Todos em coro: "Ai pode, pode!" |
Quando se pensava que a aliança ia ter continuação,
Que fosse esquerda a tomar posse,
Agarrada à boa da constituição.
Já fomos? |
O segredo não tem mistério,
E já aconteceu no passado,
O Paulinho explicou-o bem ao Coelho,
Como tudo se passaria e assim foi televisionado.
O tio Cavaco não tem de escolher pra formar governo,
Quem ganhou na votação,
Mas sim quem consegue ter mais lugares unidos,
Lá dentro do barracão.
Vai daqui e está o baile armado,
Com socialistas de cravo na mão,
A cantarem "esquerda unida",
Dançando kizomba no hemiciclão.
O Cavaco diz que ficou sereno,
Que o que queria era estabilidade,
Que não quer é que a Troika venha,
Apertar de novo com a mocidade.
O tio Costa garantiu-lhe,
Que com ele, podia descansar,
Que ia cumprir todas as regras,
Pra não ter de os voltar a deixar entrar.
A minha dúvida agora,
E penso que a de todos os portugueses,
É que se isto assim funciona,
E não acordamos amanhã, chineses.
Será que assim tudo o que passámos,
De dureza e mal estar,
Não voltará outra vez a assustar-nos,
E a deixar-nos a penar?
à venda em t-shirts, sweat shirts e edredões |
Será que tantos galos a cantarem,
Dentro da mesma capoeira,
Não acaba em grande bulha,
E a Europa a apagar a fogueira?
Tenho esperança, lá isso tenho,
Que se consigam tolerar,
Que se aturem uns aos outros,
E não nos mandem mais apertar.
Vamo nessa, Catarinessa? |
Este Costa é sabido,
Teve de trepar pelo Seguro,
E não ganhando nas
urnas,
Levou a secretaria à
frente e tudo.
Só espero que a mandar,
À frente desta
orquestra desalinhada,
Consiga levar o nosso
país a bom porto,
E dar a obra
concretizada.
O espertalhão, apelou
para não votar nos comunas,
Que era tirar ao PS e
dar à maioria,
Mas agora teve de ir a
correr,
Fazer o que disse que
nunca faria.
Este é que é o Carlos! Vá lá uma mãozada! |
Epá, ó Jirome: não fiques com essa carantonha que mais pareces o Fidel! Para a próxima ganhas tu à moeda! |
Pra quem se fartou de
chamar aos outros,
De mentirosos e a todos
enganar,
Está a começar bem a
coisa,
Que é bem diferente,
como já está a mostrar.
Há quem passe o serão a
ver novelas,
E outros filmes e
enredos,
Mas é às 20h que
começa,
O maior enleio de
bruxedos.
Desculpa aí! |
Eu gosto e sempre me
fascina,
Este fantástico
cozinhado,
Que hoje foi de tal
forma bem servido,
Que é bem capaz de me
tirar o sono e deixar acordado.
Amanhã às 13h,
Há cenas de novos
capítulos,
Deste insólito e
soberbo romance chamado Portugal,
À venda perto de si, em
colecionáveis fascículos.
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