Que noite de gala!!! Que ORGULHO no meu CLUBE, nos meus jogadores, no
meu treinador!!!!!!
Nesta noite, Drocas MUITO FELIZ!!!
Vamos começar pelo princípio, que
é sempre o mais acertado: vínhamos de uma 1ª mão em Lisboa, onde não tínhamos
conseguido mais que um empate a 1 bola, o que nos obrigava a marcar na Grécia.
Fomos com força, e muita vontade, mas… aquela brincadeira lá na terra dos
filósofos… estava da puta que o pariu!!! Ainda
há gajos que dizem que o público não ajuda?VALHA-MA DEUS!!!!!!
Aquela cena era de meter medo ao
susto!!!! Podiam não ser 60.000 como nós costumamos ter cá, na catedral da luz,
mas faziam um barulho… ensurdecedor!! E eu só pensava cá para comigo: mas estes
gajos também foram ajudados pela Troika, comágente?!?!? A la madre que los
parió!
Que entrada em campo dos gajinhos
aqueles, que sufoco, que aperto mitral! Até me faltou o ar!!!!
Eu olhava para o ecrã (graças a
Deus, não sei como, isto deu num canal aberto), e só pensava: quando é que será
que o vamos mamar?
E mamámos. Um golo de caca, super
consentido. Se já tínhamos uma corda no pescoço, deram então, um nó daqueles de
enforcado.
“Já foste!”, pensei baixinho…
E andava ali, entre a casa de
banho, e a cozinha, e o jantar e lavar os dentes e… GOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!! De quem?!?!?
Olha, do nosso capitão cavalão Jardel, que veio como patinho feio, e foi ensinado
por um outro patinho feio (o nosso careca cabeça de p….), que chegou a ser
assobiado pela nossa Luz, e hoje é o CAPITÃO!!!! Indiscutível!!! Há herói!!!!
Imperial a saltar, e a cabecear!
De raiva, de garra, de atitude, este
foi o grito do Ipiranga que fez acordar o BENFICA, que fez 30 minutos… à Benfica
que os deixou de boca ao lado!
Ainda estavam meio atordoados, e
já o meu marrafinha favorito (ganhou 13 em 15 duelos), inventou um lance que
obrigou o grandalhão guarda-redes a fazer-lhe um penálty claríssimo, que não
deixou qualquer tipo de dúvida. Para marcar? O meu Sálviozinho, o meu amor,
sempre tão lesionado, tão magoado, mas tão bom e tão seguro. Bola batida de
forma exemplar. Sem hipótese. Vai buscar, Tibi!
O meu marrafinha estava
endiabrado, e com uma vontade de fazer estragos que voltou a materializar
minutos depois, quando centrou do lado esquerdo para o Pizzi bater (aquilo é
passar para as malhas!! Nem sequer é rematar!!!) para golo num lance absolutamente
genial, que deixou o comentador Nani, o menino bonito do Szeborten (até esse!!!!),
todo babado.
Ao intervalo já ganhávamos por 3
a 1. Para quem entrou como se fosse condenado… estava melhor do que a gente
poderia imaginar!
Mas não foi tudo!!!! Mal começou
a segunda parte o Varela fez um favor à malta e agarrou o Jardel na pequena
área, o que só se tem de agradecer, não é verdade? E como quem sabe, sabe, o
menino argentino foi chamado de novo para fazer aquilo que tão bem sabe: GGOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
Agora, uma série de perguntas/respostas
para os espertos:
Ainda
acham que não temos equipa?
Mas
será que alguém ainda duvida das opções do treinador? (Na falta do malogrado Jonas, sem ter Castillo, e sem ter optado por
levar o Ferreyra, Seferovic encheu o campo mesmo sem marcar (magistral
movimentação no belo 3º golo, em que levou 3 defesas consigo)!
3
Sabem
bem o que são 43 milhões euros que assim chegam para atestar os cofres da Luz?
