Grupo Carnavalesco "Unidos da Ramila de Cima"
No carro: José Carlos Costa (Raínha)
Bateria (Esq./Dir.): Luís Barradas, Pedro Sobreiro, Vítor Ramos, Bonito Dias, Hernâni Sarnadas (eu bem disse para sairem detrás dos penachos... por causa disso tive de meter duas fotos...), Benvindo Trigueiro.
Bailarinas: Júlia Barradas, Leonor Sobreiro, Ana Teresa Barroqueiro, Cristina Lança, Alice Sobreiro (Foliona-mirím com 1 ano e 1 mês de vida), Maria Dias, Paula Lança, Matilde Costa e Carla Guilhens.
Porta-Estandartes: Filipe e Luís Barradas
Da esquerda para a direita:
Crianças: Matilde Costa, Maria Dias, Leonor Sobreiro, Luís Barradas, Filipe Barradas, Ana Teresa Barroqueiro
Adultos: Zeca (Vendedor de gelados e bolinhas); Carla Guilhens, Paula Lança, Vítor Ramos, Luís Barradas, Bonito Dias, Júlia Barradas (Banhistas à antiga); Benvindo Trigueiro (Vendedor de Óculos), Pedro Sobreiro como Nadador Salvador
A Cristina e o Nani estavam a trabalhar (alguém tem de levar esta merda para a frente...)
A sensação com que fico quando vejo as fotos que nos foram tirando durante este Carnaval é a de que não expressam nem uma ínfima parte daquilo que vivemos tão intensamente durante estes últimos 6 dias. Nas fotos aparecem uns mascarados a sorrir mas para quem lá estava, foi tudo tão mais colorido e diferente que não dá para explicar. Afinal, foi quase uma semana de “prego a fundo”, passada em matinées, desfiles e bailes que “parar” era palavra proibida e havia que dar ao corpo ao manifesto.
Numa apreciação geral, fiquei com a clara impressão que o nível apresentado pelos foliões foi altíssimo. Houve menos grupos a desfilar pela avenida, é certo, mas os carros estavam todos fantásticos, pejados de bonecos giríssimos. Salta à vista que houve preparação, que houve muita dedicação e muitas horas de trabalho. Qualquer um dos carros, e não tenho a mais menor dúvida disto, teria lugar num dos grandes carnavais portugueses. Por aqui brinca-se a sério! Parabéns a todos!
No meu caso, devo dizer que apesar de me considerar um folião por natureza, antes do primeiro Carnaval de Marvão não ligava absolutamente nada à festa. Achava corriqueiro e farsola e custava-me, quando me deslocava a Castelo de Vide para ver os desfiles, porque acabava sempre por me sentir defraudado. O Carnaval para quem vê nunca é tão sedutor. Aqui o caso é claro: ou se está dentro, ou se está fora.
Sendo assim, nada me resta que tirar o chapéu às precursoras do Carnaval de Marvão, o grupo da Ana Sequeira e Companhia, que tiveram um dia a ousadia de pensar que seria possível. Eu, que então era Vereador da Cultura, achei que por diversos motivos, a iniciativa iria ser um logro e recordo-me perfeitamente de como fiquei boquiaberto quando vi o Largo de Santo António completamente repleto de gente. Como quando não os consegues vencer, o melhor é juntares-te a eles, entrei de cabeça no Folião de “armas e bagagens”. “O seu a seu dono”, que é mais do que merecido.
Depois, tive a sorte de me conseguir reunir com um grupo de AMIGOS (os melhores!) absolutamente fantástico que trabalha em equipa e se diverte como um louco nestes dias frenéticos. Só assim seria possível mergulhar de cabeça numa piscina de água gelada quando chovia copiosamente. Tudo pela diversão e pela festa! No final há mãos em carne viva, lábios rebentados, braços esfolados, peitos doridos mas espíritos em alta! Tudo à grande!
E é esta minha FAMÍLIA FOLIONA que durante estes dias se muda sempre de armas e bagagens para a Ramila, para abancar no quartel general do nosso Sargento Ramos (o Folião-Mor) que dá sentido a tudo e faz tudo valer a pena. Eu sei que durante estes dias vai custar a recuperar…mas já estamos todos a pensar como é que vai ser para o ano…
Para finalizar, um agradecimento especial à Margarida por fazer o favor de nos aturar; à Dona Jacinta Lança pela confecção dos fatos carnavalescos da Escola de Samba para as crianças e senhoras (que ficaram de alta categoria); à nossa modista D.ª Graciete; à Rosa que arranjou os cabelos das donzelas; ao nosso motorista Zé Henriques; aos nossos fotógrafos Bananitas (desfiles) e Pedro Jesus (Enterro); e a todos os foliões que ajudaram à festa, sobretudo aos que deram as mãos para o enterro da sardinha. Até para o ano!
