quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ó fachavor: era para ver o preso 44. E despache-se!

Saiam da frente! Ó que horror! Fascist... (ai já não há?!?!?) Horríveis, prontos! 

E eis que Mário Só  ares, o paladino da democracia, foi visitar o seu amiguinho a Évora. Claro que ele, o defensor acérrimo da democracia e da justiça, arranjou logo maneira de entrar no xilindró num dia em que não há visitas. Pode não haver visitas para os demais mortais neste dia mas para ele, o pai de tudo o que é livre e bom em Portugal (segundo o que diz), era coisa pouca e nem sequer se perguntava.

Ahhhh valente! Prá frente camarada! Não te achiques!

Às primeiras palavras, disse que era tudo uma farsa, uma coscuvilhice, uma pouca vergonha e até puxou pelos seus galões de jurista: “esse juíz (de trazer por casa…) que meta bem a mão na consciência porque eu também percebo de leis e isso não é assim por “dá cá aquela palha”; disse numa ameaça de fino recorte.”

Ai Marinho, Marinho… a dizer claro que o seu amigo é inocente quando tudo aponta para o contrário… As peças vão-se juntando no xadrez e por muitos erros e defeitos que tenha este governo, que os tem (claro!), está-se agora a mexer na merda como nunca antes e isso deixa-me satisfeito e tranquilo. Durmo mais descansado e faz-me acreditar que as minhas filhas vão crescer numa sociedade mais justa que a minha. O que é bom.

Péraí! Vou filosofar: Huuuuuuuuuummmmmmmmmmmmmm...

A desgraça alheia nunca me satisfez, mas não deixaria de ser curioso ver os dois a emocionarem-se na cela com toda esta cena, como confessou. O Joselito sabendo das movimentações do carcanhol para os avecs, fazendo-se coitadinho; e o velhinho, de tão gagá, que está já, a revoltar-se com o óbvio.

Tás a ver, Zé? Também já me fizeram a folha. Olha que ainda cheguei a isto...

Tu ainda lá podes ir...  

Perguntaram ao empregado de um cafézito nas redondezas como é que estava a correr o negócio. “Óhhh… maravilha! Havia era de cá ficar muito tempo”. O meu santo…



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