O Real Madrid não podia perder,
pois se isso acontecesse, ficaria definitivamente arredado do título espanhol.
Jogar em Camp Nou nunca foi fácil e naquele estádio imenso e medonho com as
bancadas quase a caírem para cima do relvado, repletas de adeptos fervorosos
blaugrana, quem vem de fora entra sempre a perder.
Desta vez, isso foi-o
literalmente. Piqué ensinou a Pepe como é que foge à marcação e se marca um
golo de cabeça sem espinhas. Bom demais e o tuga brazuca a ficar colado ao
chão.
Com o resultado a seu favor, imbuídos
do espírito de justiça e homenagem à velha glória do clube recentemente
desparecida, nada parecia que os poderia parar.
A relação dos catalães, que
sempre se acharam um país à parte, com o espírito central de Madrid, ainda por
cima Real, é muito semelhante à que o Porto tem com os clubes da capital, mas
com uma escala muito maior.
A perder, o Madrid não se deixou
ir abaixo e Benzema, deu o melhor seguimento a um lance que os fez voltar a
acreditar. Com menos 1, não tendo brilhado Messi, que outro poderia sentenciar
a partida senão o nosso Cristiano, com um pontapé certeiro por baixo da cueca
do guarda-meta?
Depois de ontem, mais um grande
partidaço. Desta vez tive de ser Inácio e ver a partida encostado à vitrina da
loja de eletrodomésticos onde estão as televisões. É que a vida custa a toda gente,
está muito frio para ir para o café e os parvos… pedem a Deus que os levem, não
é como me ensinou, D. Alzira?
Olhem… foi bom.
Sem comentários:
Enviar um comentário