terça-feira, 29 de abril de 2014

ÚLTIMA HORA!!! VENDO O MUNDO DESCOBRE MONSTRO!




Manuel Baltazar, o ex-fuzileiro de São João da Pesqueira que matou a sogra e uma tia, feriu a filha e a ex-mulher em Valongo dos Azeites; o sexuagenário (não é gralha, atenção! É mesmo assim) mais conhecido por “O Palito” continua a monte e a passear-se apesar do sucedido nessa aldeia do interior desertificado, agora subitamente povoada mais de uma centena de homens e mulheres com coletes à prova de bala, shotguns, pistolas, cães pisteiros, mapas, rádios e telefones - peças e peões de uma enorme operação de busca.


Operação de busca que até agora deu em nada porque este John Rambo dos Azeites continua a passear-se como uma borboleta sob um campo minado de mísseis. Há dias foi comprar ovos, pão e outras mercearias diversas, jogar no totoloto e na taluda e só não levou uma bilha de gás porque na gruta/trincheira/tronco de árvore/buraco onde se esconde não há fósforos.

Ó Manel!!! Olhó palito!!!
Fonte segura afiançou ao Vendo o Mundo de Binóculos que ele não está em casa de nenhum amigo, conhecido ou colega de caça, como alguns arriscam. Ele está por sua conta e risco e em risco vai ficar e safar-se porque “eles têm de aprender a nunca se meterem com um fuzo”, como disse no grito que ecoou ontem à noite nas serras envolventes.


Manel, olha para mim: tu vais conseguir

Manuel Trevões foi então visto pela última vez nessa mesma noite, que era de lua cheia só para disfarçar, a meter o totobola no Café do Abílio onde chegou no avião da Malaysia Airlines que desapareceu há dias.


Fontes próximas dele e deste blogue asseguraram que já está a preparar o futuro e vai abrir em breve uma loja de bolachas com um monstro seu amigo bem conhecido, expert na área que foi seu colega da faculdade à qual nunca foi. Notícia VMBAM (Vendo o mundo…): Estão ambos em parte incerta, ou seja, ainda não se sabe onde estão. Dão-se alvíssaras. 

Mnnhhaaammm, mmmnhhaammm,mmmmnnhhaaammmm

terça-feira, 22 de abril de 2014

O campeão está de volta outra vez! (Pintez, diga 33!)



Foi uma vitória merecidíssima e incontestável. Os meus adversários distinguem-se entre os que sabem dar os parabéns e os que calam. Dos que se manifestam, uns cumprimentam, outros ligam ou mandam sms, outros felicitam pelo facebook, como sabem que eu lhes costumo fazer a eles. Dizem alguma coisa para parabenizar. Outros apenas calam e isso diz (quase) tudo sobre quem são. (e como são perante a bola e… a vida).


Foi uma grande barrigada ainda antes do São Marcos, quando habitualmente tudo se costuma decidir, lá para os fins de Abril. Acredito que pode ser a primeira de várias alegrias nesta época. Não sou como aqueles que nos comparam ao Bayern de Munique que numa época perdeu tudo na fase final e na outra ganhou tudo. É preciso ter calma e aprender com os erros do passado. Nunca mais embandeiro em arco. Sei que a Liga Europa já está num nível altíssimo e poder lá continuar, já nas meias, encontrando a vechia signora na quinta-feira, é todo um feito. Sobretudo para um finalista do ano passado que praticou melhor futebol e caiu por terra mal batido. Mas há esperança. Como há esperança na Taça de Portugal…que tanto queria ganhar e até na taça de lata, que eles desdenhavam mas provavelmente será a única que conseguirão alcançar, provando que (mais uma vez) pela boca morre o peixe. 

No pré-jogo, ainda em aquecimento... Sem vestir a camisola de campeão não fosse o diabo tece-las (outra vez como em 2013)

Junto a um grande amigo benfiquista com o bigode de sonho que me proíbem ter...


Uma dupla (tripla) de centrais (de airbags) de luxo

Esta vitória tem dois artífices diretos, para além do extraordinário plantel e da sempre impressionante mole humana que acompanha o coletivo: Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus.

O primeiro é um Presidente de luxo. Talvez o mais importante que conheci na minha vida, desde que tenho consciência (futebolística). Quando toda a gente cruxificava o Jesus no final da época passada, grupo no qual me incluo à cabeça, optou por dar continuidade ao fio condutor. Arriscou … e venceu. O timoneiro é ele. Chefe do centro de estágios, dessa aventura tão arrojada e bem sucedida que é a Benfica TV, do Museu e de todas as infra-estruturas… sempre ele.


