O
sempre genial Ricardo Araújo Pereira deu finalmente o salto para o estrelato
que merece. O melhor humorista português de sempre (para mim. Sei o que digo. Perito
em gargalhada cerebral surda.) deitou finalmente ao rio o saco de gatos fedorentos
que não estorvavam e até ajudavam a criar a ideia de grupo nas cenas
teatralizadas mas que nada aportavam ao seu brilhantismo.
Sendo
amigos de escola, não os quis deixar para trás e foi-os levando ao colo até que
a sua colaboração individual com a Rádio Comercial na rubrica Mixórdia de
Temáticas, no seio da grande equipa das manhãs, acabou por ser a parteira que
lhe cortou o cordão umbilical de vez.
Foram-se
os gatos (já milionários) com o futuro garantido pela colaboração publicitária
com a PT (Meo e TMN), ficou o artista livre para ocupar (para nossa sorte) o
palco todo. Gato com ele até eu podia ter sido e bem assanhado! Fácil com um
génio destes.
O
programa diário de
sketches na TVI depois do jornal das 20h “Melhor que falecer” dá continuidade
com o trabalho com o grupo Medial Capital que o “saca” ao Impresa e lhe abre
portas a novas parcerias e possibilidades. A escolha do fantástico Miguel
Guilherme como partenaire é do mais feliz que pode haver. Um tiro na mouche.
7
ou 8 minutos e 1 ou 2 episódios avulsos com dois atores de craveira chegam. Com
o Ricardo acordamos melhor e rimo-nos ao jantar. Portugal com ele fica melhor.
(inclui um fantástico genérico escrito pelo próprio, musicado pelo Armando Teixeira dos Balla e cantado por Camané. Tudo bons rapazes. Tudo escolhido a dedo.)
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