segunda-feira, 14 de março de 2016

Marcelo, o primeiro (ou quando o comentador pega nas rédeas de uma "carroça" (em desgoverno?)





E já está quase a fazer uma semaninha que Marcelo se instalou no T0 de Belém.

Marcelo não é um português qualquer. Agora muito menos, que é o primeiro de todos, mas já há muitos anos que não é igual aos demais. Intelectualmente muito desenvolvido, arguto, conhecedor como muito poucos da realidade política nacional, é o homem certo no lugar certo.

Mesmo que não tivesse acreditado nele para desempenhar esta função, também seria o meu presidente, mas assim, falo com muito mais propriedade.

Comunicador nato, animal político, nunca antes desempenhou um cargo assim tão relevante para Portugal (antes se esgotou em presidente do Partido e candidato à Câmara de Lisboa), mas sabe do assunto e agora é hora de o provar.

Para mim, está ao nível de Mourinho no relvado. Sabe.

Portugal precisa de um homem hábil que saiba manobrar esta jangada de pedra num tempo tão complicado, em que manda não foi quem teve a maior votação, mas quem conseguiu juntar mais meninos e meninas da sua cor no recreio. Este é um tempo de pensar nas famílias tão fustigadas pela pesadíssima carga fiscal e não para avarias e hipocrisia. Marcelo já começou a dar um ar da sua graça.

Para já, rebentou e tudo marcou com este renascimento da presidência da república em que escancarou as portas, os portões e chamou a populaça. O cheiro a mofo da casa sempre fechada sobre si mesma do Aníbal, já desapareceu mais. Há-de desaparecer na íntegra. Com o tempo...

Destes primeiros dias, destaco também o apelo que fez para que o Porto e o Oceano, tenham um papel decisivo nos anos que se seguem; e no apelo na oração conjunta com as outras fés e religiões para que exista um diálogo consensual comum. O tio Cavaco agradecia à virgem de Fátima as aprovações de tranches da Troika e ponto. Algo está a mudar. E ainda bem.




O Presidente da minha República foi a pé da casa dos pais para a Assembleia no dia da tomada de posse. Pode parecer um pormenor de somenos à grande maioria mas para mim, é revelador de um a forma claríssima do homem que temos a chefiar os nossos órgãos de soberania.

Oxalá consiga tornar tudo tão claro na vida real como a política que esmiuçava com habilidade na TVI.

Nós todos esperamos isso dele. Mesmo quem não acreditou logo a princípio.

Católico (como eu); habituado a falar com o pai em qualquer lado (como eu), mesmo nos semáforos; grande benfiquista (como eu), tem tudo para dar certo. Oxalá.

As coisas vão estando bem entregues. Tudo vai estando composto: temos um grande Homem à frente do País, um grande homem à frente do Benfica, um grande homem à frente à frente da igreja. Só não temos uma grande figura assim dessa dimensão á frente do governo, mas que por enquanto ainda goza do benefício da dúvida.


De certezinha absoluta que não temos esse grande homem é à frente do concelho de Marvão. Há que tentar mudar essa faceta que está a destoar do quadro geral que elogio aqui. Ali, está um sujeito que ajudei a sentar no lugar (errei de boa fé, sem querer, sem saber o mal que estaria a fazer), mas que não descansarei enquanto não o consiga "desamontar" dos destinos da minha terra. Tenho trabalhado para isso, de acordo com as minhas possibilidades, com os meus outros colegas, pessoas de bem e sem interesse pessoal no Movimento cívico Marvão para Todos, onde o nosso único objetivo é ajudar Marvão e as suas gentes. 

A presidência da câmara de Marvão é uma função de grande honra que se desempenha, não um posto que se atinge (que no caso dele mais para o generalato). A câmara é um lugar de honra, de destaque, para o qual não reconheço que tenha o perfil adequado.

Há que mudar.

 Esperança.


Esq.- Dir.: Jorge Rosado, Adelaide Martins, Luís Barradas, João Bugalhão, Fernando Dias, Nuno Pires, José Manuel Baltazar, Teresa Simão, Susana Teixeira, Pedro Sobreiro, este vosso escriba.

Unidos, despidos, com o mesmo objetivo: meter Marvão no seu trilho de sucesso, ajudando as suas gentes a serem mais  felizes.

Esperança

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