segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Crise?!?!? Mas qual crise?


Só o Alberto João abrasou 19 toneladas e meia de fogo de artifício. Coisa pouca… 1 milhão de euros? Isso não é nada…

Governo Regional da Madeira gasta 5,2 milhões de euros com as festas
Por Tolentino de Nóbrega
In Público de 31.12.2010
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Hotelaria com a mais baixa taxa de ocupação de sempre no Natal e na passagem do ano. Governo diz que a situação é "satisfatória"
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O Governo Regional da Madeira está a gastar cerca de 5,2 milhões de euros nas festas de Natal e de fim do ano, que constituem o maior cartaz turístico da ilha. A verba investida, apesar da crise, é idêntica à que foi gasta em 2009 nos mesmos festejos.Só na queima de fogo-de-artifício na próxima noite, o executivo de Alberto João Jardim vai despender mais de um milhão de euros. A impugnação do concurso de adjudicação do espectáculo pirotécnico foi requerida junto do Tribunal Administrativo do Funchal pela empresa Minhota, preterida em favor Macedos Pirotecnia, vencedora com uma proposta de 1,06 milhões de euros, superior em 40 mil euros à da outra concorrente.
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Este ano, o fogo-de-artifício movimentará 38.486 peças pirotécnicas com um peso total de 19,5 toneladas, que equivalem a 87.250 disparos, mais 10 por cento do que no ano passado. Segundo a Macedo Pirotecnia, este será o maior espectáculo de sempre, no género, e será subordinado ao tema Sentir a Madeira, tendo a duração de oito minutos. Os 40 postos de fogo, incluindo um na ilha de Porto Santo, movimentam mais de 500 pessoas, das quais 276 são seguranças e 98 pirotécnicos.
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Com a capital madeirense iluminada por mais de 400 mil lâmpadas, o programa inclui animação musical com bandas e grupos de folclore a percorrerem as ruas do Funchal, exposições e concertos em várias igrejas. Os festejos prolongam-se até 6 de Janeiro, dia em que haverá actuações de bandas e o desfile das romarias no centro da cidade.
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Na noite de hoje, de acordo com as previsões meteorológicas, o céu estará um pouco nublado no Funchal, estando temporariamente muito nublado no Norte e nas zonas montanhosas, onde podem ocorrer aguaceiros fracos até ao fim da manhã.
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Hotéis com menos procura
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A taxa de ocupação nos hotéis madeirenses na passagem do ano situa-se nos 77 por cento, revelou ontem a secretária regional dos Transportes e Turismo. Conceição Estudante considerou esta percentagem "satisfatória", apesar de ser inferior aos 90 por cento atingidos em 2009 e nos anos anteriores.
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"Ao fim de oito meses de uma grande tragédia ocorrida num destino tu- rístico, é um excelente resultado, porque ao nível de organizações internacionais a constatação que se faz em termos de recuperação de locais afectados é que só acontece ao fim de um ano, pelo que a Madeira regista uma ocupação satisfatória", frisou. A governante traçou como grande objectivo para o próximo ano "a recuperação da imagem da Madeira como destino recuperado".
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Com a sua mais baixa taxa de ocupação hoteleira de sempre nesta quadra, a ilha deverá registar no final do ano uma quebra recorde na sua principal actividade económica. Só entre 1 e 27 de Dezembro, o aeroporto da Madeira perdeu cerca de 10.700 passageiros (em relação ao ano passado), uma perda a que não será alheio o mau tempo registado na Europa.
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Ao contrário das restantes regiões do país, a Madeira não conseguiu inverter as perdas dos primeiros meses de 2010. Em Setembro, voltou a ser a única excepção no retrato de recuperação do turismo nacional, apresentando uma quebra de 3,1 por cento nas dormidas e de 1,2 por cento nos proveitos hoteleiros, num mês em que os indicadores globais apontaram para subidas de 7,8 e 6,6 por cento, respectivamente.

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