Um
casal, um homem e uma mulher, que viveu junto mais de 80 anos e agora viu assim
os seus dias terminarem de forma abrupta; uma mulher com 62 anos, e uma grávida
de 7 meses de gestação, com apenas 37 anos de idade.
Dificilmente
me consigo recordar de um crime de tal forma hediondo.
Esta
notícia, que encheu as televisões anteontem, ontem, hoje e amanhã passará à
história, depois de bailar na espuma dos dias, faz-me pensar, muito.
Este
ser, que estava já a cumprir 3 anos e dois meses de pena suspensa, por ter
espetado uma surra na sogra e na filha grávida, era um problema adiado, que
estava à espera de rebentar.
Foi
ontem presente no Tribunal de Braga para primeiro interrogatório judicial e
aplicação das respetivas medidas de coação. Fica em prisão preventiva. Também,
mal feito fora.
Uma
sociedade na qual vigora a lei de Talião do ”olho por olho, dente por dente”, é
uma sociedade primária, básica, injusta e perigosa. Não é democrática e digna
de um estado de direito.
Mas
a nossa sociedade, não é menos atrasada. Uma sociedade que deixa um homem mal
resolvido, que bate na sogra e espanca a filha grávida porque não o apoiou no
divórcio, à solta e não o mete de quarentena... Um< sociedade que o deixa andar assim, por
onde quer, a fazer e a comprar tudo o que quer, a ter liberdade para matar
desta forma… terrível... não é de bem.
Agora,
vai para a cadeia às nossas expensas, a dormir à pala, vestir e dormir sem lhe
cair água em cima, vai viver. Vai à biblioteca, fumar um cigarrinho e, quem
sabe, fazer um jogging no recreio da prisão, como o outro. Pode ler livros na
biblioteca, jogar xadrez, apenas não é livre. Vive ali intramuros mas não lhe
falta nada.
Pois
eu, (e vocês podem dizer o que quiserem, que eu também venho para aqui botar a
boca no trombone, dizer o que me dá na bolha), resolvia bem a coisa de outra
maneira.
Sem
qualquer tipo de perdão católico (que eu sou cristão novo e sei que falho
muito, em muita coisa. Sou humano, afinal.), arranjava assim um sítio em praça
pública, onde toda a gente visse, e fazia-lhe precisamente o mesmo! Agarrava-o
pela pouca penugem que tem na cabeça, peles incluídas, e com um granda
facalhão, muita bem afiado, cortava-lhe lentamente o pescoço, para que os seus
gritos aflitos ensurdecessem a minha raiva, e os da menina mulher que sucumbiu
às suas mãos, com a barriga cheia de esperanças, que, por ele, nunca se
materializarão.
Nem
mais um cêntimo contigo, desgraçado. Nem sonhar com os dois ordenados mínimos,
que é o que dizem que custa um preso por mês.
“Epá…
isso era desumano. Era primitivo”, dizem.
Tudo
bem, mas para grandes males, grandes remédios
.
Ficaria
a esvair-se em sangue. Depois, deixava os animais famintos, comerem-no todo.
Não
gastaria nem mais um cêntimo contigo, desgraçado.
“Epá…
isso era desumano. Era primitivo… Mas que raio de tipo és tu, ó Sabi?”
Tudo
bem. Aceito. Mas… para grandes males, grandes remédios.
Eu
sou a favor que existam tipos que defendam o bem comum, espertos em leis que
ajudem quem precisa. Mas não sou nada a favor de advogados que, a troco do
dinheiro que lhe pagam, defendam quem se vê que não tem razão nenhuma. Este
gajo pode lá ter safa nalgum lado? Prá puta que o pariu!
Se
houver gente que me acha grotesco, só lhes pergunto, e se uma dessas pessoas
que foi degolada fosse a sua mulher, que estava grávida de si? Se fosse a sua
mãe, ou o seu pai, pensaria da mesma forma?
Degolado
vem do verbo degolar. É o mesmo que: decapitado, guilhotinado. Para se cortar a
cabeça a uma pessoa, tem que se lhe ter muita raiva e é preciso muita força. O
pescoço tem muitos nervos, músculos e a coluna vertebral. Tem de se cortar com
força, com uma faca bem afiada. Fez isso a quatro.
O
demónio este, era problemático, dava estrilho e sinais óbvios de destempero.
Porquê nunca, ninguém, lhe deitou a mão e o engavetou? Quantos assassinos
destes haverá por aí? Gajos que se vê mesmo que estão, na beirinha de saltar o
precipício da sanidade para o outro lado?
Quanto
vale isso?
Quem
remedeia essa falta e essa desgraça?
Se
fosse a minha justiça que mandasse, pelo menos, da próxima vez, pensariam duas
vezes se era isso que queriam para si. Ao menos isso.
1 comentário:
Tenho a mesma opinião, há quem não mereça nem o ar que respira, este senhor é um deles. Era dá-lo ao marido e pais da grávida e familiares dos outros desgraçados, de certo saberiam o que fazer.
O meu pai costumava dizer e desculpe a expressão: "queimados pelos cornos ainda era pouco".
Um abraço
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