Ainda me causa alguma estranheza
ver o comentador dos “palhaços” mais seguido, ascender, beneficiado pela sua massiva
exposição mediática ao longo dos anos, a ser eleito o primeiro deles todos, a
verdadeira estrela desta companhia circense chamada “PORTUGAL”.
Quando chama de “otimista crónico
irritante” ao, quer ele queira, quer não; chefe de governo e induz o líder da
oposição que ainda não aceitou a, para ele, intriga palaciana eleitoral que o
desmontou do cavalo, a auto denominar-se de “irritante realista”, penso eu de
que… extravasa as suas competências.
Vejo os noticiários e estou
sempre à espera que enquanto esteja a desempenhar uma das suas funções de mais
alto magistrado da nação, seja interrompido por uma Judite de Sousa histrónica.
Se esta “coisa” cheia de séculos
de história chamada Portugal, que já dividiu o mundo ao meio com os espanhóis e
vive agora da ajuda externa; que já viveu cenas incríveis de usura, ganância,
despesismo, e excentricidades; vive agora também uma cena, chamemos-lhe assim
como se isto fosse um teatro, bastante engraçada.
Todos os dias ligo o rádio que me
acompanha sempre ao longo do dia, não para ir ouvindo e construindo a banda
sonora da minha vida, mas sim para saber se “isto” chamado país continua.
Qualquer dia…
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