ao irem mais para dar apoio ao Paulinho... acabam por receber muito mais do que iam dar. Até golos!
Aqui (para quem tem facebook):
Ou no Google:
Vídeo de homenagem: https://photos.app.goo.gl/UodUVsrMQJpJ28Gn6
Paulinho a agradecer: https://photos.app.goo.gl/Ri3qBXyGYMVrHZpE8
O nosso Diretor J. C. Anselmo, e o Mister Fernando Dias, solicitaram-me a meio do jantar, que dirigisse algumas palavras ao S. C. Campomaiorense, que tão bem nos estava a receber, e ao Paulinho, em particular, que teve um acidente vascular que o arrastou para o coma, e praticamente o deixou a zero.
Esse jovem, que tão grandes
ligações familiares tem com a nossa terra (é sobrinho da D. Maria da Luz, e primo do
nosso Mister, por exemplo) e para todos nós um enorme exemplo de vida, que
devemos seguir com afinco. Em primeiro lugar, é-o porque o problema de saúde
que lhe surgiu de fortuito, e nos pode acontecer a qualquer um de nós,
viventes, que nos deitamos para repousar, e do nada, subitamente, em silêncio,
somos assolados por aquele tsunami interno, no qual podemos perder quase tudo.
Exemplo de vida aqui por nos transmitir que a felicidade e o bem estar são
efémeros, e que o povo tem tanta razão quando diz que "ninguém pode dizer
que está bem", e que "a vida, são uma férias que a morte nos dá!"
Lição 1 - Nunca devemos deixar nada por dizer, nem nada por fazer, sob pena de não termos amanhã.
Mas o Paulinho, forma carinhosa
como é tratado por todos, (e que segundo disse o João Carlos, era um grande
jogador de futebol) é um exemplo de vida também, porque tendo ele sido
fisioterapeuta, muito ligado à família Nabeiro, sempre conheceu o seu problema,
os limites... tem uma força interna, bem como uma capacidade de superação, que
a todos contagia.
Se o desafio que me foi feito
pelos meus colegas superiores, muito me honrou e alegrou, pela sua
sensibilidade para avaliar os nossos dois casos muito similares, de dois
sobreviventes ao coma, também muito me preocupou, porque não tendo tomado notas
para discursar, e não tendo feito um rascunho, ou um texto de apoio, tive de
passar o resto da refeição a abstrair-me do que se passava à volta, e a
arquiteturar mentalmente o que teria de dizer.
Tive a alegria de no final, muita
gente Arenense e Campomaiorense, me ter vindo agradecer as palavras, alguns dos
quais revelando alguma comoção, mas completamente satisfeitos, o que me deixou
tremendamente feliz e realizado.
Mas eu, que sou um juíz muito
duro comigo próprio, comecei logo a lamentar não ter dito isto, realçado
aquilo, ou abordado aquele outro aspeto.
Mas a impressão que deve
prevalecer é sempre a dos demais, e essa... deixou-me muito feliz.
Se o meu caso de traumatismo
craniano foi muito duro (6 na escala de Glasgow, de 3 a 15, em que com 3, 80% já não regressam), mas que se deveu
a mim próprio e a mais ninguém, segundo se sabe; o do Paulo, bem mais grave,
foi inesperado e pode acontecer a qualquer um, a qualquer hora. Por isso, disse
no discurso, se deve valorizar tanto a felicidade de momentos como aquele.
Vi o Paulo ao jantar, muitas
vezes, "virado" para dentro, a "olhar" para si próprio, e
em silêncio, enquanto os demais se divertiram, comiam, bebiam, e conviviam. O
movimento dele a partir a sua carne no prato, era tão esforçado, deveria ter
sido tão ensaiado, era tão sofrido, que era um verdadeiro hino à vida, ao
esforço, ao querer, e à vontade.
Vontade de o beijar, era só o que
me apetecia!
Imaginei-o deslocado da sua zona
de conforto, do seu habitat natural, embora estivesse a gostar muito de estar
ali, como no jogo, que viu na íntegra. Mas ao fim de tantas horas, estaria
certamente exausto, deserto de se encostar.
A ele, e a todos os companheirões
do Campomaiorense, contra os quais é sempre tão salutar, e feliz jogar; só
temos, e queremos agradecer, a fantástica receção, a qualidade do repasto, e o
tão magnífico convívio.
O recado, é o que lá vos deixei:
no dia 18 de Maio cá estaremos para vos receber de braços abertos!
Quanto ao jogo, que é o de
somenos importância para quem quer fazer desporto e conviver, fica para a
história o empate a 1 bola durante a 1a parte, e os 4-0 limpos na 2a, o que
resultou num 5-1 final, mais do que óbvio!
Os meus amigos têm um passado
imenso e glorioso no futebol, e umas instalações de 1a água! Sabem jogar,
treinam com frequência, são companheiros e alegres e nós... temos umas grandes
armas XXXL, uns largos quilogramas a mais em muitas unidades, a dupla de pandas
que vai dar a nova mascote dos Veteranos Arenense (não é Artur?), uma prenda
como eu que só joguei à bola... nos "Couve-Rôxa" , e... nas Velhas
Guardas!; mais 2 ou 3 que sim jogam, e um guarda - redes que ou pára tudo!!!,
ou... se lhe pára a boneca, como ele diz!
Mas o que guardamos mesmo e
trazermos de recordação, foi um dia extraordinário passado numa grande
companhia!
Sempre de braços abertos, cá vos
esperamos! Até à próxima, rapaziada!
A pedido do Sr. Presidente Luís
Miguel Barradas, aqui deixo o vídeo do discurso, que ele próprio filmou! ,
quando apenas lhe pedi uma ou outra foto para ilustrar a visita!
Obrigado, meu irmão!
Fica então para recordação deste momento único, graças a Deus, grande Paulo!
E a banda sonora, no transporte até lá, incorporada por Pedro Vaz, no balneário, no jogo e após foi...
E ficam as fotos...
Junto a estes... é sempre chato... |
Pagaste bem, de certeza! o 10?!?!?!? |
Só dá para rir... |
E até dá para desmaiar... |
Silêncio que se estava a dar a tática... |
Que nem por todos foi percebida... Hotel na Portagem?!?!? |
Cuidado ao esticar... Tui! Não estiques até rasgar... :D |
Quem é que falou que a nossa mascote não seriam galgos, como em Campo Maior, mas sim pandas?!?!?!? Logo 2?!?!?!? |
Um banco de luxo de... sonho! |
Com o "homenageado", grande Paulinho |
O grande Diretor e o... estojo dos lápis do Faísca McQueen! |
Tudo certo! |
O fato M ficou... serviu! Ainda o presidente Luís queria que fosse um XL... De tanto pedinchar...é melhor que nada! Gordinho para médio... mas a caber! |
O nosso Capitão a lutar contra a desidratação! |
O Usain Bolt aprendeu comigo! |
@Tallentus Káfé Bar, Campo Maior |
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