Pois
isto diz um gajo que nem é o maior entendido do futebol (porque nunca estudou a
matéria a fundo; nem nunca foi um praticante da modalidade até do ponto de
vista amador) mas que ama o desporto rei, que… este foi um belíssimo partido.
O
vosso Tio Sabi vê sempre as coisas pelo lado dele e tem opinião sobre tudo,
embora na realidade não saiba quase nada. E conta sempre as cenas à sua maneira.
Na
vida real, ninguém o leva muito a sério, muito porque é brincalhão. Nem sequer
as três amazonas que vivem com ele, que muita gente apelida inocentemente de
donzelas. Ah, ah… Se soubessem o que sofre…
Mas
ele tem aqui este cantinho na internet que serve de confessionário, de
psiquiatra, de bom ouvinte, onde vem vender jogo quando já tudo dorme e não
está para perder tempo a consumir cultura, que adora.
Poderia
estar a ler o jornal que está ali a rir-se para ele (Expresso); ou a ver o
debate semanal que o entretém a sério, brincando com tudo de forma inteligente
(Eixo do Mal); a ver aquele filme que tanto procurou até que caiu numa sessão
inesperada no passado sábado (Django de Tarantino). Mas ele sente-se melhor aqui.
Mais calmo. A deitar cá para fora, o que lhe vai lá dentro. E ainda por cima o
ouvem. Isso é que é mágico. Que haja gente que continua a vir aqui. Bem hajam
por isso.
Estes
foram 90 minutos muita bem passados. Que belíssimo jogo de futebol. Perdi os
primeiros e como disseram os manos da rádio, já tinham existido sei lá quantas
oportunidades para um e o outro lado.
Daquilo
que vi, foi muito disputado. O Benfica dominou e atacou em toda a linha.
Ressaltou-me um Gonçalo Guedes de que gosto muito porque é um puto das escolas,
hábil, ágil, rápido, embora tenha ainda muito a crescer, e o Andrézinho Horta que
é um bebé nosso e está uma jóia linda.
Insistiu-se muito (com uma ou outra oportunidade do Braga
pelo meio) mas o golo surgiu de um bailado perfeito ainda antes da meia hora:
Grimaldo para Pizzi, este para Guedes de calcanhar e dali para os pés do meu
Barba de Chibo que desferiu uma bomba perfeita de força e colocação.
Um
golinho que esteve a seco tempo a mais. A coisa ia adormecendo e o Braga,
crescendo. Defendíamos bem e controlávamos o jogo mas faltava ali um golinho.
Que caiu quase por obra e graça de um desgraçado do Braga que deixou a bola nos
pés de Pizzi, que este aproveitou para mostrar porque é que joga nesta equipa. Obviamente
não falhou.
Se
assim já estávamos bem, chegava para os 3 pontos, Pizzi ainda centrou junto à
linha, direitinho para a cabeça do grego que lhe deu uma penteadela lá para o
buraco.
A
coisa nunca fica bem, enquanto não deixamos cair a nódoa no melhor pano, já
mesmo ao fechar do jogo, que muito chateou os meus colegas paisanos no Adro.
Para mim foi um… “que se lixe! Ganhámos e já vamos em primeiro!”
Terminámos
o jogo com 6 portugueses, 4 das escolinhas da Luz e este é o caminho que há a trilhar,
para o meu cube.
Para
terminar, uma palavra muito especial para felicitar o nosso imperador Júlio
César, que esteve… demolidor; e o menino José Gomes de 17 (?!?!?) anos que ia
marcando…
A
verdade é que já passou o sol pela lua. O rei já está sentado no trono outra
vez.
Tudo
está bem, quando acaba bem.
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