E
a terminar o período de plena reflexão pura e dura, mesmo à beirinha das urnas,
estamos no momento ideal para o autoproclamado Professor Tio Sabi (se os islâmicos
também autoproclamam um estado que só arma m****, eu também me posso
autoproclamar como professor da rapaziada toda) esclarecer sobre as eleições, rever
os candidatos um a um; encontrar a resposta e o caminho para quem anda na net a
esta hora, desembestado e à procura em quem vai votar.
Isto
está mais que visto que vai dar Marcelo. A grande dúvida é se limpa isto à
primeira. A ver vamos. Realmente, assim me parece que vai ser, eu que não ouço
notícias, nem vejo telejornais. Apenas ouço a Rádio Portalegre, dia sim, dia
não; e compro o Borda D’Àgua religiosamente todo o santo ano.
A
esquerda realizou a mirabolante proeza de lançar mais que um candidato, o que,
traduzido, só pode ser entendido como um tiro de canhão nos pés. A direita
soube agradecer. “Limparam-nos o governo a nós, só porque não tivemos maioria
absoluta, andaram a fazer concubinatos e fizeram-nos a caminha, mas agora vão-se
amolar.”
Isto
vai dar uma grande abada. Só não sei se será já amanhã. Mas como o nosso
professor é muito católico e o dia é dominical. Quem sabe.
O sistema eleitoral
a duas voltas (português europeu) é um
sistema de votação utilizado para a escolha de um único vencedor, ao qual se
exige ter mais de metade dos votos válidos (50%+1). No primeiro turno, os
eleitores votam em um dos candidatos que se apresentaram na eleição. Porém, se
nenhum desses candidatos obtiver mais da metade dos votos, então os que têm
menos de uma certa proporção, ou, o que é mais comum, todos os candidatos com
exceção dos dois mais votados, são eliminados da votação, e aí vem o segundo
turno que é feita apenas entre os candidatos que não foram eliminados na
primeira volta. Deste modo, é distinto do sistema eleitoral a uma volta (ou
uninominal maioritário), onde é eleito o mais votado independentemente da
percentagem de votos recebidos.
Este sistema é
muito utilizado em todo o mundo para a eleição por sufrágio universal de
presidentes (ou títulos equivalentes). Por vezes encontra-se este sistema
aplicado a eleições legislativas.
Este sistema foi
introduzido em Portugal pela Constituição de 1976 apenas para as eleições
presidenciais.
O ANTES
A
fasquia não estava muito alta. O tio Aníbal de Boliqueime, era um senhor que tinha
o cadastro de primeiro ministro durante uma década e estava mais que bem apresentado.
Enquanto presidente da república, pôs-se mal com os protestos num dia de
Portugal (sentiu-se a abalar e foi levado em ombros) e atribuía os votos
favoráveis da TROIKA à senhora de Fátima, por terem sido avaliados no mesmo
dia.
OS CANDIDATOS (para
saber onde meter a cruz)
Diziam
que não apareciam? Olhem quantos. O Cavaco disse que não mas aquilo deve
ganhar-se bem.
1.Henrique Neto – Independente - É um self made
man. Sabe-a toda e fez-se por si, como industrial. Mas, com quase 80, já tem
idade para passar as tardes no Jardim da Estrela a jogar à malha e a beber
tintos, em vez de andar a maçar a cabecita com esta esturgia. Ele que se deixe
estar.
2.Sampaio da Nóvoa – Independente – Homem de letras e das
faculdades, meteu-se nisto com força. Vai fazer grande mossa no PS, porque há
muita rapaziada que vai com ele em vez da candidata que diz que ela é que é do
partido. O açoriano presadent do PS, que o diga.
3.Cândido Ferreira – Independente – É médico mas um
gajo com maus fígados. Diz mal de toda a gente. Desconfio que nem a porteira lá
do prédio vai votar nele. As assinaturas deveriam ser falsas.
4.Edgar Silva – Homem do PC. Homem forte, de
coragem, em quem se confia. Enquanto padre, partiu certamente o coraçãozinho de
muita beata. É deputado na Madeira e tem um currículo de trabalho junto dos
mais carenciados que fala por si. Não é para estas guerras. Vai ser carne para
canhão.
5.Jorge Sequeira – Independente. De longe o meu
favorito, o meu santo, o meu amori. Disse à Marisa que aquela de uma para todos era… obra! É grande! Psicólogo,
investigador, orador motivacional e professor universitário… é muito jogo.
6. Vitorino Silva
(Tino de Rans) –
Independente. Um gajo que é presidente da junta de Rans, calceteiro e tem coragem
de se candidatar à presidência da república, dispensa mais apresentações. Está
a ter de volta os seus 5 minutos de fama. Ouvi-o no debate em que os apanhei a
todos juntos. Há quem diga que é um homem do povo. Eu digo que é um bornal.
7. Marisa Matias - BE e MAS. Socióloga,
eurodeputada pelo BE e vice-presidente do Partido da Esquerda Europeia. A
Marisa tem estilo, tem pinta, é inteligente, interventiva, acerta no que diz e
é uma mulher… cativante. Mas nada mais.
8. Maria de Belém – Independente. Pode ser uma pessoa extremamente competente
mas, para mim, não tem perfil. Um anão dificilmente será considerado um bom candidato
à presidência da República. Pode vir um coro de críticos que sou isto e aquilo
e o outro mas eu digo sempre a verdade. Não te, perfil. Só a voz. Se tivesse
que fazer visita às tropas, aposto que tremia toda.
9. Marcelo Rebelo
de Sousa. PPD/PSD, CDS-PP e PPM.
É uma figura pública por ser comentador da TV há pargas de anos e ser um gajo
que sabe muito de política. Dorme pouco e lê muito, quase que de só folhear um
livro. Tenho por máxima de vida pedir a amigos que conheçam muito de um
assunto, um parecer, uma opinião que para mim tem força de lei. Este gajo será
um bom fiel da balança na condução do país na corda bamba de esquerda.
10.Paulo Morais – Já foi vice-presidente da Câmara
do Porto e veio-se de lá embora por não pactuar como o modus operandi e muitas
cenas. Tem uma história igual
a minha, ou a minha é que se parece à dele, que é mais velho. Gosto de acompanhar as suas crónicas mas é obcecado com a corrupção.
a minha, ou a minha é que se parece à dele, que é mais velho. Gosto de acompanhar as suas crónicas mas é obcecado com a corrupção.
O
voto é secreto mas eu vou fazer um sacrifício para o empurrar para lá por tudo
aquilo que disse.
Isto
porque o meu eterno candidato, o grande Manuel João Vieira, de quem recebi hoje
na compra da revista Blitz, um fantástico
cd gravado no MAXIM, com 4 bandas! não conseguiu reunir as assinaturas. Caso fosse eleito,
demitia-se.
Espero
que o nosso próximo fale assim:
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