Parece que está a dizer: "Morou?... sacanagem" |
Ou a crónica de dROCAS, o escriba dos Outeiros, sobre este Carnaval de Inverno,
baseada na reportagem especial da SIC, de Cristina Boavida
"CHEGUEI GALERA!!!!! |
Chegou
hoje ao palácio do planalto, na capital Brasília, o capitão da academia
militar, operador de forças especiais, especialista em operações na selva, e em
segurança, que... deixou a tropa, para se converter à política! Em 28 de
Outubro, com 55% dos votos, venceu as eleições do Brasil com mais 10% que o
oponente Haddad, do Partido Trabalhista, e tudo mudou.
Sob
o lema: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", conseguiu
convencer os 210 milhões de brasileiros que os epítetos de machista,
homofóbico, atrasado, fascista, e nacional populista; eram apenas rótulos
depreciativos que o PT lhe queria colar, e não assentavam bem, de todo, a esta
pessoa do povo, de bom coração, que foi vereador no Rio de Janeiro, e chegou a
deputado federal.
"Do
mal, o menos", foi certamente o que pensaram os canarinhos, que optaram
por este mergulho no desconhecido, ainda assim, preferível aos escândalos de
Dilma em Dezembro de 2015, e de Lula da Silva, no processo de corrupção
"Lava Jato" , do PT, que o levou à prisão, quando todas as sondagens
davam vitória do antigo presidente nas eleições .
É
que, quando no ativo, este personagem Bolsonaro, cumpriu 7 mandatos durante 28
anos, e dos 171 projetos que apresentou, apenas 2 foram aprovados!!!
Mas,
mesmo assim, em 2014, foi o deputado eleito com mais votos, quando já dava
sinais da sua irreverência, ao atacar setores limítrofes da sociedade brazuca.
Para
além dos tiros nos pés dos adversários, a 6 de setembro teve mais um empurrão
estratégico durante uma ação em Minas Gerais, quando foi esfaqueado, num
episódio de tal forma bem urdido, que mais parecia encenado. Duas cirurgias
depois, nos 23 dias em que esteve internado, optou por deixar de fazer debates
políticos, facto que por sua vez, até foi explicado pela sua debilidade física.
Assim, fez história ao assentar a campanha nas redes sociais, dando à
manípulação e às "fake news" do seu ídolo Trump, um papel primordial.
Cerebral,
ou com estrategas hábeis do seu lado, decidiu colocar a cereja no cimo do bolo
da sua campanha, quando convidou Sérgio Moro, o juíz responsável pelo processo
Lava Jato, para ministro da justiça. O justiceiro aí, vestiu a camisola, e o
povo aderiu ao seu Salvador.
Ditador
para uns, salvador para outros, "todó mundo" (como eles dizem) se
pergunta: que 4 anos serão estes, sob o Cristo Redentor do Corcovado?
Encabeçando
um governo duro, com 22 ministros onde contam 7 militares e apenas 1 mulher, já
começou a lançar achas para a fogueira interna, ao facilitar o acesso para o
porte de armas, a todos os que têm mais de 21 anos, e não têm antecedentes
criminais.
No
mundo, segue as pisadas do aliado Trump, reconhecendo Jerusalém como capital de
Israel (entregando todo o ouro a esta fação, enquanto horroriza, e espicaça, os
Ultras do Estado Islâmico), deixando a ideia que depois dele, nada será como
dantes. Tal e qual como o outro.
"Ditador para uns, Salvador para outros, que 4 anos serão estes?", é a pergunta que a repórter Cristina Boavida, deixa em suspenso, como que a assinar a sua belíssima reportagem, a que tens acesso, carregando na ligação abaixo. Bom apetite! (é jornalismo de 1ª!)
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