Epázinho, a esta altura do campeonato, já toda a gente sabe que matemática, física e química, não são bem as áreas do Sabi. Nunca foram mas... quando o Sabi nasceu, nos bancos da "escola preparatória Garcia d'Orta", em Castelo de Vide, há mais de 30 anos atrás, o gajo até sacava uns 4 e 5 (top) a física e química, embora a matemática...
"Então... se a matemática nunca foi o teu forte, como trabalhas nas finanças?", pode perguntar o mais incauto e atrevido.
- "Nem só de pão vive o homem, rapaz", alega o visado, explicando que para entrar para lá, teve foi de fazer uma prova de cultura geral, e depois fazer um curso específico de todos os impostos, que está agora a votar a fazer num outro nível, para ver se consegue subir; mas onde a matemática não é tão pura e dura, nem sequer assim tão atroz, e é alcançável desde que haja dedicação e esforço. Legislação e português, sim são o forte.
(Ter de) Lidar com ela não é amá-la; e a palavra, como se pode ver aqui, já há mais de 10 anos, é que é a minha praia.
Como uma coisa não invalida, nem sequer choca com a outra; tenho de aqui trazer esta reportagem absolutamente deliciosa em que a Miriam Alves (bonito nome, para uma menina bonita e excelente jornalista) apresenta um assobrosamente maravilhoso cientista... mais novo que eu! (já vai sendo hábito)
Deus, como tudo isto é tão lindo, para isso não têm de fazer nada, e basta clicarem no link.
Caros amigos da Rádio Comercial, boas festas e bom Natal! Imagino que as contribuições do vosso extenso auditório vos cheguem aos milhares a cada hora, mas a minha, por ser a de um ouvinte desde sempre, que tem acompanhado o meu Pedro Ribeiro desde as manhãs da Antena 3, com o Malato, e a Ana Lamy; já há bem mais de 20 anos (será mesmo?!?); penso que merece ser, pelo menos, vista uma vez.
Esta criança que brilha é a minha filha Alice, de 9 anos, que odeia o facebook e as publicações que lá faço, legitimado por ser a nossa aldeia virtual global; mas que me pediu para vos fazer chegar esta sua versão da vossa música de Natal, que fez no próprio dia em minha casa, sobre um original absolutamente genial, como de resto, é habitual em vós.
Está bem decorada, não está? Pois isto é o produto de dias e dias; semanas e semanas de ensaio a fio por toda a casa, que já não a podíamos ver, ó valha-ma Deus. 🙏
Olhem, façam alguma coisa, por favor, nem que seja convidá-la para o próximo "Xmas in the night", que estou mesmo a ver que será o próximo passo, por já lá ter eu levado a sua irmã Leonor Sobreiro, ao então Pavilhão Atlântico, há meia dúzia de anos atrás. 😏
Digam qualquer coisinha, nem que seja que viram, por mensagem, ok? Será o seu Óscar de vida... 😊😉👍😇
Coisa fantástica para se estar de férias nesta altura do ano, é poder ver a maravilhosa tia Júlia, a brilhar no programa da Cristina😁🎉🎊❤️👍👏👏👏👏🙏
Esta (nossa) Senhora é um espetáculo! Muito elogiada pela própria apresentadora no ar, por se destacar de todas as outras que lá estão, chegou ao ponto desta dizer inclusivé: "esta Júlia é um espetáculo! Por isso é que ela É DO PROGRAMA DESDE A PRIMEIRA HORA!"
NÍVEL!!!!
ADORO!!!! SOU TÃO FÃ!!!! ❤️
(uma vez que já me trouxe a assinatura dela, que não foi bem a que pedi, ainda por cima num postal, ahhhhh 🤔😬🤤😛... oxalá seja desta que me traz a que eu quero mesmo, a do fofinho do Cláudinho Ramos, numa foto dele vestido de maillot azul como estava desta vez... GRRRAAAAUUUUUUUU... para meter debaixo da almofada, quando durmo de noite! 😘)
Ela
Eu
Ex. mo Sr. Presidente do Município de Marvão, meu caro Luís Vitorino, embora não tenha algum cargo público, remeto à sua boa atenção: acho que já é mais do que merecida, uma medalha de mérito do município pela projeção que esta nobre figura dá ao nosso município. Se não fosse assim, onde é que a Pousada de Santa Maria, e Marvão, por consequência, eram assunto em horário nobre, sem com isso se tivesse de se pagar um tost(ai!!!), um cêntimo que fosse?
