segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Leva-me à tua igreja



Um vídeo brilhante para ilustrar não menos brilhantes e estranhas palavras…

Que amor? Que religião?


A minha amada tem humor,
Ela riu-se no funeral,
Sabia que todos desaprovariam,
Deveria ter começado a adorá-la antes.

Se os céus falassem,
Ela seria a verdadeira porta-voz,
A cada domingo mais sombria,
Veneno fresco a cada semana.

Nascemos doentes, ouve-os dizerem

A minha igreja não oferece absolutos,
Ela diz-me, “Adoração é o quarto”,
O único céu para onde te irei mandar,
É quando estou sozinha contigo.

Nasci doente,
Mas adoro,
Ordena-me para ficar bem,
Amen. Amen. Amen. Amen.

Leva-me à igreja,
Adorar-te-ei como um cão perante o santuário das tuas mentiras,
Confessar-te-ei os meus pecados e afiarás a tua faca,
Oferece-me a minha morte inofensiva,
Bom Deus, deixa-me dar-te a minha vida.

Se sou pagão dos bons tempos,
A minha amada é a luz do sol,
Para manter a deusa a meu lado,
Ela ordena um sacrifício.

Drena todo o mar,
Consegue algum brilho,
Algo carnudo para a longa viagem
Aquele é um belo cavalo,
O que tens no estábulo?
Temos um monte de esfomeados cheios de fé.

Aquilo parece saboroso,
Aquilo parece farto,
Isto é trabalho esfomeado.

Leva-me à igreja,
Adorar-te-ei como um cão perante o santuário das tuas mentiras,
Confessar-te-ei os meus pecados e poderás afiar a tua faca,
Oferece-me a minha morte inofensiva,
Bom Deus, deixa-me dar-te a minha vida.

Nem amos, nem reis,
Quando o ritual começa,
Não há inocência mais doce que o nosso pecado gentil

Na loucura e imundice daquela triste cena terrestre,
Só aí serei humano,
Só aí estarei limpo,
Amen. Amen. Amen. Amen.


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