O futebol é uma realidade da esfera do domínio mágico, por isto mesmo que aconteceu nesta noite. O Marítimo que goleámos por 6 a O para a taça, custou-nos hoje a primeira derrota no campeonato. Não vi o jogo, confesso. E sou tão distante a estas dinâmicas do futebol que nem sabia para que era ao certo, este partido. Palavra. Disseram-me que era para o campeonato quando já estávamos a perder.
Empatámos por sorte. E sofremos o 2 porque tivemos falhas graves na defesa, registadas, de resto, no primeiro (O Luisão parecia um poste a cair…).
Tivemos 3 oportunidades flagrantes que falhámos de forma inacreditável, o meu Barba de Chibo esteve perdulário, o Marrafinhas não acertava uma e tivemos o azar de uma trave azarenta. Foram muitas más opções e a primeira derrota na liga.
Depois houve muita fita, muita anti-jogo, muita cãmbria nos joelhos, muita bola parada, uma arbitragem de merda (que eu posso dizer mal deles e quero lá saber disso!), muita trampa.
Isto numa semana que se adivinha particularmente difícil, na qual iremos receber o Nápoles que teremos de vencer se queremos continuar na Champions (o mesmo que espetou 3 secas ao Inter do João Mário), e no dia 11, lagartinhos na ementa. Vamos lá ver se são eles que nos enrolam, como quase sempre, ou se conseguimos levar a nossa avante.
Perante tudo isto, o nosso mister, como sempre, um Senhor, um cavalheiro: “Não podemos dizer que foi o Marítimo que fez uma grande partida e que teve o domínio do jogo (70% a 30% de posse de bola). Tínhamos a nossa responsabilidade, o Marítimo foi duas vezes à nossa baliza à procura do nosso erro e marcou. Não posso é deixar que se diga que o Marítimo foi a melhor equipa.
O Marítimo parou-nos de variadíssimas formas, umas melhores, outras piores, conforme a análise, mas isso deixo para vocês. Há tanto programa desportivo e a análise dessas coisas fica para quem comenta os jogos. Eu, acima de tudo, tenho agora de analisar os aspetos da minha equipa e pouco mais.
Não preciso lembrar nada aos meus jogadores. Perdemos um jogo em muitos. É evidente que temos de tirar ilações mas [perder] não belisca a nossa forma de actuar. Fizemos o suficiente para ganhar mas não concretizámos.»
Tudo muito bem ó mister mas cá o Tio Sabi, que gosta de bola mas não é, de todo, um entendido e um craque, quer dar-lhe um recado: TEMOS DE ENTRAR SEMPRE COM MUITA MAIS FORÇA, COMO SE O JOGO ACABASSE AO QUARTO DE HORA!!!” e “O CARRILHO NÃO JOGA UM CARAcol. Vendam o peruano nem que seja para fazer hambúrgueres. Já enchemos os lagartos com uma pilha de nervos por causa dele, agora é metê-lo a cabanir. Mas o moço sabe jogar à bola?
Serenem. Estamos à vossa espera. Pelo que tenho lido, desejo que tenham atestado bem o avião.
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