Convenhamos
que a tarefa não era das mais fáceis. O meu querido Caldeira Martins, homem de
ideiais políticos fortes e “não religiosos” fortíssimos, ateu de consciência,
confidenciava-me horas antes do encontro que se o resultado fosse positivo, selaria
um milagre e ele e se renderia à conversão. Não foi um resultado assim tão surpreendente
capaz de garantir esse, sim, milagre, mas foi bastante promissor: o Benfica
beneficiou da vitória dos colchoneros sobre os turcos do Galatasaray e garantiu
a presença nos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Todo
um feito. Longe como um corno, esse Casaquistão onde reina um frio do catano, e
se joga às 3h da tarde, é dose. De certeza que tão longe, nem direito a uma
minizinha e um bitoque com ovo a cavalo tiveram direito. E mesmo assim… conseguiram.
Foi
algo que o Liga Europa Jesus Cristh Superstar pouco cheirou. Uma questão de
afirmação do mister Vitória que jogou com garotos das escolinhas no time
principal e entrou a perder no jogo por dois secos num terreno onde os
transcontinentais asiáticos estão habituados a malhar a malta do sul, não os
deixando vencer em sua casa. A equipa soube reagir e dar a volta por cima com Jiménez
a dar um pontapé na puta da fama de perdulário, e a pontuar, com dois golos, o
primeiro deles, lindo.
Amealhámos
uns tostões para irmos jogar ao bingo do Suporten. 500 000?
Deixa
lá, rapaz, que a tua vida é o campeonato nacional e para Cruyff da Reboleira,
não há glória maior que ganhar ao Benfas. E já vão 3! Tens a passarinha cheia.
Concentra-te lá no jogo de amanhã e vê lá se consegues mas é dar uma alegria
aqui à rapaziada como com o Skenderbéu, béu! Muitos beijinhos.
Hoje
foi um jogo que fez jus à nossa história, o nosso passado, nos orgulha e enche
de esperança para ao futuro.
BBBBBBBBEEEEEEENNNNNFFFFFFIIIIIICCCCCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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