segunda-feira, 20 de março de 2017

O meu dia... (em 2017)

"Meu", porque me tenho que ir convencendo disso. Que já vai sendo mais meu... que teu. Que abalaste cedo demais. Quase há tantos anos... quantos os que pude desfrutar de ti.
Tempo a mais... de saudade.

No nosso "Cantinho do Miradouro", a comer o geladinho da ordem.
Fazendo o "lindo" para a nossa madrinha Luzia

Para aqui o Ti Drocas Sabi, o dia do pai, é sempre... o dia das filhas. Porque são elas, é o amor puro e autêntico que lhes tenho, que fazem tudo valer a pena. Amo—as tanto, que lhes tenho até de ralhar!, quando percebo que não é por ali que caminham, que lá chegam.

Sobre o dia, recebo uma mensagem comovente da minha mãe Alzira.

Respondo—lhe que não inventei nada. Apenas tento replicar o tanto, o tudo que aprendi dela e do meu pai.

As minhas filhas são o meu maior património. Ex—aequo com a Fernanda Sobreiro, diga—se de passagem. Fifty/Fifty. Isso está na cara (delas), não está?

Só faço votos que, no final dos meus dias, lhes possa dizer aquilo que lhes digo hoje: Obrigado.

Por serem crianças que querem ser inteligentes, preocupadas com os outros, dedicadas aos princípios e valores que lhes tento transmitir. Sempre a rir, e a fazerem rir, porque a vida, e a forma como isto tudo decorre e acontece, não merece senão um sorriso. "Ai é só isto?!?!?" Ou "é isto tudo?!?!?!?" Riso não de gozo. Antes saudável.

Feliz dia meu, filhas. Ainda bem que estou cá para vos ter. <3

Que Deus nos ajude sempre.


<3

Filha... Mas se nós nunca jogamos futebol?!?!?!?
- Deixa lá, pai! Eu quero assim... Nós a jogarmos à bola. 

Ao acordar...


... até à lua. (ficou a faltar na imagem)


You are my hero! ;)

Coooooooooool...
 2016

2017
"Fazeres de mim uma pessoa melhor" é muito bom.

A Leonor contou-me que, uma amiga muito amiga, tinha oferecido uma prenda ao pai com algum, ou muito, golpe de asa. Na sua opinião teria "deitado a escada" ao "pendant" que a peça que lhe deu, poderia fazer com uma que lhe agradava a ela...para ela. Eu sorri baixinho e pensei para comigo, que não me espantava em nada, pelo que conheço dela.

Mas a páginas tantas, lembrei-me e perguntei: "ó Leonor... falaste da tua amiga... que tinha comprado uma prenda para se meter a jeito, mas... tu não me deste nada a mim, ou deste?"

"Pai, não querias que te desse um desenhinho daqueles da escola primária, pois não? É que eu não tenho dinheiro (mentira), e não sabia o que te comprar (mentira 2).

Leonor no seu melhor. 28 anos de distância de mim, mas com um fosso de décadas, nestes anos da adolescência. Tenho que lhe dar uma lição até ao dia da mãe. Para que o seu erro, que o é, não se repita. Eu fui criado assim. Nunca a vangloriar-me do que é (sempre vão), antes sempre a olhar para o que poderia ser (e fazer) melhor. Não me considero melhor que ninguém, que isso é coisa que não se mede. Apenos quero ser diferente. Sempre será esta a minha busca incesssante. 

Na rádio, peguntaram às crianças da escolinha para que definissem o pai numa palavra. As minhas disseram, sem estarem à espera, do nada:

O meu pai é:

Alice: "Amigo"

Leonor: "échatomasémeuamigo", tudo numa palavra só.

Amigo para as duas é um balanço... bom.

Nem cómico, nem excêntrico, nem engraçado, nem maluco. Amigo é bom. É, na realidade, o que mais quero ser para elas ao longo da vida.

Sem comentários: