Neste momento, já devem conhecer a foto. Mas amanhã será escamoteada e dissecada em horário de expediente. Eu ajudo, sou o último ao centro, duas cabeças à direita da nossa cabeça principal. Prazer. |
Ontem,
foi um dia importante da minha vida. O dia 6 de Maio de 2017, foi um dia importante
para o meu grupo de amigos e companheiros. O movimento político a que pertenço,
de que todos fazemos parte, Marvão para Todos, fez a apresentação pública da
sua candidatura às eleições autárquicas do concelho de Marvão. Foi um marco
conseguido e atingido que me dá, a mim e aos meus companheiros, certamente, uma
paz e uma serenidade que necessitávamos.
O
que conseguimos fazer foi ter a honra de fechar um ciclo, que muito nos
orgulha, para agora deixarmos que se abra um novo. Mas se o que ontem se
fechou, era um ciclo de comprometimento, de responsabilidade, que tínhamos de ser
capazes de conseguir fechar, pelo tanto que demos para chegar até aqui; o novo
que ora se abre à nossa frente, é como um maravilhoso campo aberto de
esperanças, onde se estará sempre a somar, num aumento de convições, apoios, de
conselhos e ânimos.
Falando
por mim, (que se foi coisa que nunca abdicámos, foi de cada um ser aquilo que é.
Tal e qual como será no futuro), tenho de confessar que o que mais me encheu e
deixou feliz, nem foi ter o auditório da Câmara Velha/Casa da Cultura (num
local simbólico, cheio de história e pleno de significado na nossa terra)
completamente cheio, com a presença de muitos rostos das nossas listas, que já
deram a cara por esta força que vem de todos e se quer cada vez maior. Nada
conseguiu vencer, o enorme prazer pessoal de pensar: fomos capazes! Se
conseguimos chegar aqui, sempre unidos e trabalhando uns com os outros, uns com
todos, poderemos chegar onde Deus quiser!
Claramente
que não foi o que me impulsionou, porque não há nada que possa vencer o poder fazer
o bem, pelas nossas gentes e também pela nossa terra (por muita poeira que
tenha de se lhe conseguir tirar dos olhos, por muita cera malvada que se lhe
deva desentupir dos ouvidos) mas o poder pensar nas mentes mesquinhas, sórdidas,
pequeninas, malvadas, que tanto torceram para que isto nunca desse em nada, que
tanto aspiraram pelo nosso fiasco, e vê-las, a elas, falhar… deixou-me
regalado.
O
prazer que me dá em saber que figuras de proa do grande partido da oposição de
Marvão (que hoje falam em público no grande dia da liberdade, proclamando ao
vento a nobreza do sangue democrático que lhes corre nas veias, há duas
gerações; que agora defendem a bandeira socialista como única e redentora) já
estiveram entre as hostes de apoiantes do “Marvão para Todos”, na sua génese,
na primeiríssima reunião que alguma vez tivemos, em Castelo de Vide, em casa da
sua família (vejam como tudo o que digo atrás é tão verdade, que eu sou incapaz
de mentir. Não me está no ADN), deixa-me regalado.
Essas
figuras e algumas outras que por lá andam, sorrateiras (como é seu hábito, de
resto), a congeminarem nos bastidores, a desejarem que corra tudo pelo pior aos
outros, para que lhes corra bem a eles (a perfídia e a maldade chegam aí, a
poder pensar que está o mundo todo contra eles; e são, ou eles, ou os outros
todos), ontem perderam.
Mas
eu, o vosso tio Sabi, o dROCAS, já vi esse filme todo. É que eu, para o bem e
para o mal, não sou propriamente novo. Já quase passo 4 dos 40, e já vi e vivi
muita coisa.
As
voltas que a vida dá. Eles parece que sempre defenderam só, e exclusivamente aquilo.
Mas ambos queriam ter entrado para o movimento a que pertenço, ainda não sei muito
bem porquê. Talvez para conseguirem surfar sobre as cabeças pensantes que por
lá (aqui) andam, talvez para tentarem obterem aquele poder, aquela vaidade
mediática que muitos procuram desenfreadamente.
Mas
para alguns deles, vai correr sempre mal. Porque tenham o que tiverem…nunca
será suficiente. Quererão sempre mais, e fazer sempre… menos. Será uma luta inglória,
até que a quem neles por agora se apoia, se veja obrigada a ter de lhes tirar o
tapete. Já foi assim no passado, e assim será no futuro. De Zandinga tenho
pouco. Mas acho que isso sei.