Ah! A Alexandra Sequeira, essa grande foliona, meteu no Facebook alguns videos sobre o enterro que ficaram geniais, sobretudo o do Sr. Saúl que apanhou um valente susto e ia caindo para trás. É de partir o côco a rir. Não percam!
Numa apreciação geral, fiquei com a clara impressão que o nível apresentado pelos foliões foi altíssimo. Houve menos grupos a desfilar pela avenida, é certo, mas os carros estavam todos fantásticos, pejados de bonecos giríssimos. Salta à vista que houve preparação, que houve muita dedicação e muitas horas de trabalho. Qualquer um dos carros, e não tenho a mais menor dúvida disto, teria lugar num dos grandes carnavais portugueses. Por aqui brinca-se a sério! Parabéns a todos!
No meu caso, devo dizer que apesar de me considerar um folião por natureza, antes do primeiro Carnaval de Marvão não ligava absolutamente nada à festa. Achava corriqueiro e farsola e custava-me, quando me deslocava a Castelo de Vide para ver os desfiles, porque acabava sempre por me sentir defraudado. O Carnaval para quem vê nunca é tão sedutor. Aqui o caso é claro: ou se está dentro, ou se está fora.
Sendo assim, nada me resta que tirar o chapéu às precursoras do Carnaval de Marvão, o grupo da Ana Sequeira e Companhia, que tiveram um dia a ousadia de pensar que seria possível. Eu, que então era Vereador da Cultura, achei que por diversos motivos, a iniciativa iria ser um logro e recordo-me perfeitamente de como fiquei boquiaberto quando vi o Largo de Santo António completamente repleto de gente. Como quando não os consegues vencer, o melhor é juntares-te a eles, entrei de cabeça no Folião de “armas e bagagens”. “O seu a seu dono”, que é mais do que merecido.
Depois, tive a sorte de me conseguir reunir com um grupo de AMIGOS (os melhores!) absolutamente fantástico que trabalha em equipa e se diverte como um louco nestes dias frenéticos. Só assim seria possível mergulhar de cabeça numa piscina de água gelada quando chovia copiosamente. Tudo pela diversão e pela festa! No final há mãos em carne viva, lábios rebentados, braços esfolados, peitos doridos mas espíritos em alta! Tudo à grande!
E é esta minha FAMÍLIA FOLIONA que durante estes dias se muda sempre de armas e bagagens para a Ramila, para abancar no quartel general do nosso Sargento Ramos (o Folião-Mor) que dá sentido a tudo e faz tudo valer a pena. Eu sei que durante estes dias vai custar a recuperar…mas já estamos todos a pensar como é que vai ser para o ano…
Para finalizar, um agradecimento especial à Margarida por fazer o favor de nos aturar; à Dona Jacinta Lança pela confecção dos fatos carnavalescos da Escola de Samba para as crianças e senhoras (que ficaram de alta categoria); à nossa modista D.ª Graciete; à Rosa que arranjou os cabelos das donzelas; ao nosso motorista Zé Henriques; aos nossos fotógrafos Bananitas (desfiles) e Pedro Jesus (Enterro); e a todos os foliões que ajudaram à festa, sobretudo aos que deram as mãos para o enterro da sardinha. Até para o ano!
Ah! A Alexandra Sequeira, essa grande foliona, meteu no Facebook alguns videos sobre o enterro que ficaram geniais, sobretudo o do Sr. Saúl que apanhou um valente susto e ia caindo para trás. É de partir o côco a rir. Não percam!
-
-
Enterro da Sardinha - Benção ao Sr. Zé Pinadas
-
-
Enterro da Sardinha - Benção ao Sr. Saúl
-
-
-
Enterro da Sardinha - Cerimonial
-
-
-
-
Enterro da Sardinha - Ordinário da Missa
-
-
Caríssimos irmãos e irmãs, que a graça do senhor vos cubra, em nome da tia, da avó, da prima e da sobrinha. Estamos aqui reunidos para, como sabem, enterrarmos o folião que durante estes últimos dias tantas alegrias nos deu. É certo que muitos de nós, pagamos no pêlo (e bem caro!), o preço de tanta folia mas de outra forma não poderia ser. Se não houver quem dê o corpo ao manifesto, quem desafie a chuva e o frio e tudo faça para se divertir e para os outros animar, não haveria Carnaval. Foram dias duros, mas dias de muita alegria e dias que não esqueceremos. Bem haja ao folião por tudo aquilo que nos deu… que não foi pouco.