Quem
é que tem dúvidas que desta feliz operação, vão surgir reforços para posições
fulcrais, menos bem recheadas?
Meus amigos, este PAOK eliminou o
Basileia, que nos humilhou no ano passado (5 a 0 em casa; 2 a 0 na Luz), com um
resultado em que lhes espetou 5 a 1; e o Spartak Moscovo, com um resultado
total de 3-2, para atingir esta fase.
Voltando ao que importa, e
ficará, para mim, para a história, como os 7 que mamámos em Vigo, a reviravolta helénica que é digna de uma nova
aventura do Astérix!
ESTA NOITE; FOI UMA NOITE MEMORÀVEL; DE MUITA GLÓRIA!
Homenagens,
cá para o vosso Tio Sabi, é para serem feitas em vida, quando o homenageado
ainda se encontra entre nós. Póstumas, depois de um gajo ter batido asa, é
quase como tocar os sinos a rebate para que acudam, depois de o fogo ter
devastado tudo.
Por
haver mais gente a pensar como eu, é que esta grandiosa corrida de toiros no
dia 14 de Agosto, na Praça de Santo António das Areias, promovida pelo agente
Nuno Narciso, registou aquela que foi segundo o speaker de serviço, o Homem
destas lides, o jornalista Hugo Teixeira, uma das maiores afluências de que há
memória.
Mais
que merecida, digo, eu. Os touros, as touradas e a forcadagem, acabaram por ser
o trampolim para o Fernando se afirmar e mostrar ao mundo, aquilo que
verdadeiramente é: um ser humano bom, com tudo o que isso quer dizer. E é assim,
não por que tenha sido, ou assumido uma posição qualquer de destaque, seja onde
for, mas porque é genuinamente bom, com toda a carga positiva que isso trás
atrás.
Conheço-o
há tantos anos, quantos me lembro de mim. Acho que desde sempre.
O
Fernando, quando éramos mais putos (embora me leve uns 7 ou 8 anos, creio eu, capazes
de fazer dele um Homem, quando eu não passava de um puto charila), era assim um
grandalhão, um calmeirão cá de Santo António. Mas tinha tanto de grande, quanto
de bom. Nunca fez, nem nunca o vi querer mal a ninguém.
Para
explicar tudo a quem possa não saber nada disto, ou para recordar a quem já
sabe, a história do Fernando com as vacas, para mim, começou bem lá atrás. Quem
conta um conto, acrescenta, ou retira um ponto, de acordo com a visão que tenha
das coisas, e é importante que eu aqui, na minha tabanca internáutica, confesse
que relato sempre as cenas à minha maneira.
O
Fernando, de grande, gostando de festas e bichezas, dedicou-se às touradas à
vara larga. Bem, o mano aquele, deve ter pegado umas centenas largas de cornos!
Não deveria de haver seguramente, nos seus tempos áureos, festas e romarias com
garraiadas nas redondezas onde o homem não estivesse presente. Diz que o seu
pai também era assim. Disto já não me lembro bem, porque me recordo do senhor assim
doente… quase invisual por causa dos diabetes.
O
Fernando era tão superstar que o Grupo de Forcados Amadores de Portalegre, o
perfilhou. Isto já não sei bem se foi por iniciativa deles, ou do Fernando, ou
de alguém que serviu de mediador. Mas a verdade é que pelo amor à camisola,
subiu à 1º divisão e andou por lá imenso tempo, que deixou não sei bem, se por
motivos de saúde ou outros.
