O Luís e a sua mania de se destacar. Desta vez... é pelo bronzeado esmorecido |
Faço
isto por brio pessoal, porque é um marco da minha vida na net e porque não
quero que tudo se perca num comentário que nunca mais verei ou encontrarei.
Faço isto porque é importante. Faço isto porque sim.
Conhecia
o Luís Filipe de vista, de o ver por aqui na terra. Rapaz simpático e bem
educado que falava sempre ao passar, era o sobrinho do Rui “Bailaradas” que é mais
velho, de umas gerações à frente da minha, mas um tio que é um castiço diabólico. Sei que o
Luís teve uma filha e casou por aqui, sei que trabalhou com o meu vizinho Luís
Pedro em Àfrica, e agora que penso nisso… já não o via há algum tempo.
Ontem
apareceu-me no facebook depois de eu ter tido este comentário por causa dos
bancos bons que vão para o céu e dos bancos maus que vão para toda a parte.
Sem
eu estar de todo à espera, ele veio do nada para isto:
E continuei:
Ó
Luís… deixaste-me sem palavras.
Obrigado.
Muito obrigado.
A
minha mulher que me quer mais que ninguém, espanta-se quando eu depois de um
dia de trabalho exigente e cansativo cerebralmente, me agarro ao computador.
(Sobretudo depois do traumatismo craniano grave). “É lazer, Cris. Faz-me bem.
São as minhas coisas e faz-me sentir bem”.
Há
dias quando entrei no bar da Estrela, com aquele jeitinho tão característico
dela, disse: “Olha o meu amigo Pedro, lá das finanças”; e um amigo que estava
presente e vive na Bélgica disse: “Das finanças não. É O escriba. O dono do blogue onde vou tantas vezes, quase
todos os dias para saber coisas cá da terra.”
Comentários
como este e o teu agora, movem-me e fazem com que os meus pensamentos não
morram em mim e sejam espalhados ao vento cibernético para darem prazer a quem
me lê.
Não
sou melhor nem pior que os outros. Sou diferente. Sou eu.
Meu
querido, diz o canudo que sou licenciado em comunicação social e eu posso ser
um jornalista falhado que trabalha na casa fiscal para ganhar o pão, mas se há
uma coisa que eu sei fazer e na qual sou realmente bom é nisso: comunicar com os
outros, chegar aos outros.
Enquanto
respirar, hei-de sempre respirar por aqui. No blogue quando tenho mais tempo e
mais fotografias, quando as coisas são mais profundas; por aqui no face, também
com o telefone, quando as coisas são mais imediatas e surgem no momento.
Respiro
por aqui também e é tão bom pensar que vos vou ter sempre aí a ouvir.
Obrigado
pela tua confissão e abertura.
Recebe
um forte abraço.
“Um privilégio ver sempre os teus comentários... Desculpa o testamento mas estas coisas devem dizer-se em vida”, como disseste. Quando te vir vou-te mesmo dar um abraço. Já bem o mereces.
;)
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