Num ano tão fustigado,
Pela crise internacional,
A única coisa que se safa,
Ainda vai sendo o Carnaval.
Foi um folião em grande,
Com muitos bailes e discotecas,
Com desfiles e desbundas,
Marchas e cenas tarecas.
No domingo meteu samba,
Com uma escolinha bem animada,
Os Unidos da Ramila,
Puxaram em força pela rapaziada.
Vieram os soldados da Fortuna,
Pra salvar o Carnaval,
Nem sequer faltou o famoso carro,
Com a risca especial.
Do Oeste chegou ,
um Cabaret da coxa muito afamado,
Com meninas charmosas e bonitas,
E também um xerife - rei do gado.
A Malta das amendoeiras,
Armou um grande churrasco,
Não faltou a bela entremeada,
Que até transbordava do tacho.
Com umas minis bem fresquinhas,
E um tinto da região,
Passou-se a tarde em beleza,
Parecia que estávamos no Verão.
Apareceu também um grupo,
Que lembrava o Carlos Castro,
Muitas Barbies e o alguns Kens,
E um ou outro emplastro.
Nos bailes houve enfermeiras,
Mickeys, piratas e sevilhanas,
Gueixas, playboys, palhaços,
Amola-tesouras e outra traquitanas.
Terça-feira trouxe a chuva,
E uns banhistas à antiga,
Que não tiveram medo ao frio,
E se atiraram de barriga (para dentro da piscina)
De Espanha chegou a Feria de Marzo,
Com um cartel deslumbrante,
Não faltaram chicas guapas,
Todas com ar muy elegante.
Houve também jardins floridos,
Super Mários de Motorizada,
Sem-abrigos abrigos a pedinchar,
E muita gente mascarada.
Terminou tudo em beleza,
Em festa no Arenense,
Todo o mundo em folia,
Num arraial mesmo valente.
Viva o Marvão Folião,
Festa da nossa eleição,
Vivida com alegria,
Devoção e dedicação.
Pega-lhe fogo, ó Luís da Funerária!
Num ano tão fustigado,
Pela crise internacional,
A única coisa que se safa,
Ainda vai sendo o Carnaval.
Foi um folião em grande,
Com muitos bailes e discotecas,
Com desfiles e desbundas,
Marchas e cenas tarecas.
No domingo meteu samba,
Com uma escolinha bem animada,
Os Unidos da Ramila,
Puxaram em força pela rapaziada.
Vieram os soldados da Fortuna,
Pra salvar o Carnaval,
Nem sequer faltou o famoso carro,
Com a risca especial.
Do Oeste chegou ,
um Cabaret da coxa muito afamado,
Com meninas charmosas e bonitas,
E também um xerife - rei do gado.
A Malta das amendoeiras,
Armou um grande churrasco,
Não faltou a bela entremeada,
Que até transbordava do tacho.
Com umas minis bem fresquinhas,
E um tinto da região,
Passou-se a tarde em beleza,
Parecia que estávamos no Verão.
Apareceu também um grupo,
Que lembrava o Carlos Castro,
Muitas Barbies e o alguns Kens,
E um ou outro emplastro.
Nos bailes houve enfermeiras,
Mickeys, piratas e sevilhanas,
Gueixas, playboys, palhaços,
Amola-tesouras e outra traquitanas.
Terça-feira trouxe a chuva,
E uns banhistas à antiga,
Que não tiveram medo ao frio,
E se atiraram de barriga (para dentro da piscina)
De Espanha chegou a Feria de Marzo,
Com um cartel deslumbrante,
Não faltaram chicas guapas,
Todas com ar muy elegante.
Houve também jardins floridos,
Super Mários de Motorizada,
Sem-abrigos abrigos a pedinchar,
E muita gente mascarada.
Terminou tudo em beleza,
Em festa no Arenense,
Todo o mundo em folia,
Num arraial mesmo valente.
Viva o Marvão Folião,
Festa da nossa eleição,
Vivida com alegria,
Devoção e dedicação.
Pega-lhe fogo, ó Luís da Funerária!
1 comentário:
Parabéns pela iniciativa e pela coragem de desafiarem o frio e a chuva.
Um abraço
Enviar um comentário