Leonor Sobreiro 14 anos e meio de gente Quase 15 Totally adolescent |
Não
querendo, nunca querendo interferir com ninguém, aqui quero respirar. Ser eu.
São
quase 10 anos, muitos milhares de palavras e largas centenas (milhares?) de
imagens e vídeos. São mais de 500 mil visitas e de verdade que nunca pensei
quando escrevi que no princípio era a palavra, no 1º post deste blogue, que a empreitada ascendesse a tanto.
Como
já disse tanta vez, eu sou feliz… ou procuro ser feliz aqui. Sou!
Não
me querendo vangloriar, distinguir dos outros meus pares, meus irmãos que vivem no mesmo tempo; apenas quero ser eu. O Pedro. Diferente de todos porque, como o
meu pai me ensinou, cada um é como cada qual.
Aqui
quero postar a minha vida, o meu viver e que isto seja um dos meus legados. O
que fica. O de um rapaz que se fez homem e foi o jornalista do dia a dia que
não pôde ser na vida laboral, por contingências diversas. Porque assim não era
para ter sido.
Este
blogue é uma cápsula do tempo na viragem de milénio. Pode ser pretensão minha mas
dessa e água benta, cada um toma a que quer. Posso vir a estar condenado ao
limbo do esquecimento cibernauta mas penso que pelo menos, para os meus, para
as minhas, aqui terão um álbum multimédia do que eu era e do que foram em
tempos, que lhes servirá de aconchego.
De
verdade que acredito que há momentos na vida que são marcantes e este foi seguramente
um deles. No passado sábado levei aminha filha Leonor ao baile de finalistas.
Ao seu baile de finalistas.
Claro
que sou um pai babado. Ia linda de morrer e oxalá Deus a proteja sempre e lhe
mostre o caminho certo.
As mais que tudo. Por elas... a vida. Sem pestanejar. |
Vesti-me a rigor. O dress code não engana.Calhou de crocs e t-shirt dos Simpsons. Belo papá. Eu arranjava-me mas assim já percebo porque é que não me deixou ir para o baile sacudir o disco sound |
Bem hajas, querida vizinha Rosa Guedelha, pela tua arte. |
Por
muito que lhe diga, “filha, olha que eu sei o que estás a pensar. Tu és muito
parecida comigo. Eu vivi e pensei o que pensas ainda não há muitos anos. Há
vinte e poucos…”, ou “olha que os livros que tu andas a ler, fui eu que os
escrevi”, que… ganho nada. Eu creio, espero e peço que volte. Há quem me diga
que sim, quem me garanta que sim, mas eu… vou escrevendo e esperando que ela um
dia possa ler estas palavras com alguma saudade (destes tempos). Digo não no
sentido de cobrar, mas porque acho que esperava e mereço outra compreensão da
sua parte.
Muitas
das recordações da minha vida bebem muito das músicas e dos filmes associados a
esse período. Bem lembro a minha festa de finalistas da Escola Secundária
Garcia D’Orta em Castelo de Vide, no salão dos Bombeiros Voluntários. Mas isso
foi há tanto tempo atrás… há quase trinta anos. Este baile é um momento único como
Coppola tão bem cristalizou, então.2
A
minha pequena (?) ia linda de morrer. Ainda fiz uma festinha ao seu
acompanhante, o André Pinheiro que elogiosamente trato por “Einstein dos
Assentos” (se é brilhante a Matemáticas / Químicas e o trato pelo nome de um
génio… se habita no bairro da cidade chamada Assentos, qual é a estranheza do
nome? que até é afetuoso. Mas estranho seria lhe chamasse Edison da Corredoura.
Eu
gosto do miúdo. É educado, simpático, limpinho e bem parecido. Acho bem.
Legenda: "PAI! VAITEMBOOOOORRRRAAAA!" |
Ele ainda lhe disse: "é o teu pai... deixó lá..." |
Se
fosse um brutamontes cabeça oca, ou uma ave rara com ar de passista já me teria
de insurgir. Mas assim tudo bem.
Andemos
pa diante.
A
“pequena” ligou toda entusiasmada que tinham ganho o prémio “Melhor par do
baile”?
Ao
telefone
–
E isso dá quanto, filha. Em, €€€€?
-
Nada! Uma garrafinha de decoração.
- Eina!
1 comentário:
Parabéns à Leonor.
Enviar um comentário