(Sendo eu um desalojado tecnológico das tempestades tropicais que nos assolam por estes dias, peço desculpa aos meus leitores pelo atraso desta publicação que teria de ter saído ontem (data do ar), mas sem luz, é difícil; e por alguma imperfeição na de hoje, que há falta de melhor, foi integralmente esgalhada no telemóvel!
A mesa de honra, com Dr. Jorge Oliveira, o presidente Luís Barrradas, a Dra. Teresa Simão, e o Dr. Fernando Mão de Ferro, homem forte da editora Colibri, a nossa editora de Marvão!
O belíssimo trabalho do nosso Prof. Hermínio Felizardo, a dar rosto à obra
Vamos sendo cada vez menos por
aqui, e isso dói. Disso falava com o meu amigo Hermínio Felizardo, autor da
capa (belíssima) do novo livro da Senhora Professora Doutora (ó fachavore, que
o respeitinho é muito bonito) Teresa Simão. Pois esta Senhora que para mim há-de
sempre recordar-me a rapariga bonita, muito espevitada e dona do seu nariz que
apanhava nos Alvarrões, o autocarro onde eu seguia a caminho do liceu de Portalegre, quando
ambos lá estudávamos, tem sido uma estudante e uma trabalhadora incansável num
esforço que a levou ao cume da carreira da docência no nosso país.
Para além disso, tem desenvolvido
um notável trabalho de pesquisa e escrita na Universidade de Évora, bem como sobre
as nossas tradições e memórias (“Dicionário do falar raiano de Marvão”, “O falar
de Marvão – pronúncia, vocabulário, alcunhas, ditados, e provérbios populares”
e “Marvão, à mesa com a tradição” com as suas amigas Adelaide Martins, e a
sempre incansável Mila Mena), numa prova de amor à terra sem par. Desta vez, “mandou-se”
às alcunhas, aos anexins, à forma como o povo batiza os seus pares, neles
destacando uma caraterística física, por vezes um erro de pronúncia, ou outra
falha que ficou no goto dos outros e passa a ser mais identificativo que o
próprio nome.
O Doutor Jorge de Oliveira, outro
Doutor mesmo a sério (nesta santa terrinha, temos poucos, mas bons) que
escreveu o prefácio e apresentou a obra, realçou precisamente a importância
destes nomes batizados pelo povo, não só na nossa zona, como do outro lado da
fronteira, tendo relatado a sua experiência em Cedillo, onde por andar sempre a
estudar as antas, ficou o “Jorge de las tumbas”, ou “Mamute” em Portalegre, por
um deslize numa aula, que ele incorporou com nível (tendo até desenhado um nas
costas de um blusão).
Pois numa inconfidência que deu
largas a uma grande gargalhada da visada, demonstrando enorme fair-play, a
nossa “árvore de Natal”, como os alunos de Évora a passaram a conhecer por
andar sempre tão bonita e arranjada, com brincos, colares e outros enfeites;
deu em seguida algumas explicações sobre a génese da obra, e sobre a sua estrutura.
Cá está! O entrada de Sabi...
Daquilo que pude analisar quando
caiu no meu regaço, à queima-roupa, vi logo que a obra é completa, exaustiva, e
de grande alcance, porque também a minha, que passou para o meu irmão, também
foi contemplada. Ademais, até aconteceu um fenómeno muito engraçado, que foi a
apropriação da génese pelo colateral do 2º grau. Por vezes, quando falava com
putos da idade do meu irmão (menos 6) pela primeira vez, em Portalegre, eles, a
certa altura, sorriam e diziam: ah… que fixe, afinal, tu és irmão do “Sabi”!
(lol), ao que eu respondia, rindo: NÃO, BÉBÉ! EU SOU O SABI, THE
ONE AND ONLY! THE REAL THING! O que tu conheces, é uma imitação da loja dos 300
(havia muitas dessas naquela altura), mas não é o real produto, até porque esse é
lagarto, e o verdadeirro Sabi tem de ser do glorioso!
Ainda hoje, por alguns amigos de
longa data de aqui, e sobretudo quando vou a Portalegre, ouço mais chamar Sabi,
que Pedro.
O primeiro cartão de estudante de Castelo de Vide, que marcou o nascimento do Sabi, que na verdade veio de Sabichão (por estar sempre de resposta na ponta da língua e de tudo querer opinar. Diziam eles, com desdém.."eh,eh, elha o Sa-bi-chão!"). Dali passou para gelados Sabiá, cujos autocolantes colavam nas minhas pastas, e finalmente, por ser mais prático e fácil de dizer, Sabi! Et voilá!
