Depois
da conversa de ontem, as tristes notícias confirmam afinal as suposições avançadas
por Sherlock Machado, reforçadas por Poirot Sabi: a tragédia teve mão humana. Desta
vez, ao que se sabe por enquanto, o motivo não foi a loucura religiosa ou outra
bizarria qualquer. Aparentemente era um gajo, um puto (28) normal. Gajos
perigosos esses, os que se dizem assim e se deixam rotular dessa forma. Eu tive
um na minha turma, na verdade um perfeito anormal que entrava mudo e saia
calado até que espetou 16 facadas na professora de inglês, andava eu no 11º ou
12º.
Diz
o povo (que é sempre sábio) que “se queres ver um pobre soberbo, dá-lhe a chave
do palheiro.” O problema era que neste seguiam mais de uma centena e meia de
seres que nunca mais vão respirar, dar um beijo, ver o pôr-do-sol. Jovens,
velhos, pais e filhos. Crianças.
Incrível
como nos tempos que correm se permite que uma máquina da mais alta tecnologia
de muitos milhares (milhões?) de euros fique à mercê da maluqueira dum
pelintra. Como se não houvesse uma alternativa à previsibilidade desta
catástrofe.
Não
seria mais sensato que aos comandos estivessem sempre 3 cabeças pensantes?
Ainda
o 11 de Setembro e os ditados populares: “casa roubada, trancas à porta.” (que
desta vez não protegeram e antes promoveram a catástrofe.)
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