tem estratégia,
Que sabe
contornar os problemas e arranjar solução.
Agora,
eu acredito no Rui Vitória,
Acho que
é uma natural sucessão,
Já
andava debaixo de olho no Guimarães,
E vai
dar uma boa continuação.
Acredito
que meta os miúdos a jogar,
Que mexa
no plantel e na equipa,
Que nos
devolva a alegria de vibrar com o jogo,
Que
devolva alma ao Benfica.
Não sei
que raio vocês arranjaram,
Que de
batidos passaram a esbanjilhões,
Compram jogadores
de topo ao minuto,
Que só
fazem loucas contratações.
Sei que
o dinheiro é mafiado e vem de Angola,
Que tudo
aquilo é muito escuro,
Oxalá
rebente de vez com a casa,
Que deem
o estouro no futuro.
Até pode
ser que compremos a barraca,
Que fica
na segunda circular,
E a
mantenham tal e qual como está, (cor e tudo)
Só para
a malta ir lá mijar. (em dia de dérbi)
Eu estou
como sou,
Por
natureza, pessimista,
Mas como
só podem jogar 11,
Sei que
temos à altura na lista.
Espero
que entremos serenos,
Com
calma e estofo de campeão,
Que
consigamos provar,
Que
temos bagagem para a situação.
Agora
podes ter certeza,
Que se
conseguirmos ganhar,
Para mim
é uma honra tão grande,
Que eu
nem consigo imaginar.
Agora se
perdermos,
Depende
da coisa e de como corre a situação,
Mas
apanho uma caganeira e de certeza
Me
tranco na arrecadação.
Tu és
puta e conheces bem os nossos,
Estás
cheio de seres uma superstar,
Só
desejo que acabes da pior forma,
E te
consigamos enrolar.
Recordo-te:
“só podem jogar 11!”,
E tenho
muita fé nos meus,
Que a
sorte nos proteja e o Jorge de Sousa,
Não se
espalhe, por Deus!
Se tudo
correr como espero,
Até faço
uma caravana,
Enfiado
no bólide do meu vizinho Voltinhas,
Curtir
bem à fartazana!
Vi a
reportagem na Sic,
Que
mostrou onde nasceste tão pobrezinho,
Que com
a bola fizeste um império,
Onde te
enches de dinheirinho.
Mas és
uma cabra safada,
Um
burro, um calão que só quer dinheiro,
Ou muito
eu me engano ou,
Com essa
voragem ainda acabas tripeiro.
Fazes
uma história linda,
De cú
grande e carreira sem igual,
Deixas
os lagartos de rabo à banda,
A
tremerem com o hemorroidal.
Podes
ter a certeza que por ti,
Não
tenho nenhuma consideração,
Te
considero um bluff,
Tal e qual a tua dentição.
Ganhaste
coisas é certo,
Mas
poderias ter ganho muito mais,
Se não
tivesses sido burro (de não mexer na equipa)
Não tinhas
perdido um campeonato nos minutos finais.
A sorte
e o futuro estão lançados,
Havemos
de estar cá para ver,
Como
termina esta história,
E como
tudo vai suceder.
Nós
estamos serenos,
E a
comprar com contenção,
A
planear o futuro,
Com
inteligência e meditação.
Eu sei
que neste ano,
Vai ser
muito difícil ser campeão,
Que há
que assentar arraias,
Medir a
casa, ao plantel tirar a pulsação.
Mas nós
temos calma,
O futuro
há que equacionar,
E temos
a certeza,
Que um de
vós dois vai rebentar.
O velho
não quer quinar,
Sem o
Porto triunfar no campeonato,
Farta-se
de gastar, esturra tudo,
Veremos
como corre o desiderato.
Nós
estagiamos, pensamos, planeamos, reorganizamos,
Damos
par e passo com certeza,
Veremos
como os outros se destroem,
Aí que vai
ser uma beleza!
Vou com
calma e contenção,
Ver para
os braços do meu sogro.
A ver se
a coisa corre bem,
E conseguimos
mais este logro.
Uma
vitória vai saber tão bem,
como se
fosse campeão,
E
esventrasse logo na abertura,
O
malvado lagartão.
Vai de
retro!
Belzebu!
1 comentário:
Não gosto do Jorge Jesus, mas ainda gostei menos da maneira que o meu clube arranjou para o contratar.É malcriado e arrogante, bronco e muitas vezes inconveniente.
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