Ligação para a reportagem:
https://sicnoticias.pt/pais/2020-09-04-Portugal-a-Vista-Alem-onde-acaba-o-mundo
Tínhamos terminado de jantar e eu saí para o quintal, para olhar o
céu e as estrelas, tomar um café e fumar o meu segundo e último cigarrinho do
dia, enquanto também via o final do jornal da noite da SIC, no tablet. Integrado
neste, sem estar à espera, assisto à nova rubrica “Portugal à vista”, da autoria
da jornalista Teresa Conceição, com acessória de Joel Santos e Magali Tarouca, ontem
intitulado “Além onde
acaba o mundo", que versava sobre “o património arquitetónico e
a história nacional”, e se dedicava aos “ofícios tradicionais em tempo de
inovação e as fortalezas alentejanas que defenderam a linha da fronteira junto
a Espanha”.
Tratou-se
de uma notável peça
jornalística, com belíssimas imagens e prosa de igual valor (que podem observar
carregando no link por baixo da imagem), que fizeram uma promoção de valor incalculável, e
explica muito do significativo aumento de visitantes que tenho registado na
vila nos últimos dias, em que o Covid todos tem afastado das praias, e
aproximado do interior.
Senti fascínio, admiração e sobretudo, orgulho, por
poder registar o estado de conservação da minha terra, e das novas atividades
que se podem desfrutar por aqui, de que o Rail Bike da Beirã é um importante
exemplo.
“Eh… (pensava…) eu sou daqui! A minha terra está
linda! (e contrasta de forma significativa com as outras fortalezas, não tão
bem administradas e geridas)”
Não sei se o Município teve alguma coisa que ver com
esta obra, desconheço se o seu surgimento agora em antena, estará ligado a alguma
avença que foi feita com a comunicação social (no meu tempo em que era
vice-presidente, não havia dinheiro para nada disto… está bem, está!), mas o
que eu sei, é que foi muito bem feito, que é assim que se chega lá, e que estas
lanças em África valem ouro e são o caminho certo para o desenvolvimento sustentável
do turismo!
Não
há almoços grátis, como não há reportagens destas só porque apetece. A
Sociedade Independente de Comunicação tem de gerar lucros, e o filho do
Balsemão adora mostrar aos investidores (como é natural), a importância que a
estação tem, cada vez com mais share e audiência. Sendo assim, é natural que
tenha havido alguém a mexer os cordelinhos para que isto tenha sido possível, e
os nossos agentes que operam nesta área económica (alojamentos, restaurantes,
bares, artesanatos, lojas) agradecem. Eles, obviamente, e todos os naturais de
cá que se sentem inchados até mais não!
Foi um extraordinário marco!
Parabéns (a quem de direito)!
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