sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O medo do passado (que condicionará o futuro)

 

O meu professor Basílio Horta, que me fez uma das poucas orais a que tive de comparecer, (no caso de Ciência Política no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas); e me deu, quase que sem querer, uma lição de vida ao ensinar que o homem é um ser gregário e que vivendo em sociedade, tem de fazer escolhas, para as quais é necessário que hajam os melhores para decidir qual é o melhor caminho; surgiu-me hoje nas notícias como se fosse um assombro. 

Esse homem, esse fundador do CDS juntamente com o prof. Freitas do Amaral, que me apontou e argumentou, legitimando, a necessidade de se fazer política (e acabou por influenciar as minhas escolhas de vida que me levaram a vice-presidente da câmara de Marvão), surgiu-me hoje completamente transvestido enquanto presidente da Câmara de Sintra criticando as sondagens, avisando a populaça para não irem nas cantigas "deles" e acreditarem sempre no Partido Socialista. 
Sempre?!?! E o senhor fundou um, ainda por cima de direita?
Se foi este um dos principais influenciadores para eu ter decidido como decidi, e deu o infeliz desfecho que deu, ao ter que virar as costas àquela "roupa" toda... Se foi este... vou ali já venho. 
tongue emoticon

O Portugal à Frente está cada vez mais mesmo à frente e muito provavelmente vai acabar por ficar. Nem que seja pelo número de deputados eleitos e porque a cantiga do "tenham medo do passado" foi muita bem cantada. A novela Socrática, com a romaria bizarra dos notáveis que nos meteram no buraco de onde estes no tiraram a Évora fez saltar do armário os esqueletos que ninguém quer ver. E no próximo dia 4, ou muito eu me engano ou a prova dos 9 vai ser clara.




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