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Este cavalheiro da foto, nosso ilustre ministro da administração interna, foi o protagonista principal do caso dos blindados da cimeira da Nato que serviu bem para espelhar o desnorte completo de quem nos governa e o estado deplorável a que chegámos como país.
E atenção que isto não é a gente a falar. É a mais pura das verdades.
De forma que o sujeito este achou que era impreterível que a PSP contasse nos seus dispositivos com 6 (logo 6!) viaturas blindadas para poder enfrentar eventuais distúrbios de maior monta durante a cimeira, e assim, garantir a total segurança das estrelas do mundo político que no passado fim-de-semana aterraram por cá.
Como o tempo era escasso, cortou-se a direito, arrepiando caminho através de um ajuste directo que teve tanto de irrazoável quanto de disparatado e até, diria mesmo, de ilegal. O país poder-lhe-ia responder: “ faz o que eu digo… não faças o que eu faço…”
O atabalhoamento e a falta de planeamento foram de tal ordem que a cimeira começou, decorreu e terminou (!!!) sem que se vislumbrasse sequer sinal dos imprescindíveis blindados. O primeiro chegou dias depois…
Isto num país em que cada cêntimo conta e sempre que faz falta mais receita não há pejo em carregar nos impostos que mais asfixiam (IVA, sobretudo para as classes mais desfavorecidas), se retiram regalias adquiridas de forma indiscriminada (reformas), se corta definitivamente nos salários já conquistados…
Uma vergonha! Uma autêntica vergonha!
Feita a asneira, ainda poderia haver alguma sensatez, alguma dignidade, um sinal de respeito pelos portugueses, que não somos propriamente parvos. Mas não! Questionado sobre o erro de casting, o Sr. Ministro foi lesto a “sacudir a água do capote” dizendo que deveria ser a PSP a explicar o assunto. É óbvio que a oportuna resposta do porta-voz da polícia não podia ter sido outra: “os blindados são para nós mas não fomos nós que decidimos a aquisição, não fomos nós que a operacionalizamos, não podemos ser nós a responder.” Elementar!
E atenção que isto não é a gente a falar. É a mais pura das verdades.
De forma que o sujeito este achou que era impreterível que a PSP contasse nos seus dispositivos com 6 (logo 6!) viaturas blindadas para poder enfrentar eventuais distúrbios de maior monta durante a cimeira, e assim, garantir a total segurança das estrelas do mundo político que no passado fim-de-semana aterraram por cá.
Como o tempo era escasso, cortou-se a direito, arrepiando caminho através de um ajuste directo que teve tanto de irrazoável quanto de disparatado e até, diria mesmo, de ilegal. O país poder-lhe-ia responder: “ faz o que eu digo… não faças o que eu faço…”
O atabalhoamento e a falta de planeamento foram de tal ordem que a cimeira começou, decorreu e terminou (!!!) sem que se vislumbrasse sequer sinal dos imprescindíveis blindados. O primeiro chegou dias depois…
Isto num país em que cada cêntimo conta e sempre que faz falta mais receita não há pejo em carregar nos impostos que mais asfixiam (IVA, sobretudo para as classes mais desfavorecidas), se retiram regalias adquiridas de forma indiscriminada (reformas), se corta definitivamente nos salários já conquistados…
Uma vergonha! Uma autêntica vergonha!
Feita a asneira, ainda poderia haver alguma sensatez, alguma dignidade, um sinal de respeito pelos portugueses, que não somos propriamente parvos. Mas não! Questionado sobre o erro de casting, o Sr. Ministro foi lesto a “sacudir a água do capote” dizendo que deveria ser a PSP a explicar o assunto. É óbvio que a oportuna resposta do porta-voz da polícia não podia ter sido outra: “os blindados são para nós mas não fomos nós que decidimos a aquisição, não fomos nós que a operacionalizamos, não podemos ser nós a responder.” Elementar!
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Questionado sobre a “novela”, o ministro escusou-se a mais explicações e disse que só falaria sobre o evento onde se encontrava. Se puderem, não percam hoje em qualquer noticiário, essas hilariantes declarações onde repete umas 6 ou 7 vezes a mesma frase aos jornalistas: “só falo sobre o evento em que me encontro”, ou coisa que o valha. Parece um brinquedo da loja do chinês!
Onde é que está a responsabilização dos órgãos públicos pela delapidação do património que é de todos nós, contribuintes?
Se eu mandasse… haveriam de os pagar bem caro! Nem que fosse com trabalhos forçados!
Questionado sobre a “novela”, o ministro escusou-se a mais explicações e disse que só falaria sobre o evento onde se encontrava. Se puderem, não percam hoje em qualquer noticiário, essas hilariantes declarações onde repete umas 6 ou 7 vezes a mesma frase aos jornalistas: “só falo sobre o evento em que me encontro”, ou coisa que o valha. Parece um brinquedo da loja do chinês!
Onde é que está a responsabilização dos órgãos públicos pela delapidação do património que é de todos nós, contribuintes?
Se eu mandasse… haveriam de os pagar bem caro! Nem que fosse com trabalhos forçados!
PS: Onde se poderiam juntar aos dos submarinos que isto é transversal ao espectro político. M…. desta tanto há à esquerda como à direita!
1 comentário:
E ninguém se responsabiliza,vergonha e agora?Ai temos blindados onde está a crise? Todos presos,demitidos sei lá,e o chefe não diz nada?Agora sacodem a água do capote e vão ficar a apodrecer num canto qualquer,bandalhos é como os 10 estádios de futebol,o carro para o Durão parece que também não foi utilizado,só me apetece dizer asneiras das grossas mas como não estou na minha casa não devo,é fartar vilanagem,porque a culpa vai morrer solteira,até porque pelos vistos não faziam falta nenhuma,esse ministro -juíz mate-me um nojo.Ai foi a p.s.p,ai foi o governo,deve ser deve às tantas ainda a culpa é do eletricista. PARABÉNS mais uma vez pelo magnifico post.SAUDAÇÕES ALENTEJANAS.
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