( aka. A versão moderna do lápis azul, ou a censura dos nossos dias)
Prontos, agora estou mesmo completamente recontra-f@dIdº!!!!!!!
Só
porque quero, e para quem ainda não perdeu o hábito de vir por estas paragens
(o que é cada vez mais difícil, atendendo à oferta digital massificada que
surgiu com o facebook… sim porque este blogue é anterior a esse boom, quando essa rede ainda não era conhecida!), vou
contar o que me aconteceu, que foi, no meu entender, nada demais, mas que
acabou por ter repercussões terríveis.
O
Facebook, expulsou-me!!!!!!!!
É
certo que foi temporariamente, é verdade que foi apenas… primeiro por dois
dias, pena à qual não liguei, mas depois por mais 5!!!!! E isso já me está cá a
deixar com os nervos em franja!!!!
Não
sei se vocês estão a ver bem o que isso implica, e a força que esta rede tem
nos nossos dias mas… estando nesta condição, eu deixo de ter o mundo todo, os
amigos com quem costumo me relacionar, que ficam assim longe daquilo que eu
penso, digo ou faço. Perante isto um gajo mirra, condenado a uma ostracização
inexplicável e dantesca.
Meia
volta, volta e meia, o Pedro vai ver de uma coisa qualquer ao telefone (até
pode ser as horas, uma mensagem, ou quem sabe, fazer ou receber uma chamada
(que é afinal, aquilo para aquilo que servem, que quase já nem nos lembramos), que quase que de forma inata… os
dedos fogem para o f a azul, vê uma publicação
qualquer de um amigo que quer comentar, esquece-se… vai disto e PIMBA!!!!!!
Leva uma tapa nas fuças a dizer:
“NÃO
PODES PUBLICAR OU COMENTAR, DURANTE (a
última foi por)
5 DIAS, PORQUE 3 DAS TUAS PUBLICAÇÕES ANTERIORES NÃO RESPEITAVAM OS NOSSOS
PADRÕES DA COMUNIDADE:
19/12/2020
17/01/2020
28/01/2020
Porra!!!!!!
Quem
acompanha a minha pegada digital, neste blogue, ou por lá, no facebook, sabe
bem que não sou de utilizar o vernáculo na minha linguagem, nem de publicar
imagens sórdidas que não se coadunem com o meu papel na sociedade de marido,
pai de duas mulheres, e funcionário da Autoridade Tributária. Posso ter a minha
panca, que sei que tenho, mas é sempre tida dentro dos limites do aceitável
pelos outros, sobretudo quando me mexo em circuitos públicos.
Esta
pena é estranha sobretudo, porque não utilizo vernáculo algum, enquanto estrelas
como o J.J. Bóce, enchem as suas publicações de fdps, crlhes, fdsssss a
torto e a direito! Não é justo! Só porque os americanos não conseguem perceber onde é que está a asneira aqui, mas percebem logo num rabo tapado que é um cú, mesmo com uma tira a tapar e apenas sugerido!!!!) Estou chateado, prontos! Marco Zucas, vaitó crlhes!!!!!
(dissimulado como diz o Jota. Vá, mete lá os teus revisores linguísticos a dar
a volta a isto tudo, vá! Tadinho…)
E
o que é que fiz de mal, perguntam vocês em coro?
Publiquei, nem sequer foi num post meu, mas no comentário a um amigo (o Monsieur Roldão, tinha de ser) sobre as recém realizadas eleições presidenciais, a capa e contracapa (duas imagens em trabalho artístico do magnânimo vocalista) de um disco que comprei na saudosa Flock, do Fontedeira, em Portalegre, da banda “Ena pá 2000” liderada por aquele que é o meu eterno candidato às presidenciais: o músico, pensador, artista plástico, filósofo Manuel João Vieira, também conhecido por Lello Marmelo, ou Lello Minsk.
Pois são imagens relacionadas com a capa e contracapa deste disco cuja descrição está aqui, que é absolutamente bestial, e que ouvi inúmeras vezes, como vocês podem fazer aqui na íntegra. Delicioso!
As
imagens podem ser sugestivas (embora isso dependa do imaginário de cada um) mas
não mostram um seio, uma vulva, um falo, um ânus, ou seja que parte íntima do
corpo humano for! Essa é que ele é essa!
Mas
ainda assim, os sacanas dos novos PIDESCOS DIGITAIS DO FACEBOOK, meteram o vosso
tio Sabi de castigo, apesar desta arte gráfica da obra ter passado na Sociedade
Portuguesa de Autores, e ter estado à venda na montra, como ainda está, das
melhores discotecas deste país.
Pois apesar
disto tudo, deixaram cá o mangas a prender o burro, e não pôde comentar… olhem,
por exemplo que me lembre, a feliz e até inesperadamente tranquila passagem do
Benfica às meias finais da taça de Portugal, a entrada na reforma da minha
jovem e bonita prima Fátima Mota (que sei leitora deste pasquim, porque já mo
confessou, para grande gáudio meu), manifestar o meu pesar pelo óbitos
inesperados do Sr. Oliveira (sempre muito cordato e afável comigo) ou do Prof.
Mascarenhas que recordo do tempo de liceu; comentar o desempenho desportivo
deste ou daquele amigo, a brincadeira deste ou daquele outro, um ou outro
aniversário…
Poder
ver e não poder comentar coloca-nos assim numa espécie de redoma de vidro
asfixiante, onde podemos ver o que está à nossa volta… mas não interagir, o que
se torna extremamente desagradável e penoso, mesmo.
Se
é bem verdade que a internet tornou o mundo numa aldeia global, o facebook
potenciou essa proximidade de relações e transformou-o no nosso bairro virtual,
onde assim que lhe acedemos, temos à nossa frente senão todas, claro está, pelo
menos muitas das pessoas de que gostamos, mesmo que estejam separadas de nós em
muitos quilómetros, e mesmo que não as vejamos há anos. Desde que se globalizou
e chegou aos telefones, a dimensão digital e virtual ganhou uma força
assombrosa nas nossas vidas. Pelo menos até onde a deixamos chegar.
Eu
utilizo-a maioritariamente ao final do dia, sempre para passar um bom bocado, e
me relacionar com quem gosto; já a minha mãe, por exemplo, que vive só, recorre
muito a ela para combater a solidão e se sentir sempre acompanhada, quando não
está a viver a vida real, e a fazer as suas coisas.
A
verdade é que seja de que forma for, o facebook faz falta. Pelo menos, a mim
faz. Até que surja uma rede substituta melhor, esta é a minha, à qual pude
regressar há minutos.
Ora
pois, como no facebook mandam os P.I.D.E.S. do Mr. Zuckerberg, que ainda por
cima nem sequer me deram direito de alegar fosse o que fosse em minha defesa;
no blogger onde habitualmente escrevo, mando eu!!!! Aqui sou responsável, e
respondo por aquilo que publico! Posso pois dar larga a tudo o que queira sem o
bafo sórdido dos censores virtuais à minha volta, que me penalizaram por
publicar fotos que até as autoridades nacionais deixaram sair!!! Assim para os
fintar, irei aqui publicar as tão lesivas imagens que me amolaram, de facto,
para que vejam como tenho razão.
Vamos
ver se os cabrões têm a navalha tão afiada que me perseguem até aqui. Se assim
for… MEDO!!!!!! Que sociedade é esta que estamos a criar? Até onde podem estes
gajos e estas forças chegar?
O
vosso tio, está, como sempre, de consciência tranquila. Siga!
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