A coligação
Portugal à frente obteve, a esta hora, cerca de 39% dos votos.
Apesar
da pressão terrível dos mercados nos últimos anos; apesar do assombroso e
agonizante nível de desemprego; apesar do (altíssimo) preço a que compramos o dinheiro; apesar da fuga em massa dos cérebros e das
jovens gerações qualificadas; apesar do esmagamento da classe média que hoje
tem dinheiro para ser apenas classe remediada; apesar de tudo… os portugueses
não acreditaram que outros lhe poderiam dar a estabilidade para olhar em frente,
e votaram temendo que outro caminho implicasse uma volta atrás que os obrigasse
a viver tudo outra vez.
A austeridade funcionou não como como repelente, mas antes como garantia de que os sacrifícios tão duros por todos hoje vividos, não mais seriam necessários.
A democracia voltou a provar que apesar de não ser um sistema perfeito, é de todos o melhor e mais justo.
A maioria votou. Está votado.
Hoje, para bem de Portugal, seria importante de em vez de bloquear a governação, se pensasse no bem nacional.
Sem Troika recuperamos a nossa soberania e aspiramos agora poder seguir em frente.
Oxalá
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