sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A plus size love (redondinho é lindo! Magro é um descalabro)




Não gosto de mulheres magras, prontos! Nunca gostei e sei lá eu de onde é que me veio esta ideia. Redondinha é mais bonita, mais rechonchuda, com mais onde se agarrar. Ah e eu sempre fui assim. Acho que já é uma cena que está tipo no código genético. Devo ter um gene que me inclina para as mulheres com o formato da Vénus de Willendorf. Minha mãe nunca foi magra ou se é que o foi, ainda nem sequer estava a pensar que me haveria de ter, por isso. Foi há muita tempo, prontos. Depois, desposei uma dama que… de anorética também não dá indícios, pelo que me descanso.


Podem ser muito bonitas, muito aprumadas mas aquelas perninhas sem xixa, aquelas anquinhas a bambolearem nos ossos, fazem-me muita impressão, vá. Parecem que se vão escavacar todas, por Deus. Ver um desfile de alta costura em Paris é coisa para me deixar com a cara deste mano.

AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

O que me choca não são os fatos nem as cores… mas os esqueletos que passeiam na passerelle. Aquilo parece sempre um Halloween de aute couture.

Ai filha... vaita comer uma sandezinha, vai...




Mulher sem um pesinho a mais… não é mulher. Mas atenção à gordura! Tem de ser esbelta. Pode ser na anca, na nalga, na pernoca, na mamoca, no rosto, nos lábios… mas nunca pode ser aquela gordura disforme e mal distribuída que dá barriga e um ser muito grande da cintura para cima, com pernas de ciclista. Essa não!!! Vixe Maria!

Tendo eu esta perspectiva das damas, sou ultimamente assaltado por uma nouvelle vague de apreciadores do redondo. Como eu. Mulheres como Candice Huffine ou Ashley Graham não poderiam surgir há uma década atrás, mas agora, estas caras de bebé, estas bolinhas volumosas estão a causar furor em tudo o que é sítio da moda. Chamam-lhes curvy models. Plus size? Seja! Pelo menos não passam fome. Vendem saúde.

















E a cereja no cimo deste bolo redondinho e cheio de creme e natas gostosas tem uma banda sonora que chegou a nº 1 dos States. Bem orelhuda, bem gostosa, bem boa de rebolar ao som de. Passo a versão legendada para que não falhe uma pitada. E que conta ela? Eu sou o grave, o grave, o baixo, o som gordinho... nada de agudos, nada de magrezas porque isto é o que os rapazinhos gostam. Cada polegada de ti é perfeita dos pés à cabeça.  E a minha mãe dizia que não te precupes que os rapazes gostam de ter onde se agarrar... You'll bet you're right!


Este post é dedicado à minha filha, primeiro fruto deste amor gostoso e para fechar, esta deliciosa versão protagonizada por um dos seus heróis, Jimmy Fallon. Uma versão a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e deliciosa com direito a um misturador Casio e os Roots todos enfiados num elevador ou lá o que é aquilo. Nota 5! Muito bom.




A que ficou bem?

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