Ontem
fechou-se um período de cerca de 2 anos das nossas vidas, onde redescobrimos e
de alguma forma, reinventámos, pela nossa forma, em Marvão, a essência da
política. A visão da política, como ontem referiu a nossa mais ilustre
convidada (opinião da qual partilho, em absoluto, há muitos anos) como um ato
do dia a dia (a escolha de uma, entre múltiplas opções), por todos praticado,
tem sido por nós vivida de uma forma quase em jeito de epopeia. Desde as
primeiras reuniões em Portalegre, quase que na clandestinidade, para não
conotar nenhum estabelecimento ou instituição do concelho (o clima de medo
instalado, que eles juram que não se vive, é assim!); às contribuições
financeiras dadas por cada um de nós, para os gastos correntes referentes a
despesas de divulgação; aos contatos pessoais, cara a cara, para conseguirmos
fazer listas a todos os órgãos (conseguidas!); à recolha de assinaturas que
atestem junto do Tribunal competente, que somos pessoas idóneas, que apenas querem
o bem (conseguidas!); tudo tem sido viver a política no seu lado mais saudável e
autêntico, que é o nosso e o que procuramos.
A
presença de todos foi importante. Todos os que estavam àquela hora, entre
aquelas 4 paredes, queriam por algum motivo lá estar. E eu acredito, piamente, que
o motivo era o mesmo: mudar! Todos importaram mas obviamente tenho de destacar
a honrosa presença da excelentíssima senhora Presidente da Câmara de Portalegre,
Dra. Adelaide Teixeira (que nos desarmou a todos com a sua simplicidade,
naturalidade e dotes de oratória), que muito nos incentivou com a sua
experiência em movimentos independentes. Dando-nos a mão, mostrando-nos o caminho,
ajudando-nos a continuar a crer. Sempre bem haja.
Dra. Adelaide Teixeira, Presidente da maior câmara municipal do distrito, falando da sua experiência |
Para
além do seu enriquecedor testemunho, foi também lido o do nosso mandatário
sénior, Sr. Manuel Dias, que não pôde estar presente por motivos familiares; mas
também tivemos o testemunho do Sr. João Manuel Lança, mandatário para os
adultos, que falou sem folha, com o seu jeito tão próprio e tão nosso,
fundamentado pela sua longa carreira autárquica, desde os tempos de vereador
para o desporto do presidente António Moura Andrade; e o da nossa mandatária
para o juventude, Ana Margarida Garção, que o leu… do telemóvel! Sinal dos
tempos…
Sr. João Manuel Lança, um histórico destas andanças no concelho, nosso mandatário para os adultos |
A bela Ana Maria Garção, dizendo algumas palavras, olhando para o ecrã :) |
Quem
falou… falou para a nossa gente. Como comentei com alguns companheiros no
rescaldo da apresentação, aquilo era um público da nossa cor. E muito mais não
teria de ser dito. Contudo, outros opinaram, compreendo e até concordo, que
houve coisas que teriam mesmo de ser ditas ali. Por isso, discursou o candidato
à Assembleia Municipal, Fernando Dias, mais conhecido por Bonito, apelido
materno, o que lhe assenta melhor enquanto espécime masculino. O Fernando tem
uma experiência considerável e segura na Assembleia Municipal, que deixou marca
pela forma cerebral, vincada e persistente com que defendia os interesses da
terra que o viu nascer. Todos os que tiveram oportunidade de conhecer a sua
prestação no primeiro mandato de Vítor Frutuoso, reconhecem que deixou marca e
compreendem a intenção de dar continuidade a essa vontade pelo bem comum.
Fernando Bonito Dias, candidato à Assembleia Municipal |
Apresentou a sua equipa, desta grande equipa que somos todos, e os nomes irão em breve ser dados a conhecer do público, porque é com eles que queremos que a vossa vós seja ouvida.
Por
último, discursou aquela que é a candidata do Marvão para Todos, para ser a
próxima presidente da Câmara de Marvão: a professora doutora Teresa Simão.
A candidata Teresa Simão, do Marvão para Todos |
Dois
anos… é muito tempo.
Estes
dois anos representam muitas horas de reunião, muitas horas de trabalho… que
muitas vezes parecem que não contribuíram
para nada, para depois se perceber que ajudaram, e muito. Se comparava eu este
processo a uma epopeia, há versos enormes que pretendem narrar a escolha do
cabeça de lista. O cabeça de lista tinha de ser isto, aquilo, assim, assado e
faziam-me enormes sessões de brainstorming, de trovoada entre cérebros (em bom
português), para se saber por onde se poderia caminhar.
