sábado, 2 de abril de 2016

De torero! (Barça 1 - Real Madrid 2)


O Real Madrid não podia perder, pois se isso acontecesse, ficaria definitivamente arredado do título espanhol. Jogar em Camp Nou nunca foi fácil e naquele estádio imenso e medonho com as bancadas quase a caírem para cima do relvado, repletas de adeptos fervorosos blaugrana, quem vem de fora entra sempre a perder.

Desta vez, isso foi-o literalmente. Piqué ensinou a Pepe como é que foge à marcação e se marca um golo de cabeça sem espinhas. Bom demais e o tuga brazuca a ficar colado ao chão.




Com o resultado a seu favor, imbuídos do espírito de justiça e homenagem à velha glória do clube recentemente desparecida, nada parecia que os poderia parar.

A relação dos catalães, que sempre se acharam um país à parte, com o espírito central de Madrid, ainda por cima Real, é muito semelhante à que o Porto tem com os clubes da capital, mas com uma escala muito maior.

A perder, o Madrid não se deixou ir abaixo e Benzema, deu o melhor seguimento a um lance que os fez voltar a acreditar. Com menos 1, não tendo brilhado Messi, que outro poderia sentenciar a partida senão o nosso Cristiano, com um pontapé certeiro por baixo da cueca do guarda-meta?


Depois de ontem, mais um grande partidaço. Desta vez tive de ser Inácio e ver a partida encostado à vitrina da loja de eletrodomésticos onde estão as televisões. É que a vida custa a toda gente, está muito frio para ir para o café e os parvos… pedem a Deus que os levem, não é como me ensinou, D. Alzira?

Olhem… foi bom.


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