quinta-feira, 26 de março de 2015

A pique


Esta merda do avião ter caído é que me amolou! Que cacete! Pensava eu que estas merdas já não aconteciam nos dias de hoje. Um A 320 esbardalhou-se com tripulantes e pessoal a irem todos à viola. É trágico. É violento. É uma onda de choque tremenda e negativa que varre toda a Europa.

Hoje em conversa com o meu amigo António Machado, marida da Emília Mena (a quem eu peço que lhe dê conhecimento porque ele de certeza que não liga a estas modernices do camandro), chamou-me a atenção para um pormenor que toda a gente parece querer fazer que é isso mesmo, um pormenor, mas é certamente tudo menos isso. A saber: um avião é um aparelho da mais alta tecnologia, dotado de tudo o que é dispositivos eletrónicos, alertas e mecanismos para evitar… precisamente que isto aconteça: cair. Ora um avião não cai assim por dá cá aquela palha e também eu já concordo e comungo muito da opinião dele de que foi um erro humano, uma sabotagem, uma cena malaica que as companhias não querem escrutinar para não afugentarem os potenciais passageiros e as outras forças que rodeiam o acontecimento, para não mexerem as águas, querem deixar assentar poeira e ficar como está.

Contou-me o Machado que suspeita dos turcos que iam a bordo e que podem, de alguma forma, ter chamado as atenções para alguém que lhe queria acabar com o canastro. Não sei se será de facto por aí mas subscrevo na íntegra a sua opinião que é quase impossível fazer tombar um passarão recheado de tecnologia e com tudo o que é de ponta.

“Se uma asa delta, que não passa de meia dúzia de ferros com um pano, chega a passar horas a voar, como é que aqui não pôde ser encontrado um campo alternativo, uma área para aterrar?”

-“Concordo, senhor Machado! É capaz de ter havido por ali uma mão assassina ou uma força da teoria da conspiração que atuou. Isto para mim, foi o Estado Islâmico! É ISSO!!! FOI O ESTADO ISLÂMICO!!!! Aqueles grandessíssimos filhos puta rebentam com tudo o que é nosso, moderno e civilizado. Foram eles!!!! Os invejosos! E se não foram eles… foram outros quaisquer.”


Quem não se monta tão depressa num passarão sei eu quem é! Viajar de comboio é tão engraçado! E de autocarro? Tão típico…

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