Foi
tentada a constituição de uma força unilateral para combater o governo em
vigência, mas por motivos que por ora não interessa aqui escamotear, que o que
já lá vai… lá vai, isso não se conseguiu. Fosse pela forma (intempestiva?) de agir
do outro lado, ou pelo nosso apego à carta de princípios interna (que funciona
como uma constituição), o que interessa é que correremos em paralelo. Não lado
a lado, mas em paralelo.
O
nosso líder acabou por surgir, da forma que sempre desejámos: insuspeita,
inata, natural. Se depois de termos decidido, não unanimemente, mas por maioria,
que assim seria, acordámos após a opção que a nossa líder é de todos; e então que
teríamos de trilhar o nosso caminho sem rede, por nossa conta e risco. Foi alguém
entre as nossas hostes que teve de ter a coragem de dizer presente! E, graças a
Deus, esteve lá. E nós estaremos sempre por ela.
A
professora Teresa Simão é a candidata do movimento Marvão para Todos à Câmara
Municipal de Marvão.
Estamos
no domínio público, afinal, no fundo, ondo me movo e sei mover. E aqui há
sempre espaço para a maledicência e a inveja. Mas contra factos, não há
argumentos: a análise que foi feita pelo nosso candidato à Assembleia
Municipal, foi do mais certado que pode haver. Não existirá seguramente um
outro candidato, ou candidata, que esteja tão bem preparado do ponto de vista
académico para ser o próximo presidente da câmara Municipal de Marvão.
A
Teresa é autêntica, genuína, frontal; mas também atenciosa, meiga, e revelou-se
de uma forma consistente, agregadora que nos motiva a todos, os de dentro, e
chama os de fora para que se juntem a nós. Avançou desde logo com algumas
ideias fortes que constituirão o nosso programa eleitoral e servirão de bandeira
à campanha, que irão ser conhecidas em breve, estando relacionadas com eixos
fortes de desenvolvimento interno do concelho (melhoria das condições de vida
para os munícipes, no acesso aos serviços e saneamento básico, por exemplo), e
projeção para o exterior (reavivando o estratégico triângulo turístico com
Castelo de Vide e Portalegre; golf; património da humanidade).
Só
poderemos saber na realidade, qual o potencial peso e força da candidatura do
Marvão para Todos, quando pudermos analisar e comparar as outras candidaturas.
Mas pelo que nos é dado desde já a conhecer:
-
Teremos uma candidatura do PSD que avançará ferida de morte, pelo facto do atual
presidente, em cartaz nos últimos 12 anos, não se poder recandidatar, e ter de
avançar com um vice-presidente que… por muitos atributos que possa ter (conheço-o
desde que me conheço a mim), não encaixa. Pode servir, mas ele, sabê-lo-á melhor
que ninguém, se tiver a capacidade de analisar, saberá que não dá. A menos que
o fantasma de Rondão de Almeida (Elvas) surja por aqui num dia de nevoeiro, e a
coisa passe. Mas se o mal estar já é asfixiante no concelho, assim tornar-se-á
irrespirável.
Para
compor o ramalhete, fala-se, e vai-se notando, a emergência de um vereador
ligado ao desporto, que já concorreu pelo partido socialista e cujo currículo
político então... já vai falando por si. Fazer que se toquem extremos quase
opostos, direitas e esquerdas, só pode querer dizer alguma coisa… É pelo bem do
concelho, diz-se. Nota-€€e! Ou isso, ou a vaidade? Já deixei de acreditar, há
muito, no pai natal. Esperemos que os meus concidadãos também.
-
Para provar que sempre tivemos razão, quando defendemos que esta era uma câmara
que não funcionava e cada um agia deliberadamente por si; da luta fratricida
pelo poder entre os dois vereadores eleitos, emergiu uma candidatura disfarçada
de independente mas que, pelo que se vai sabendo, baseia-se numa coligação
entre o PP e o PPM. Sabe-se pouco ainda, e eu faço pouco por saber, se é que me
faço entender, mas isto é o que se sabe.
-
Da oposição, reerguer-se-á um Partido Socialista sedimentado numa imagem do
passado, que quer regressar para conseguir recuperar um tempo que… já foi… e
não voltará mais. O que já foi… já foi.
