"Olha aí essa meeeeerrrddddaaaaa, pááááááá!" |
Dedicado ao morcão Francisco Roldão, essa língua sibilina...
Eu,
prudente… nem sequer saí à noite,
Para
ir ao Choca ver o partido,
Até
parece que adivinhava,
Qual
seria o trágico sucedido.
Optei
por ficar chez moi,
No
harém, com as três mulheres,
A gozar
do conforto do lar,
Da
lareira e dos talheres.
Mas sem
eu estar nada estar à espera,
Vieram-me
trazer um móvel a casa.
Mal
cabia em porta alguma,
Tiveram
que mo meter debaixo d’ asa.
Coisa
gigante e sem jeito algum,
Desproporcionado,
não medido,
Por
força que teve de encaixar na mobília,
Com
grane estrondo e alarido!
Bem
diz o povo que é sábio,
Que o
último a rir é quem ri melhor,
Se
mais provas faltassem,
A de
hoje, assenta em rigor.
Enchi
ontem, todo lampeiro,
Aos
gritos que a vantagem tinha aumentado,
Mas
quase sem dar por ela,
Minguou,
deixou-me apoquentado.
Toda a
vida se transforma,
Tudo
fica em desgraça,
De um
dia para o outro, tudo muda,
Ficamos
de rastos na praça.
,
Hoje
tive a certeza,
que
esse tal de Jesus,
Não é
filho de deus
É antes
mais a minha cruz.
Se há
gajo que personifique,
O passar de bestial a besta,
Duvido
que haja um melhor,
Que
este triste, esta moléstia.
Ouvi o
relato à moda antiga,
E
fiquei com pouca certezas,
Apercebi-me
de um penálti falhado
E de algumas
aventesmas.
Fica o
Pinto e o Fonseca,
A
rirem-se da gente,
Mas
eles que não se esqueçam,
Que
ainda vamos bem na frente.
E
se pensam que com este escorregão,
A
distância não fica tão grande,
Que
se lembrem que sem o estampanço de ontem,
Ficavam
apenas a três.
Cagari
– Cagaró!
Pfffff... Já tenho o Sabi à pega.... |
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