Tenho de começar o texto por
dizer que adoro o meu presidente. De todos os que tive no meu Benfica, nenhum
outro teve tanta visão, conseguiu mudar tanto o clube e a sua projeção. Os
campeonatos e os títulos conseguidos são fruto de uma equipa que está a ser
produzida com cabeça, tronco, não tanto dinheiro assim e membros, de qualidade.
A Benfica TV e o projeto do Seixal, são dois exemplos da sua capacidade
empreendedora. Podem-lhe chamar Kadaffi dos pneus, orelhas e todo o que
quiserem mas para mim, o homem é número 1. Com ele, estou tranquilo.
Mas o velhinho do norte, se
afastarmos as manigâncias e tudo o que tem de mau, tem uma postura e um perfil
que invejo.
Quando todos falavam nos nomes de
ex-glórias portistas para assumirem o comando da equipa principal, que faz ele?
Vai buscar um grande treinador às arábias, um dos últimos que meteu o Szuborten
a jogar à bola. Um que os levou à disputa de uma competição europeia no estádio
de Alvalade que o bornal do puto não ia ver, até que o desembestei à última da
hora para que não perdesse a oportunidade, que poderia não se repetir. Não sei
se cheguei a emprestar o dinheiro, se o dei, mas a verdade é que foi e… a coisa
correu mal mas, disso aí, não creio que alguém tivesse culpa. Coisas que
acontecem.
Pinto da Costa dá uma chapada de
luva branca à gorda, indo buscar alguém da sua gente, que creio que se afirmou
sportinguista.
Olhem, eu gosto do José Peseiro.
Acho-o sensato, calmo, com nível. Oxalá não lhe espetem já a tal injeção detrás
da nuca que o embeste, como a todos os outros antes. Aquilo tem de ser cheia de
raiva, inveja, provincianismo, maldade. Oxalá se escape.
Oxalá traga qualidade, de jogo,
de orientador de homens e embeleze o campeonato. Agora que a histérica foi
mascar chicletes debaixo da ponte de Portimão, espero que o José seja uma mais
valia para o nosso futebol.
Não deve haver coisa mais triste
que ganhar sempre. Talvez só perder, sempre, mas é a glória dos nossos
adversários que engrandece ainda mais o nosso triunfo.
O velho Pintinho voltou a surpreender-me.
Ainda há muito campeonato.
Let the bulls inn.
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