E,
nem
indo buscar jovens a outros movimentos, que deixaram tudo o que tinham dito há
poucos meses atrás, e, embargados pela juventude e ambição, vestiram a camisola
PS com uma força que parece que sempre aquela foi a sua, e não outra (perdendo todo
o valor que aparentavam ter, que se desvaneceu atrás da busca incessante da vã
glória);
ou
indo recrutar outras mulheres a instituições de cá da terra que, pela sua
implacável forma de agir, conseguiram afastar tantas pessoas que as tinham
apoiado no início e agora já nem dela podem ouvir falar,
conseguirão.
Aconteça
o que acontecer, nós estamos cá, e vamos a jogo. O movimento Marvão para Todos é
de todos. Não é exclusivo de quem pensa que pensa, não é exclusivo de nada, nem
ninguém. É um movimento independente, o ÚNICO que concorre a estas eleições
autárquicas (atenção que há por aí uns lobos tresmalhados disfarçados de
cordeiros, a quererem VIVER em MARVÃO), e o Marvão para Todos concorrerá a
estas eleições com o seu símbolo único, devidamente registado, criado por
homens e mulheres de bem que não precisam da política para subirem na vida, nem
quererem ser mais do que aquilo que são, e apenas querem o melhor para a sua
terra e as suas gentes.
Iremos
com um homem, uma menina criança, um idoso, o castelo que nos identifica, o formato
de uma castanha, no enquadramento de um coração. Um símbolo desenhado por um
amigo, com a ajuda de todos, o contributo de todos, o trabalho de todos, em
equipa, como queremos que a nossa câmara seja gerida.
Agora
abre-se uma nova etapa, como disse, que queremos que seja sempre a somar.
Faremos uma candidatura baseada no contato pessoal, sem grandes publicidades,
sem grandes alarvidades, cara a cara, mão na mão, genuínos, como nós somos.
Financiada pelos nossos próprios bolsos, levando a autenticidade e a
genuinidade até aí.
A
visão avançada pelo nosso candidato à Assembleia é coerente e é a nossa, pois viveremos
com os dois cenários possíveis:
-
Os marvanenses não depositam quaisquer esperanças em nós e aí, ficaremos
obviamente tristes, mas reconfortados, porque não nos limitámos a dizer o que
estava mal. Mexemo-nos para dizer que conseguíamos fazer diferente. Ficaremos
de bem com a nossa consciência, e isso vale tanto. Quase tudo;
-
Os marvanenses atribuir-nos-ão algumas responsabilidades em órgãos a que
concorrermos (todos: Assembleia, Câmara, Juntas), e aí tudo faremos para:
-
ou na oposição à força maioritária, fazer valer e ouvir a voz dos que
acreditaram em nós; dando seguimento aos anseios e vontades das populações. O
Marvão para Todos tem a marca registada por 10 anos, e quer dar continuidade a
este projeto. Não nos queremos, de todo, esvair como todas as outras listas
independentes, que morrem ao não serem eleitas;
-
ou teremos a alegria de sermos eleitos, e aí, daremos seguimento ao programa
com que concorrermos, e tudo faremos para que o bem estar das populações seja
efetivo e se possa finalmente respirar um ar de 25 de abril em Marvão, onde a
meritocracia funcione. Deve mandar quem sabe, quem quer, quem é bom e não o
amigo, o conhecido, o que é nosso.
O
sol quando nasce… é para todos!
Que
MARVÃO SEJA PARA TODOS, OUTRA VEZ!
Marvão
MERECE. Marvão é para todos. Vivam os que cá estão, vivam os que cá vivem, vivam
os que aqui nasceram, vivam os que amam isto! Viva Marvão! Vivam os Marvanenes!
1 comentário:
Grande parte deste texto evidencia que ainda não perdeste o perfil de "alguns" políticos. Cumprimentos, sorrisos, palavras afáveis por um lado e textos, frases, comentários "egoístas" em redes sociais, blogs por outro.
Será confiança no que representas???? Criticar e formar juízos de valor acerca de pessoas que mal conheces, não me parece de bom tom, tu que dizes representar a palavra de Deus.... Se bem me recordo também já pertenceste a uma outra lista pela qual não concorres atualmente...e se o fazes de certa forma para um cargo político, pela experiência que tens deve compensar €€€ não??? Nem todos somos iguais....e devemos deixar uma margem de duvida acerca dos outros antes de os julgar e conhecer...
E pelo que já li hoje...." uma boa campanha com um espírito democrático ".
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