Pois nesta obra lá vem o “Chico
da Blúsa”, o “Chocolate”, o “Banana”, o “Bomba”, o “Zandinga”, o “Romanijnga”,
o “Voltinhas” e tantas outras. Como foi referido, a obra estará sempre sujeita
a atualizações, e nisto falou-se que o “Babosas”, como batizou as imperiais no “Choca”,
na próxima edição não pode lá faltar. Até deu um bom discurso, como sempre, um pouco
por contra vontade, porque não queria, o gajo; mas que teve de ser porque se
estava na sede do clube do qual é presidente.
Eu achei tudo bom e belíssimo,
mas com a minha maneira de ser, eu propunha à Teresinha era que houvesse uma
edição especial, com as fotos dos bízaros, que enriqueceria ainda muito mais
este testemunho dos nossos tempos.
Com o apresentador, o seu primo Petrónio Augusto, que esteve muito bem; ladeada pelo Presidente do Município de Marvão, Engº Luís Vitorino, o Fernando "Colibri" Mão de Ferro, e o seu marido Tiago. Uma mesa de honra!
A
Luzia é uma Senhora que prova bem que o tamanho que tem, não se coaduna, de
todo; com a grandeza da alma que vive no seu coração. Neste domingo chuvoso já
de Dezembro, muito feliz, viveu um mais que merecido dia da glória, por ter
brilhado no lançamento da sua primeira obra literária, “A cegonha que não tinha
GPS”. Este motivo, mais que suficiente para se ter abarrotado até às costuras a
Casa da Cultura, antiga Câmara Velha de Marvão, esteve na génese de uma memorável
tarde cultural em que os artistas da terra, a todos maravilharam.
Eles
cantaram (os pequenitos presentes), eles tocaram, e encantaram (a terna Marisa
Garção); eles inclusivé, fizeram um pequeno (e emotivo) teatrinho alusivo à
obra (utentes da APPACDM de Portalegre).
A
Luzia é uma força da natureza e uma prova de tenacidade incrível, que quer
sonhar. Tendo nascido numa família muito humilde, mas com grandes princípios e
humanismo, de Santo António das Areias; foi capaz de concluir o ensino superior,
tendo-se formado como educadora de infância. Sendo apaixonada por crianças, pela
sua forma de ver o mundo, apesar de não ter tido a sorte de conseguir uma vaga
na sua área por aqui, no regresso ao concelho natal; por aqui se decidiu fixar,
e juntamente com o seu marido, teve como ideia abrir um pequeno café, o
“Cantinho do Miradouro” num espaço decrépito que esteve fechado… desde que a
piscina abriu, sem nunca ninguém ter percebido muito bem para o que seria.
Como no lançamento eram mais que muitos... vim no dia seguinte ao Miradouro!
Obrigado Ana Teresa Silva! Ficou demais!
A
verdade é que este pequeno café, que beneficiou com o apoio incrível do
benemérito e preocupado com todos, hoje vereador, Jorge Rosado; que conseguiu
um avançado com o apoio da Delta Cafés que lhe permite vencer as intempéries, e
dar algum conforto aos utentes. Antigamente era apenas um quadradinho com um
balcão e a chuva caia mesmo em cima de quem pedia um café. Hoje já não é assim,
dá gosto quando se passa por lá, e se vê as vizinhanças a confraternizarem num
aquário de paredes baças pelo calor.
O
Tiago, que veio dos lados de Lisboa, já trabalhou na fábrica da borracha em
Portalegre, já vendeu pão do Porto da Espada pelo concelho (que me viciou nos
fabulásticos pãezinhos de leite, a 0,30€ cada um!), e agora está integrado na
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Marvão, que é, no fundo,
aquilo que sempre quis.
A
Luzia cá se vai mantendo no seu cafézinho, onde vai surpreendendo com as suas
criações de bolos e snacks, para ir fidelizando a clientela, sempre à espera
que lhe apareça no caminho algo melhor.
Ainda
bem me lembro quando eles, recém-chegados, vieram meio a medo bater à porta dos
vizinho das finanças, a perguntarem como poderiam abrir a atividade; e ele, ou
seja, eu, os encaminhei para um vizinho daqui, o Márcio Costa, para os ajudar,
como ajudou. Era melhor ter quem lhe tratasse da contabilidade com
profissionalismo. Lembram-se?
