Título com palavras da velhaca,
Dona Estrela algarvia, mulher do meu Sérgio Bernardo, com a casa cheia de gente
depois do desfile, enquanto enchia copos de vinho e servia imperiais.~
“Eu não te disse
que não te apoquentasses porque alguma coisa haveria de sair que a gente tem
ideias e gosta de festa rija?” E bastou o apoio da nossa Junta de Freguesia tão
bem conduzida pelo nosso presidente Silvestre Andrade, e nem precisámos do sim
daqueles parvalhões da câmara que só sabem é andar a pedir beijoca e dar
abracinhos nas costas, de cínicos que estão. Bastou isso e o apoio do nosso
Grupo Desportivo Arenense que a todos albergou para o baile e o repasto, tanto
apoiou na confeção da comida e garantia de bebida, com a ajuda dos grandes
Chico Barril e Zé Mestre, para dizer que a nossa aldeia está bem viva!
Créditos fotográficos: Alice Sobreiro |
Tou? São Pedro? Epá, para lá com esta m***** |
E a criança nunca mais nasce... os nervos... |
Igualzinha à mãe. É só ver abaixo para comparar. A legenda podia ser: ó pái... não chateies! |
Graças
a Deus correu tudo bem e pelo melhor. Apesar do tempo, apesar da chuva, apesar
de não podermos ter aquela tarde quente de festa com a qual todos sonhámos,
tudo correu pelo melhor. E correu porque as pessoas da minha terra, os
companheiros do meu grupo queriam fazer a festa e quando assim é, não há água,
nem frio, nem crise que nos demova.
Poderíamos
ter desfilado numa tarde quente e linda, perante uma avenida 25 de Abril cheia
de gente feliz, mas a chuva estancou-nos à frente do Café Avenida do Sr. José
Pinadas onde tínhamos agendado a nossa primeira atuação, das quatro que
faríamos até à derradeira apoteótica na Praça de São Marcos. Barrou-nos a
chuva, abrigámo-nos nos prédios em frente e ali cantámos a nossa marcha e a
nossa letra (que eu fiz a partir da melodia da Senhora de Matosinhos com letra
original adaptada à nossa realidade) e dançamos e divertimo-nos até mais não.
Ou até nós, os homens, termos percebido que o nosso companheiro José Carlos
Costa tinha sido mais inteligente que nós e procurado abrigo dentro do café, de
onde nos acenou com uma mini fresca.
O riso tão amarelo... será dos nervos? |
Vamos embora! (a pequena faz uma cara igualzinha. É só comparar em cima) |
N’aldeia de Santo António
Tardámos pra cá vir morar,
Mas nas marchas somos primeiros.
Ninguém nos consegue agarrar.
A alegria e reinação,
É o que mais por cá nos traz,
Agora todos alas,
Prós Outeiros e Manuel Pedro da Paz.
Gente boa e gente amiga,
De mão aberta e bom coração,
Vamos brincar ao Santo António,
nas novas Marchas de Marvão.
Bairro da Paz, dos
Outeiros,
Bairro da grande
união,
Este é o bairro
primeiro,
O que mais quer ser
campeão.
Que a marcha honre o
santo,
Que nos honre a todos
nós,
Que seja grande a
brincadeira,
Uma festa para todos
vós.
Passada
a água, seguimos, com umas pingas borradas pelas fitas na camisa mas seguimos.
Dando espaço ao grupo da frente, pedindo espaço ao grupo de trás (presidente
Luís Barradas, para o ano tens de ser tu a orientar os grupos no terreno e a
evitar os parqueamentos no largo porque o espaço tem de estar reservado para os
artistas, como ontem falámos os dois.), mas seguindo com alegria! J
Chegados
ao final houve espaço para umas fotos para a sempre posteridade e uma bebida
fresquinha. Dois dedos de conversa e foi numa de todos rumarmos para a disco
para darmos ao dente, e subida à sala nº 1, para a grande bailação. E tanta
gente que estava, com a nossa fantástica Cristina Trindade que me disse a dada
altura ao micro: “Eina, ao tempo que eu não via este jovem. Quando o vi aqui a
tirar fotografias no palco atrás de mim, ainda pensei que viesse aqui para meu
bailarino, mas…”
Bem
hajas, minha querida. Por me teres chamado jovem, apesar de ter a mona tão lisa
e por teres ficado feliz por me veres. Mais fiquei eu de te ver a ti numa
extraordinária forma, fazendo uma bailação apoteótica onde não faltaram os
ritmos dos santos populares, as brasucas, os tradicionais de arrebimbómalho e
até danças em grupo (?), com os jovens todos numa coreografia que sabem de cor.
Enquanto
estava a desfilar, o meu amigo Zeca dizia-me “cagança”! E era isso que queria
ter mas como sou novato nestas coisas, nunca sabia se havia de meter a mão na
anca e me abanar, que isso me parecia que era coisa de mulheres e poderia
resultar assim pró abichanado, ou se
andava a direito com orgulho.
Nisso
tinha e tenho tanto. Orgulho no meu fantástico grupo dos Outeiros que dizia na
sua marcha que queria ser o primeiro (para rimar), apesar de saber que não
havia júris, nem votação; orgulho em todos os outros grupos que estiveram tão
bem e quiseram participar (APPACDM, Casa do Povo de Santo António das Areias,
UJA, Santa Casa da Misericórdia, grupo carnavalesco), orgulho na minha Junta de
Freguesia e na minha aldeia.
Sai
do baile já tarde, já era quase meia noite, completamente arrasado das pernas
porque nessa manhã me tinha esticado na corrida que chegou quase aos 10
quilómetros e lhe tinha dado tanto uso durante o dia. Mas deitei-me feliz. Tão
feliz.
Abrigados da chuva... |
Recomeçando... :) |
LINDA FOTO DE FAMÍLIA Obrigado Manuel João. E obrigado também à querida Emília Mena que veio cá a casa esta manhã trazer as fotos que captou. Bem hajam |
Reencontro com o meu filho Gira |
Filho, Pai, Espírito Santo |
Grande Máquina 1 |
Grande Máquina 2 |
Tão lindos,,, (e felizes!) |
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