O nosso novo amigo padre Marcelino tinha pedido na
celebração do passado domingo, que hoje estivessem presentes as crianças que
começassem o ano letivo, para que as pudesse conhecer e para lhes poder desejar
um feliz ano, cheio de sucessos.
Compareceram duas: a minha Alice, de mão dada com o pai e a
mãe; e o Tiago, o seu desejado. Os dois no altar da igreja. Deve ter sido cá
uma emoção....
O pároco, revelando grande desenvoltura e tarimba no
relacionamento com os petizes, fez—lhes algumas perguntas para quebrar o gelo,
tipo o que querem ser quando forem grandes.
Se tudo correr bem, teremos ali um médico e uma veterinária.
Tou safo.
Ela chega—me.
"E
o que é que vamos lá fazer, pai?", perguntou—me antes de sairmos de casa.
—
Vamos aprender a ser bons cristãos, isto é, a viver segundo o exemplo de Jesus
Cristo, que mesmo quem não acredita, sabe que existiu na história. Vamos a
aprender a ser amigos dos outros, nossos irmãos, por muito que não gostemos
deles. Vamos aprender a perdoar. A ajudar. A sermos melhores.
—
Tá bem.
Na
quarta, depois da eucaristia, reúne o conselho paroquial, para que possamos
falar sobre algumas matérias de interesse da comunidade. Nomeadamente a
catequese.
Eu
sei que há uma ordem quase dinástica já há muitos anos, que eu sou um cristão
novo (reconvertido no último ano); que o homem quer mudanças, mas eu não quero
ir contra ninguém. Apenas gostava. E quarta vou lá. O não, está sempre certo e
não desilude.
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