sábado, 24 de setembro de 2016

E a Dª Alice foi conhecer a casa de Jesus (pelo seu próprio pé)



O nosso novo amigo padre Marcelino tinha pedido na celebração do passado domingo, que hoje estivessem presentes as crianças que começassem o ano letivo, para que as pudesse conhecer e para lhes poder desejar um feliz ano, cheio de sucessos.

Compareceram duas: a minha Alice, de mão dada com o pai e a mãe; e o Tiago, o seu desejado. Os dois no altar da igreja. Deve ter sido cá uma emoção....


O pároco, revelando grande desenvoltura e tarimba no relacionamento com os petizes, fez—lhes algumas perguntas para quebrar o gelo, tipo o que querem ser quando forem grandes.


Se tudo correr bem, teremos ali um médico e uma veterinária.

Tou safo.


Ela chega—me.


"E o que é que vamos lá fazer, pai?", perguntou—me antes de sairmos de casa.

— Vamos aprender a ser bons cristãos, isto é, a viver segundo o exemplo de Jesus Cristo, que mesmo quem não acredita, sabe que existiu na história. Vamos a aprender a ser amigos dos outros, nossos irmãos, por muito que não gostemos deles. Vamos aprender a perdoar. A ajudar. A sermos melhores.

— Tá bem.

Na quarta, depois da eucaristia, reúne o conselho paroquial, para que possamos falar sobre algumas matérias de interesse da comunidade. Nomeadamente a catequese.

Eu sei que há uma ordem quase dinástica já há muitos anos, que eu sou um cristão novo (reconvertido no último ano); que o homem quer mudanças, mas eu não quero ir contra ninguém. Apenas gostava. E quarta vou lá. O não, está sempre certo e não desilude.


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