A
primeira coisa que fiz ao acordar foi ver as 1as páginas dos jornais desta
manhã. A noite de glória merecia este amanhecer. De todas elas, a melhor de todas
foi a do Correio da Manhã, pasmem-se. A imagem é do mais feliz que pode haver.
O nosso símbolo da vitória em tronco nú, sequinho e com os abdominais
desenhados, gritando um golo de antologia com o mago Sálvio, sempre ele, o
iniciador da revolta, a gritar por trás.
A
palavra do cabeçalho escolhida foi certeira, melhor do que a que eu pensava:
Épico.
A
montagem em Photoshop é também belíssima, com as botas e a cabeça a fugirem ao retângulo
da imagem, a darem uma ideia de movimento, como se estivessem a saltar da
banca. Parece que grita golo. Até se ouve. Ainda soa aqui.
Comentei
no facebook a abordagem do meu querido amigo portista Francisco Serôdio e meti
a carne toda no assador ao opinar. Disse que os alunos da GNR do norte que
estavam atrás de nós no JJ ainda levantaram a cabecita com o golo do Varela.
Mas há coisas que são por demais evidentes e ontem, o André com o nome de um
grande deles deu a estocada de morte. Passei-me. Tanto que eu gritei também.
É certo que ter o meu querido Nuno Pires picado pelo ambiente com uma força tremenda e disposto a virar a casa também ajudou. Eu disse ao JJ: “meu amigo, para a próxima vez tens de o fechar numa arrecadação, ou comprar-lhe um ençaime gigante senão isto dá pró torto e ele espanta-te a clientela.” Ele riu-se e eu também porque mostrei o ar da minha graça. A dada altura já só gritava: “A MINHA AFILHADA MARIA ESTÁ LÁ A SER BATIZADA NA CATEDRAL!!!!”
É certo que ter o meu querido Nuno Pires picado pelo ambiente com uma força tremenda e disposto a virar a casa também ajudou. Eu disse ao JJ: “meu amigo, para a próxima vez tens de o fechar numa arrecadação, ou comprar-lhe um ençaime gigante senão isto dá pró torto e ele espanta-te a clientela.” Ele riu-se e eu também porque mostrei o ar da minha graça. A dada altura já só gritava: “A MINHA AFILHADA MARIA ESTÁ LÁ A SER BATIZADA NA CATEDRAL!!!!”
Certamente
nunca mais se vai esquecer. Mas eu, como padrinho, vou ter de falar com ela a
sós, e dizer-lhe, com grande mágoa minha: “filha, olha que jogos daqueles
acontecem uma vez na vida, ou duas, ou três com muita sorte. Mas aquilo não é
sempre assim. Um padrinho tem de preparar também as crianças para a dureza da
vida.
Épico
e impróprio para cardíacos.
Como
digo no comentário: não ganhámos nada, mas ganhei muito! A mística está de
volta!
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