sexta-feira, 10 de março de 2017

Quando corro... fotografo...cresço...penso


Manutenção semanal desportiva ao domingo: feita! 

Correr à chuva. A saudades que eu já tinha disto...

Depois da missa (hoje, pelos textos e pela homilía, particularmente enriquecedora), despi o fato de treino e comecei a correr pela estrada de Marvão acima, tal e qual como faço todos os dias quando vou trabalhar, só que montado no meu SKT (Super Kaguincha Twingo).

A ideia era correr por caminhos nunca dantes navegados, e descer para o Vale de Ródäo, por um caminho ao lado do cemitério de Marvão, na Fonte da Pipa.

Quando lá cheguei, a consciência desafiadora começou—se a rir às gargalhadas: "já no outro dia aqui estiveste, quando deste a volta pelo outro lado, pela Portagem. Tu tens é medo e não és capaz é de subir Marvão, sem estares mentalmente preparado para isso".

"Ai é? Então vamos a Marvão!" Sempre a dar—lhe, sempre a subir, com uma ininterrupta cacimba que iluminada pelo sol, dava um ar de fantasmagórico/sobrenatural/twilight a tudo.

Que glória se respira ali, nestes momentos.

"Este gajo é só um louco e um parvalhão", podem pensar.

"Tudo bem! Mas é tãããããão bom." E vocês não são capazes. :P”

Quis descer, não pela estrada, mas pelo caminho medieval junto à ultima curva. Foi lindo, foi maravilhoso, foi uma belíssima escolha mas tive de ter muito cuidado. As pedras estavam escorregadias pa caramba e um passo em falso... era o trambolhão do artista.

Chegado ao cruzamento da Fonte da Pipa, cortei para o Vale de Rodão e encontrei um percurso pedestre do Parque Natural da Serra de São Mamede, que liga a Castelo de Vide e está... tão bom, tão bom, que os meus olhos pareciam estar parvos. Bem sinalizado, limpo, acessível, com painéis explicativos... uma coisa de filme!

Mergulhei no Vale de Ródäo, e esta zona é para mim, o Shangri—la do Shangri—la que é Marvão. Tão bucólica, tão preciosa, tão em bruto...

Amo! Feliz... milhões!

Quando estava prestes a chegar ao Camping de Marvão do nosso Rudi, liga—me a Tina e fiquei sem telefone, o que quase nunca me acontece.

Berrou o telefone, o conta Km (a sessão ficou a rolar durante 7!!! Horas), e perdeu—se o mapa.

Mas eu quero que fique registado que até lá a riba foram +— 50 minutos. Lá e por ali abaixo, perdi imenso tempo no Safari fotográfico, outra das cambiantes da manhã desportiva.

Registados ficaram 14 km e devo ter feito mais uns 4... dos Barretos até aqui.

O tempo foi +— 3 horas (saí depois da missa, às 10; cheguei quando marcava as 13 h e 2 m, na Torre. )

E isso tudo rendeu quanto, que é o que realmente importa? 4.540 calorias queimadas.

Quanto é isso? Vejam o Peso Certo na SIC MULHER e façam as contas.

O desporto faz—me falta à cabeça. I know I can. <3

Tão feliz... tu também podes! ;)



Então, do Sabi trail fotográfico desta manhã, sem bateria no telemóvel no final, com +— 18 km percorridos (14 registados + 4 calculados), total de 3 horas e 4.540 calorias queimadas(Ai tens de caber na sunga, tens). Milhares de fotografias que o cérebro tirou e guardou no disco rígido, mais estas...algumas.


Um abraço ao amigo Luís Costa, que se deixou raptar pelas garras de Morfeu. Também não era de estranhar: ontem combinámos às duas da matina, na net... Ainda não foi desta... 
:(

Marvão nem se via...
 
Santo António também não...

Lá no alto... não se via, mas sentia-se!


Interessante... vamos palmilhá-lo um pouco...

Montanha russa para baixo...

À beira do precipício



Postais vivos... à nossa espera...

A fonte do CarValho. Belissimo ponto. Belísima descrição.


É de ler...


"Este é que é o Sabi?", ouvi-as perguntar baixinho.

Se eu não gostasse tanto da minha... 
e tivesse dinheirinho de sobra... I

Se eu não gostasse tanto da minha... 
e tivesse dinheirinho de sobra... II

Belíssimo pormenor. Quem mora aqui, nunca se deve sentir só.

Vila? Ou para o comboio?

Ah...este sim é o Parque que eu conhecia quando era vereador. 
Belíssimo painel.

Para mim, a vista deste lado é a mais bonita. Não concordam?

Rudi's place.

Confere? Siga! Tá registado!


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