Há sonhos…. que de tão sonhados… têm mesmo de se tornar realidade.
Toda a minha vida sonhei ter uma Vespa. Toda a minha vida. Tooooodinha a minha vida mesmo.
Quando comecei a andar de mota, na mota da minha madrinha, com 13 ou 14 anos, pela mão do meu pai e às escondidas da Guarda, já eu sonhava com uma Vespa… como aquela azul bebé de um senhor de Castelo de Vide, ou como uma amarelinha de um velhote dos Barretos que via de vez em quando lá na Beirã.
Sempre que via uma a passar na rua, num filme, numa revista… suspirava.
Sempre quis ter uma Vespa e a conversou surgiu há uns anos com o meu amigo Serrano, numa das nossas reuniões anuais de quintos, quando soube que ele tinha uma cena de motas lá para Elvas. “Fica descansado, Sabi… quando eu tiver lá uma cena à maneira em segunda mão, eu oriento-te isso…”
O tempo foi passando, houve algumas propostas que não se concretizaram por motivos diversos, até que há dias me ligou, estava eu acamado no hospital, precisamente no dia a seguir à operação. Disse-me que a oportunidade era única… semi-nova, 2 aninhos apenas, de garagem… 5 mil quilómetros, preço de saldo...
Fiquei de lhe ligar de volta. Pensei, pesei os prós e os contras e liguei-lhe depois, a agradecer ter-se lembrado de mim, mas que não…
Os hospitais são sítios lixados porque a gente tem imenso tempo para pensar. O local presta-se a isso. E eu não sei bem se foi por ali me encontrar, ou por circunstância das circunstâncias da vida, decidi, mentalmente, não desistir do negócio.
Os sonhos das noites seguintes foram, literalmente (juro!), passados a andar de mota. De Vespa! Claro! Eu no campo, na cidade, na praia, na montanha, acompanhado de amigos, da família, sempre rodando, não a muita velocidade (que a máquina em questão não se presta muito a isso…) mas com enorme estilo.
Não resisti e dias depois liguei-lhe a perguntar se o negócio ainda estava disponível. Arrematei-a no momento.
Chegou ontem e… para mal dos meus pecados, nada mais posso fazer que olhar para ela e admirá-la com paixão. O pós-operatório não tem corrido com eu esperava e não pude assim subir Marvão nela para juntos brindarmos com um caneco de tinto e um saco de castanhas à sua saúde.
Ficará, se Deus quiser, para uma próxima mas, da garagem, já ninguém ma tira!
E eu posso dizer: HELL YEAH! I’M A VESPINO NOW!!!!!!!
Como eu conto os segundos para lhe meter as patinhas em cima…
Toda a minha vida sonhei ter uma Vespa. Toda a minha vida. Tooooodinha a minha vida mesmo.
Quando comecei a andar de mota, na mota da minha madrinha, com 13 ou 14 anos, pela mão do meu pai e às escondidas da Guarda, já eu sonhava com uma Vespa… como aquela azul bebé de um senhor de Castelo de Vide, ou como uma amarelinha de um velhote dos Barretos que via de vez em quando lá na Beirã.
Sempre que via uma a passar na rua, num filme, numa revista… suspirava.
Sempre quis ter uma Vespa e a conversou surgiu há uns anos com o meu amigo Serrano, numa das nossas reuniões anuais de quintos, quando soube que ele tinha uma cena de motas lá para Elvas. “Fica descansado, Sabi… quando eu tiver lá uma cena à maneira em segunda mão, eu oriento-te isso…”
O tempo foi passando, houve algumas propostas que não se concretizaram por motivos diversos, até que há dias me ligou, estava eu acamado no hospital, precisamente no dia a seguir à operação. Disse-me que a oportunidade era única… semi-nova, 2 aninhos apenas, de garagem… 5 mil quilómetros, preço de saldo...
Fiquei de lhe ligar de volta. Pensei, pesei os prós e os contras e liguei-lhe depois, a agradecer ter-se lembrado de mim, mas que não…
Os hospitais são sítios lixados porque a gente tem imenso tempo para pensar. O local presta-se a isso. E eu não sei bem se foi por ali me encontrar, ou por circunstância das circunstâncias da vida, decidi, mentalmente, não desistir do negócio.
Os sonhos das noites seguintes foram, literalmente (juro!), passados a andar de mota. De Vespa! Claro! Eu no campo, na cidade, na praia, na montanha, acompanhado de amigos, da família, sempre rodando, não a muita velocidade (que a máquina em questão não se presta muito a isso…) mas com enorme estilo.
Não resisti e dias depois liguei-lhe a perguntar se o negócio ainda estava disponível. Arrematei-a no momento.
Chegou ontem e… para mal dos meus pecados, nada mais posso fazer que olhar para ela e admirá-la com paixão. O pós-operatório não tem corrido com eu esperava e não pude assim subir Marvão nela para juntos brindarmos com um caneco de tinto e um saco de castanhas à sua saúde.
Ficará, se Deus quiser, para uma próxima mas, da garagem, já ninguém ma tira!
E eu posso dizer: HELL YEAH! I’M A VESPINO NOW!!!!!!!
Como eu conto os segundos para lhe meter as patinhas em cima…
Ps: Este post é dedicado a todos (vocês sabem quem são…) os que também sonham um dia poder rodar numa bichinha destas. Acreditem. Acreditem sempre porque acreditando… de certeza que vão conseguir. Entretanto… o capacete do pendura vai sempre de baixo do banco para no caso de apanhar um amigo ou amiga apeado(a). Wanna a ride?
Negócio fechado! Com direito a óculos de aviador de oferta.
Serrano, my man! Tu és o melhor vendedor de motas... da galáxia!
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E em homenagem...
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A minha bichinha... companheira de tantas, tantas horas... tantos milhares... sim! milhares de quilómetros... Como é que eu poderia ter namorado tanto sem ela? Vai finalmente poder gozar a sua merecida reforma. Ficará sempre disponível para as ocasiões especiais e está-lhe prometido um lifting numa casa da especialidade para pintura, retoques e manutenção. É uma jóia de família, com 37 aninhos e eu quero-a a brilhar como no dia em que saiu da Macal. Afinal, é a única coisa que eu tenho na vida com um selo de fábrica a dizer: Tipo - Luxo. Amo de paixão!
8 comentários:
Esperam-no, portanto, muitos passeios.
As melhoras
Obrigado, Helena.
Um abraço
Parabéns pela máquina, é mesmo gira!
Obrigado, obrigado. Toda a gente que disser bem da mota tem direito a uma voltinha que termina com uma laranjada e uma sandes de fiambre com um bocadinho de manteiga (de vaca! que faz mal mas é muito melhor) numa esplanada à escolha!
É de aproveitar...
podemos substituir a laranjada por umas minis? claro só quando estiveres em forma,o serrano é maquina claro só podia é de 73 não falha. um abraço e as melhoras sabi
Eu nao gosto nada de motos, mas pela descrição fantastica e pela alegria que te proporcionou nesta covaslescença, até fiquei a gostar desta.
Rápidas melhoras, vais passar por mim a abrir, nessa vespa.
Espectáculo!!!
Muito em breve ver-te-ei por aí a "VESPAR"!!!
Vais ver que agora é que isso vai entrar nos eixos e vais recuperar de vez.
Rápidas, rápidas, mas MESMO rápidas melhoras.
Parabéns pelo cabeçalho.
Abraço
:)
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