A
verdade é que o Fernando tem passado menos bem nos últimos anos, muito devido à
forma como a diabetes o tem atacado, e afetado a sua capacidade de visão. A
diabetes que parece que é banal e trivial, é uma doença verdadeiramente
terrível, e, como tem assolado diversas pessoas da minha família que me são
muito próximas, queridas, e que amo muito, sei do que falo. Das doenças que não
são ruins ao ponto de nos tirarem o bem mais precioso que é a vida, é das
piores. Diz a net que a Diabetes é uma doença crónica, onde a quantidade de glicose
no sangue é muito elevada porque o pâncreas não produz qualquer insulina ou não
produz insulina suficiente, para ajudar a glicose a entrar nas células do corpo
- ou a insulina que é produzida não funciona adequadamente (conhecido como
resistência à insulina), a filha da puta!, mas a diabetes, e atenção
que há muitos tipos de!, é verdadeiramente limitadora e terrível: tudo o que se
come, o que não se come; o que se bebe; ou inclusive, tudo o que se pensa,
influi nos níveis e pode influenciar o ecossistema que é o nosso organismo. Os
diabetes, como o povo tradicionalmente se refere a ela, ou eles, afetam… tudo!
Pés, pernas e outras partes do corpo que tantas vezes são amputadas devido a
degradações provocadas por esta doença, e a visão também, são dos seus alvos
preferenciais. Ao Fernando, caiu-lhe esta rifa de desgraça, que ele não
merecia, de todo.
Olé torero!
Esta
tourada de homenagem foi uma ideia grandiosa pois, que faz sempre todo o
sentido. Se há um homem que se dedicou afincadamente a uma atividade, não há
coisa mais bonita que os seus colegas o homenagearem, juntando-se para lhe
prestar tributo. Fiquei foi sem saber bem se aqueles 20 euros que se pagaram
por poder entrar, reverteram de alguma forma para o homenageado, porque faria
todo o sentido que assim fosse.
-
“És parvo?!?!?!? Tu sabes o dinheirão que custa fazer uma cena destas?!?!? Só
em cavaleiros, touros e…”, diziam-me.
-
“Epá, eu sei, mas faria todo o sentido, não achas? Não digo que seja todo, mas
uma percentagem, um pouco que ajudasse a melhorar a situação económica do Homem
que esteve na base tudo isto… faria todo o sentido. Pelo menos cá pró dROCAS…
Não
deve tomar banho em dinheiro como o tipo Patinhas, e… era merecido! “
A
tourada esteve impecável, foi muito bonita, animada e teve de tudo, para um
leigo na matéria. Não percebo muito mas curto imenso ver aquilo tudo, devo
confessar, e acho belo o bailado dos cavalos à frente do bízaro, toda a
performance dos cavaleiros enfiados em fatos todos floreados e rococó; bem como
as grandes demonstrações de bravura dos forcados, que se agigantam por vezes de
corpos tão franzinos para dominarem a massa bruta preta.
Grande Bonacho, a brilhar a cada toque! Até dava vontade de ficar a ouvir os seus repenicados
Todos
os grupos foram dedicar pegas ao Fernando, e tão feliz que ele deve ter ficado.
Tão reconhecido, tão amado, como quando deu a volta à praça, aos ombros dos
seus colegas e amigos. Que merecido foi.
Naquela
noite, o que causou algum transtorno e celeuma, foi a procissão das velas que
antecedeu o espetáculo taurino. Pois… leram bem. Mas ainda assim, vou repetir: a
procissão das velas que antecedeu o espetáculo taurino. Esse foi um… pormenor
(se é que se pode chamar assim ao que ali se passou) que foi menos feliz. Na
verdade, não percebi.
Atenção
que eu sou cristão, mas sou um cristão-novo, como já tive oportunidade de
explicar aqui no blogue, e não me vou repetir para não cair no erro de me
tornar pesado. Sou cristão mas… ia dizer, cada macaco no seu galho, o que não
fica nada bem porque o assunto é sério, mas vocês já perceberam a ideia. Eu sei
que o pessoal das touradas é todo super-religioso, cheios de capelinhas,
santuários, rezas e superstições, o que não é, de todo, de estranhar, porque
quando um gajo tem de entrar na arena com os tintins bem apertadinhos em
maillots coloridos, e vê chifres movidos por comboios de força e carne a
fazerem razias aos ditos cujos, tem que se agarrar a qualquer coisa, não é?!?!?
