Correr à chuva. A saudades que eu já tinha disto...
Depois
da missa (hoje, pelos textos e pela homilía, particularmente enriquecedora),
despi o fato de treino e comecei a correr pela estrada de Marvão acima, tal e qual
como faço todos os dias quando vou trabalhar, só que montado no meu SKT (Super
Kaguincha Twingo).
A
ideia era correr por caminhos nunca dantes navegados, e descer para o Vale de
Ródäo, por um caminho ao lado do cemitério de Marvão, na Fonte da Pipa.
Quando
lá cheguei, a consciência desafiadora começou—se a rir às gargalhadas: "já
no outro dia aqui estiveste, quando deste a volta pelo outro lado, pela
Portagem. Tu tens é medo e não és capaz é de subir Marvão, sem estares
mentalmente preparado para isso".
"Ai
é? Então vamos a Marvão!" Sempre a dar—lhe, sempre a subir, com uma
ininterrupta cacimba que iluminada pelo sol, dava um ar de
fantasmagórico/sobrenatural/twilight a tudo.
Que
glória se respira ali, nestes momentos.
"Este
gajo é só um louco e um parvalhão", podem pensar.
"Tudo
bem! Mas é tãããããão bom." E vocês não são capazes. :P”
Quis
descer, não pela estrada, mas pelo caminho medieval junto à ultima curva. Foi
lindo, foi maravilhoso, foi uma belíssima escolha mas tive de ter muito
cuidado. As pedras estavam escorregadias pa caramba e um passo em falso... era
o trambolhão do artista.
Chegado
ao cruzamento da Fonte da Pipa, cortei para o Vale de Rodão e encontrei um
percurso pedestre do Parque Natural da Serra de São Mamede, que liga a Castelo de
Vide e está... tão bom, tão bom, que os meus olhos pareciam estar parvos. Bem
sinalizado, limpo, acessível, com painéis explicativos... uma coisa de filme!
Mergulhei
no Vale de Ródäo, e esta zona é para mim, o Shangri—la do Shangri—la que é
Marvão. Tão bucólica, tão preciosa, tão em bruto...
Amo!
Feliz... milhões!
Quando
estava prestes a chegar ao Camping de Marvão do nosso Rudi, liga—me a Tina e
fiquei sem telefone, o que quase nunca me acontece.
Berrou
o telefone, o conta Km (a sessão ficou a rolar durante 7!!! Horas), e perdeu—se
o mapa.
Mas
eu quero que fique registado que até lá a riba foram +— 50 minutos. Lá e por
ali abaixo, perdi imenso tempo no Safari fotográfico, outra das cambiantes da
manhã desportiva.
Registados
ficaram 14 km e devo ter feito mais uns 4... dos Barretos até aqui.
O
tempo foi +— 3 horas (saí depois da missa, às 10; cheguei quando marcava as 13
h e 2 m, na Torre. )
E
isso tudo rendeu quanto, que é o que realmente importa? 4.540 calorias queimadas.
Quanto
é isso? Vejam o Peso Certo na SIC MULHER e façam as contas.
O
desporto faz—me falta à cabeça. I know I can. <3
Tão
feliz... tu também podes! ;)
Então, do
Sabi trail fotográfico desta manhã, sem bateria no telemóvel no final, com +—
18 km percorridos (14 registados + 4 calculados), total de 3 horas e 4.540
calorias queimadas(Ai tens de caber na sunga, tens). Milhares de fotografias
que o cérebro tirou e guardou no disco rígido, mais estas...algumas.
Um abraço ao amigo Luís Costa, que se deixou raptar pelas garras de Morfeu. Também não era de estranhar: ontem combinámos às duas da matina, na net... Ainda não foi desta...
:(
Marvão nem se via... |
Santo António também não... |
Lá no alto... não se via, mas sentia-se! |
Interessante... vamos palmilhá-lo um pouco... |
Montanha russa para baixo... |
À beira do precipício |
Postais vivos... à nossa espera... |
A fonte do CarValho. Belissimo ponto. Belísima descrição. |
É de ler... |
"Este é que é o Sabi?", ouvi-as perguntar baixinho. |
Se
eu não gostasse tanto da minha...
e tivesse dinheirinho de sobra... I
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Se eu não gostasse tanto da minha...
e tivesse dinheirinho de sobra... II
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Belíssimo
pormenor. Quem mora aqui, nunca se deve sentir só.
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Vila? Ou para o comboio? |
Ah...este
sim é o Parque que eu conhecia quando era vereador.
Belíssimo painel.
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Para mim, a vista deste lado é a
mais bonita. Não concordam?
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Rudi's
place.
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Confere?
Siga! Tá registado!
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