Sou
amicíssimo do seu pai (quem é que não conhece o GRANDE Cárlinhos
Falcão?!?!?!?), desde os tempos em que ia de acólito do Sr. Padre João de Deus,
que me batizou, e a sua cara a correr para mim sorridente, é das memórias mais
queridas e antigas que tenho de infância. Também gosto bastante da sua mãe, a
D. Teresa, sempre muito educada e simpática; não descurando a sua avózinha, que
já bem passa dos 80, e talvez 90; que cada vez que me vê, se desfaz com o
senhor Sobrêra e sempre me lembra do tanto que pediu a Deus por mim, quando
tive o acidente.
Pois
a Luzia, não tinha outra forma que senão ser mesmo assim, enternecedora como é.
O
livro contou com a colaboração de diversas entidades, e teve o toque do condão
mágico do editor Fernando “Colibri” Mão de Ferro, um Homem extramente
agradável, com quem nunca tive a felicidade de privar a fundo, mas que conheço
destas andanças há muitos anos (desde que estive na câmara, já há 14 anos
atrás), e que me parece ser um genuinamente bom e transparente.
E
é este tratado de honestidade e de escrita, onde expõe abertamente a luta dos
dois contra a infertilidade, ou melhor, a luta pela fertilidade, que agora nos
apresenta.
A
obra está profusamente ilustrada com belíssimas recriações de cenas de cegonhas
feitas por crianças com origem na ligação a este método concepcional, que envolvem
a história, que conta com uma belíssima encardenação, e paginação.
Tivemos
tempo ainda para ouvir o relato da Susana, uma colega destas lutas e estas
andanças que já teve a bênção de ver a sua barriguita brotar frutos que o seu
companheiro lá colocou, um enorme estímulo e alento; e ainda, a belíssima, afinada, e certinha nos acordes e compassos, Marisa Garção!!!! (com aqueles pais, tinha mesmo de sair assim!)
Pois
eu cá fiquei demais! Fiquei tão cheio, feliz e orgulhoso que nem sabia o que
haveria de fazer. Tão bom demais… <3
Parabéns
amor! Que tenhas tudo de bom e, se o resto da tua história pudesse ser escrita
por Deus, que ele ajudasse a Dona cegonha a vir direitinha para os Outeiros,
onde certamente seria muito bem recebida!!!
2003.09.04 (1 ano e 9 meses) a montagem mais antiga no google photos
Hoje,
dia 2 de Dezembro de 2019, é um dia muito importante para ti: cumpres 18 anos
de vida. Parabéns. Muitos parabéns.
Porém,
antes de ser um dia muito grande para ti, há-de ser sempre um dia dos maiores
que a vida teve para mim, porque pela minha vez fui pai, vi o fruto do meu amor
pela tua mãe Cristina tornar-se gente, vi-te a ti. Nessa manhã fria de Dezembro em que
andava a colar cartazes de apoio à candidatura do Sr. Joaquim Francisco Barbas,
que concorria à Câmara Municipal de Marvão (com o teu avô como vice, pelo PSD),
na qual fui interrompido pela tua mãe, dizendo que estava a sentir sinais
diversos que estavas a chegar; parei tudo para ir caminho do hospital distrital
Dr. José Maria Grande, em Portalegre.
A
história da espera dolorosa e prolongada durante todo o dia, em que mãe se
torcia de contrações; a da certeza dada pelo pessoal assistente que, sabendo o
médico Durão que era, e que o Benfica jogava contra o Santa Clara nessa
noite (jogo sofrido, em que entrámos a perder e fomos salvos pelo Mantorras), só
haverias de chegar a este mundo após o término da partida, já tu sabes de cor.
Essas todas, e a da guerra que tive de dar com a enfermeira assistente que não
me queria deixar assistir ao nascimento da minha primeira filha (era o que
faltava!!!) por o hospital estar em obras, e o parto ter de ser na sala
minúscula da ortopedia; já deves tu colecioná-las.
Mas
este aniversário é diferente. Não infeliz, porque graças a Deus está a estudar
onde queres, mereces, sonhavas e conseguiste; e por isso tudo ainda é mais
feliz! Mas é diferente porque vejo como a vida passa, e há passos em que ela
nos mostra que os saltos são gigantescos e efetivos. Já não tiro este dia de
férias para poder estar contigo, para me divertir e desfrutar de ti. Na
realidade, este é, o teu primeiro aniversário em que não estaremos juntos, e
isso dói. Dói porque para mim, por mais que mudes, hás-de ser sempre a minha
Leonor, a minha pequenina, aquela que me ensinou a ser pai, e que a vida é
muito maior do que pensamos quando geramos alguém.