Um homem não é de ferro. Aqui, antes fosse!
Dizia
eu que, de modo politicamente correto, cada o seu a seu dono. Ali, acho que o
processo religioso não era oportuno, e a forma como tudo decorreu, só veio
reforçar esse sentir.
A
noite começou como se fosse uma procissão das velinhas, qual mini-Fátima em
plena praça de touros de Santo António das Areias, com as bancadas adornadas
pelas luzes acesas, e… pelos flashes dos telemóveis, que a tecnologia é muito
boa quando conseguimos colocá-la ao nosso serviço. A música era… a certa, como
se pode comprovar pelos vídeos, mas com tempos que… deixaram muito a desejar. É
que em vez de terminar quando deveria, seguia em repeat por tempo
indeterminado, dando a sensação que estava ao desgoverno. Um pouco como o
sistema sonoro que não conseguiu fazer chegar às bancadas, as orações e as
palavras do nosso Padre Marcelino.
Ora
eu acredito que este Padre Marcelino foi uma figura fantástica que nos caiu
aqui em Marvão, cujo dinamismo e espírito muito têm dinamizado o nosso tecido
religioso. A ideia, caso foi sua, ou tivesse ela sido de quem fosse, seria
certamente a melhor. Mas… infelizmente, não passou disso. O que foi pena e algo
confrangedor, foi ver tudo aquilo. Não sei qual o intuito, mas sinceramente
preferia que não tivesse acontecido. Quando mais não fosse, porque aquele
espaço é onde se maltratam animais, e… parece-me a mim, que perante Cristo,
todos os animais têm a sua dignidade, que deve ser respeitada. Por mais bruto e
selvagem que se seja, não deve ser nada agradável ser espetado com farpas nas
costas que devem doer como o raio. Se eles os do PAN e os ativistas
anti-touradas tivessem sabido disto, deveria de ser lindo, deveria…
Embora
ache, mas isso sou eu a achar, não liguem! que as pessoas que na sua liberdade
optaram por não acreditar em acreditar, não têm legitimidade para criticar o
que ali aconteceu. Não é do seu ramo, não é da sua índole, não é do seu foro, e
assim, acho que devem “viver, e deixar viver”, dando margem à tolerância
intelectual. Para mim, é assim.
Do
Fernando não quero terminar sem contar duas histórias fantásticas, pelo menos
para mim, que tenho e guardo com carinho dele:
1
– Certa vez, estava eu a viver a minha adolescência pós-casamento prematuro aos
24, surgiu a oportunidade, ou o convite para ir à célebre “Ruta de las Cañas”,
a Valência de Alcântara”, Espanha. Se bem me recordo, creio que o meu amigo
António Garraio, um dos portugueses mais espanhóis que conheço, esteve envolvido
no processo, que consistia num rally das tascas muito popular naquela
localidade extremenha. Tudo consistia em visitar os diversos estabelecimentos
da terra, num percurso pré-definido, provar e avaliar a qualidade da imperial
servida (a tal caña), bem como o petisco que era servido de acompanhamento que,
nesse país, nisto, muito mais desenvolvido que o nosso, nunca se serve um copo
sem que se tenha o cuidado de meter um petisco, para “matar o bicho”, e “fazer
a cama”. Pagava-se um x à cabeça, e depois era bar aberto em qualquer um. Até
derreter!
Essa
“Ruta de las Cañas”, muito popular entre uma certa juventude do sítio, situada entre
os 25 e os 35, que habitualmente estudava nas universidades de fora, era um
espaço fantástico para se fazerem amizades, e tantos que eu lá fiz que nunca
mais me lembrei deles, assim que me passou,
Ora
a mim, creio que muito pela posição de relevo que eu detinha aqui na
vice-presidência da Câmara, deram-me logo o papel de júri. Ou seja, eu era um dos
6, 7, ou 10, já não me alembra bem, que deveriam votar, escrevendo a giz, numa tábua
que me tinham entregue, a classificação do espaço visitado, atendendo a todos
os itens a avaliar, que iam desde a frescura do néctar, à higiene, simpatia do
pessoal, e qualidade do petisco, entre outros. Ora, se isto foi bem à primeira,
à segunda, ou até mesmo à terceira, a partir dali resvalou de tal forma que eu
tive de tomar a decisão de me libertar dessa responsabilidade, e decidido fazer
a “Ruta Freeestyle”, ou estilo Kamikase, mandando logo a tábua pontual às
urtigas! Dali para a frente, foi só curtir! E há imagens que ficaram gravadas
na minha memória, entre muito boa disposição e gargalhada: a de quando elegeram
uma jovem para ser a santinha/rainha do evento, por ser a mais bebida, que
entrou com um véu santificado na cabeça no bar do “El Clavo”, num andor levada
por 6 colegas escolhidos aleatoriamente, estando ela completamente fora; das
imperiais que jorravam das bocas nesse último bar, em série, em filas, ao ponto
de encherem o balcão, bem como da forma como se esfumaram naquelas muito mais
que 100 bocas; e da prestação única do Fernando Andrade!
Sabendo
ele de afición que se vive por aquelas bandas, e sendo ele um Homem dos Touros,
levou uma capa de toureio que desfraldou na Plaza del Município, enquanto fazia
golpes de toureio, como se estivesse a hipnotizar um bicharro de mais de 600
quilos fictício, de forma que ia levando à loucura em olés gritados a plenos pulmões,
as muitas passarinhas loucas de desejo que ali se encontravam. Fiquei com a
sensação que caso ele quisesse, e tivesse vagar, poderia ter ido com elas todas
para a cama naquela noite, sozinhas, ou mesmo em grupo, que estavam tão
derretidas que estavam capazes de aguentar tudo. O Fernando, fazia a cena dele,
brincar com a capa, e ria-se. Nós, galifões, queríamos ficar bem vistos por
sermos amigos dele, claro!
2.
A outra memória que guardo, também foi desse género, dos momentos altos da
minha loucura teenager tardia que, graças a Deus, me passou de um momento para
outro, ou melhor, de uma noite para a outra, no fim 30 de Julho de 2011. Para
festejar quando ganhei a vice-presidência da câmara, em 2009, decidi dar para
os meus 10 ou 12 amigos mais chegados, um petisco de camarão cozido, frito, e
grelhado; no snack-bar “O Adro”, do nosso saudoso amigo Sérgio Bernardo. A “Real
Tertúlia do Camarão de Marvão”, assim e ali fundada, durou diversos anos, a
reunir uma vez por mês, sempre às quintas-feiras, que era um dia que ninguém
desconfiava. Acabou quando eu quase acabei, e desde 2011, nunca mais se fez
nada, mas houve alturas, em que o puto meu irmão Miguel Sobreiro, fundou uma
sucursal no Algarve, que chegou a reunir, lá e cá. Nessas alturas, sede era
coisa que não convinha passar, e a edição de cá de Marvão, depois de um
magnífico almoço no “Bar da Olga” do Prado, e de uma visita ao Castelo para os
algarvios saberem que isto do PORTUGALO é muito mais que praias, fomos todos
cair numa tourada que houve na Praça de Santo António das Areias. Medo!
Ali,
embuído do espírito Tertuliano, cheio de orgulho e alegria, o dROCAS Sabis
agigantou-se: quis pegar um touro! Bem… eles dizem que era uma vaquinha… ou
melhor, um bezerro. L
Mas
então, se assim era, pergunto eu, porque motivo fugiam dele?!?!? AHAHAHA….
Bom,
até posso conceder que não era muito grande mas o cabrão, era esguio e marrava
torto que se fartava.
Eu
encaminhei-me para ele, e disse: “ EH! Eh! TOURO LIND… OU BEZERRO LINDO, OU LÁ AQUILO
QUE TU ÉS: MARRA AQUI NO SABI!!! (baixinho: devagarinho para não magoar… L )
O
Andrade esteve sempre atrás de mim, a dar-me força: vai lá Fabiano! Não tenhas
medo que eu estou aqui!