Depois,
são 18 anos, Leonor! 18 anos, caraca! (como diz o comediante brasileiro ao qual
a tua irmã está ligada dia e noite (COMO É QUE ISTO É POSSIVEL?!?!?!!?!? Filha…
tantos filmes da Disney tão bonitos que tens, tantos canais de desenhos
animados, tantos filmes no videoclube, e tu passas a vida a ver esse anormal… L EU VOU MATAR ESSE CARA!!!!)
Com
18 anos, já és adulta! Sais da minha jurisdição (embora te queiramos cá para todo o
sempre!), já podes tirar a carta de condução (sempre obrigado tia Bela!), JÁ TE
PODES CASAR!!!!!!!!! Imagina que te apaixonas por um bombista do auto-proclamado
estado islâmico… imagina que queres emigrar para o Bangladesh para a apanha de
cereais... imagina que te cansas da gente e vais para a Australia trabalhar
numa criação de marsupiais… O QUE RAIO É QUE A GENTE TE PODE
FAZEREEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!! ÉS ADULTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Por
isso, vamos com calma. O meu relacionamento contigo tem de agora passar a ser
mais cerebral que nunca. Amanhã deixas de ser minha, e eu quero-te é junto a
mim.
Amo-te
muito, amo-te tanto que creio que ainda não foi inventado o léxico para
conseguir definir o que sinto. Ouvi há dias, e já te disse, que o justo é que
os filhos sejam uma versão 2.0 dos pais. Tu, embora tenhas muitas coisas minhas
(e aquela máxima que sempre te disse de que “os livros que tu andas a ler, fui
eu que os escrevi vai manter-se, ok?”) já não dás em louca todas as manhãs à
procura das chaves do carro e do serviço, quando estão, como diz logo a Alice,
de 9 anos (mas já o fazia quando tinha 6), no meu bolso!
Como
o que escrevo aqui é sempre verdade, ou pelo menos, A MINHA VERDADE, tenho de
dar graças a Deus por teres saído assim: bonita como a mãe, alta como o pai (se
tivesse sido o contrário, teria sido desastroso, mas amar-te-ia como minha filha
na mesma), mas inteligente, culta, humilde, naturalmente boa, inocentemente ingénua,
amiga do saber, amiga dos amigos (sempre, muito!), aluna dedicada e de exceção,
boa filha, filha querida, entranhável.
Há
dias tivemos de ir a Lisboa e saíste mais cedo da aula, para ires almoçar
connosco onde vocês tanto gostam. Estivemos juntos, rimos, conversámos, fomos
às compras, e quando nos despedimos, quando elas já tinham virado e ido à sua
vida, fiquei a acompanhar-te com o olhar, até ao ponto em que saíste do meu
alcance, e mergulhaste na multidão. Lá chegada, alguma coisa te disse, e alguma
coisa me disse a mim (o raio das lágrimas…) que irias fazer o que fizeste:
virares-te-te para trás, e disseste-me adeus. Eu respondi-te. Viste? A nossa ligação
é essa: a mais forte da vida.
- PAI, PAI, PAI!!!!!!!! (esfuziando de alegria😀😁😍🎉🎊🎉🎊🎉) NEM SABES QUEM ESTÁ ALI!!!!!
- Quem, filha?!?! (enquanto espreitava)
OH! Queres ir falar com eles?
- (sim a tremer...) - Oh, anda cá... (de mão dada... ) Olhem , amigos, desculpem lá o incómodo (vocês devem passar a vida a levar com isto), mas a minha Alice é tão vossa fã, e quer pedir-vos se pode tirar uma foto convosco. Pode? Eles, impecáveis, sorridentes e solicitos) - CLARO QUE SIM!!!! (os dois, enquanto se punham de pé...) - NÃO!!! NÃO!!! NÃO É PRECISO METEREM-SE DE PÉ!!!! - ERA O QUE FALTAVA!!!! (enquanto sorriam... ❤️)
Muito obrigado! 👍😘😍 (E disse baixinho) Eu também acho que os dois, cada um no seu registo, são demais!!! 🔝
Que
nunca te falte nada para que sejas feliz, todo o feliz que possas. Porque para
isso, eu roubo e até acho que matar era capaz.
Deixo-te
aqui umas prendinhas: um texto que escrevi antes dos blogues, há 16 anos atrás,
e uns vídeos que fiz que sei que já conheces, mas que haverás seguramente de
gostar de rever, como eu gostei.
Desculpa...
Amo-te
mais que à vida. Amo-te milhões infinitos e estarei, estaremos sempre aqui, por
ti. (aconteça o que acontecer, porque um pai perdoa sempre um filho, como
Cristo nos perdoa a nós.)