A
pena de naquela altura ainda não haverem smartphones, e ninguém se ter dignado
a filmar… Teria sido lindo! Bom, a verdade é que depois de me ter enchido de
coragem, de o ter agarrado À PRIMEIRA!!!, e o ter bem seguro, tive de o largar
bem, não é?
Agarrado
aos cornos, a querer-me deslargar, a precisar de ajudas… e só me lembro do
malino do Andrade, nas minhas costas, dizer para os outros que lá estavam:
deixem-no aí! Ele que se desenrasque sozinho!, enquanto se ria…
AHAHAHAHAHAH!
Muito bom!!!!!
Pois
nesta noite de 14 de Agosto, ao terminar, houve tempo para uma massa frita para
os miúdos e… para ir ver dançar flamenco!
Junto
ao cruzamento, montaram a barraca da Câmara, para uns jovens não sei “dáonde”
virem fazer uma demonstração de flamenco.
“Fiasco!”,
diria eu à cabeça, pensando que depois da tourada, a malta quer é ir para casa,
apesar de no dia a seguir ser feriado, e está-se pouco a marimbar para as danças.
Maluco!,
e nada mais errado!
Mais uma aprendizagem
nova de eventos culturais:
desde que esteja bom tempo, ou abrigado; se conseguires arranjar um espetáculo
complementar relacionado com aquele que as pessoas se deslocaram a ver, por
exemplo: toiros-flamenco, e houver cerveja fresca/imperial, será um sucesso.
Uns bacanos a bailhar lá ao fundo, e muitas fresquinhas, era o que estáva a dar-
Pois
meu Andrade, este texto vai por ti, meu velho! Se alguém a fizer chegar até ti,
e a conseguires ler ou te chegar aos ouvidos, eu agradeço!
Do
teu amigo “Óóóóó-lha o Migjigy” (como ele me chamava. Abreviatura de Mick
Jagger?!?!?!?!?), o irmão do “Pronto a Vestir” (a alcunha do meu mano Miguel).
E
os Colchoneros, leia—se Atlético de Madrid, para quem não está muito por dentro
do linguajar futebolês, limparam ontem mesmo a Supertaça europeia ao
todo—poderoso Real Madrid, na Estónia, por 4 a 2 no prolongamento, depois de
terem ficado empatados no tempo regulamentar.Nesses 90', conseguiram dar a volta à desvantagem, de depois de terem
marcado primeiro, logo ao abrir do jogo, pelo assombroso Diego Costa; foram surpreendidos por dois do Real (um de Benzema de cabeça, e um de penálty, por mão na bola.)
Que
grande joga! E eu só soube que dava mesmo em cima da hora! É que está cena é
mesmo O JOGO, a nata da nata! Juntam—se os vencedores da Champions, e os da
Liga Europa à cabeçada, e dali, sai la créme de la créme!
És o MAIOR!
Ouve lá... Mas a taça não era de...
Vence
assim a dupla de treinadores mais estilosa do planeta, que merecem tudo só pela
pinta que têm: Diego Simeone como se fosse um capo da máfia siciliana, sempre
trajado num negro impecável; e o seu adjunto, com o habitual cabelo como se
tivesse sido lavado num óleo já usado para fritar milhares de batatas.
Também
fiquei satisfeito por não terem vencido os mais fortes, algo que defendo
sempre, como máxima de vida, à exceção de quando entra o meu Benfica. Feliz
também por aquele bronco do Lopetegui ter batido c'us cornos (para mim hás—de
ser odioso Porto sempre!), e pelo tio Florentino ter ficado a chorar pelo nosso
CRSETE! ;)
AHAHAHAHAHAH
Curti
bués, curti milhões, e foi mesmo nice!
E
eu ver o meu Benfica assim? Nestes palcos, com estas prestações?