O outro é o JJ que pode ser uma cabeça tonta, teimosa, maluca mas tinha um objetivo e cumpriu-o. Ninguém duvida que tem uma excelente relação com os jogadores e é um brilhante condutor de homens. O Benfica já ganhou muito dinheiro com jogadores que valorizou. Tem um exército montado que brilha porque tem valor e não é nada barato mas que o respeita e ouve. Oxalá o Benfica o consiga vender aos “bifes” e ganhar muito papel com ele no fim da época. A substituição? O Marco Silva do Estoril sim, já! (e fica a lume brando porque já provou que é de categoria). O Espírito Santo do Rio Ave, não!

Aqui já era!





Uma plateia de luxo. Poucos mas bons! Então não?!?!

Houve vezes (anos) em que sonhei que a imagem de entrada do céu era esta. Tal e qual. Só que em vez de pequeninas eram normais. E sempre com. Agora é sempre sem. Servidas sem eu ver a garrafa para dar a ideia que é mesmo assim que sabem. Não são cervejas sem álcool! São imperiais especiais!

Bem sei que a vitória é dedicada a nós todos mas vai endossada ao Eusébio e ao Coluna. E vai bem.

Uma última nota para o grande Luisão que provou que é o capitão de todos nós e teve a inteligência de ir buscar os dois artífices na hora de levantar a taça. Nota mais.


Foi memorável. Vamos saborear. Se fosse sempre nossa, não lhe saberíamos dar tanto valor. Assim, saibamos defendê-la com valor, provando em campo que somos os melhores. O campeão está de volta outra vez! (no cântico mai lindo que anda agora aí)

Como as caravanas sairam já a horas proibitivas para crianças e quarentões com (algum) juízo, hoje de tarde fizemos a caravana da juventude e 3ª idade. Só de Twingo, os dois, trajados a rigor. Fomos à rotunda do "marquês eucalipto queimado" à Portagem, Santo António e Beirã









Os meus meninos: Kikas e Katita. Sócios fundadores!

Eu e o meu querido amigo Quim Maridalho, a fazer pose para entrarmos na foto onde não aparecermos por distração. Até dá a ideia que estamos também lá, agarrados ao Oblak e ao Luisão, não dá? (a ideia era essa... :(

O programa "Querido, mudei a casa" veio ao meu sótão fazer tudo vermelhão com o poster que saiu no Correio da Manhã. A Fáfá de Belém foi convidada para cantar o "Vermelho, vermelhinho, vermelhão" mas não conseguiu subir as escadas do sótão. As mam... não coube, prontos!

Ficou giro, não ficou?

Como disse este adepto de Gaia com o ar de felicidade que transborda a fotografia: “o Benfica é o maior! É meu partido e a minha religião!”. Mai nada! 


Isto está giro não está, Bruninho? Deu trabalho mas a ocasião merece. Da última vez que fomos campeões, a minha Alice tinha acabado de nascer, vê-me bem.
"Bruno, para onde vais?"
"Para a festa!"
"Bruno, de onde vens com a trompete e a tarola às costas?"
"Da festa" (Muito murcho, com os olhos de soldar. Mas sempre bem disposto! CAMPEÃO!) 

sábado, 19 de abril de 2014

Madrinhas... Feliz Páscoa 2014

As madrinhas e o pequenote
(num encontro fortuito na rua numa manhã destas, à hora do café)


Palavras esgalhadas em uma hora depois do serviço, até às 19h, como agradecimento à prenda há minutos recebida


Sozinho nas Finanças,
A minutos da hora de fechar,
Tocou de surpresa o telefone,
Quem é que teria de aturar?!?!? (a esta hora… L)

Do outro lado da linha,
Uma voz delicada, bem bonita e feminina,
Disse-me que o assunto era pessoal
Que não tinha nada a ver com a batina.

Tratou-me por afilhado
E aí fiquei logo a saber,
Que só uma das duas,
que tenho no mundo, poderia ser.

A de batismo é arrediça,
não gosta de beijos, pode até parecer agressiva.
Dá folares fornecidos pela mãe,
É assim meio esquiva.

Sendo assim só podia ser,
a minha madrinha adotiva,
Aquela a quem hei-de estar grato,
Para sempre e toda a vida.

Foi por ela que soube do concurso,
Que admitia tropas para a máquina fiscal.
Um sopro de alento e esperança,
Para um emigrado, longe da terra natal.
(Era só em Castelo Branco mas era longe na mesma!)

Na altura vendia carros,
na Opel para o pai Matos,
Mas sonhava vir para mais perto,
Para uma coisa fixa, mais de actos.

Na altura só tinha uma pequena,
Aquela com quem casei,
E foi por ela, vizinha da madrinha, (no Turismo)
Que soube que entrei.

A contratação foi tão feliz,
Que ainda ali continuo a jogar,
No mesmo sítio onde o marido da madrinha, (também será padrinho?)
Se tornou aposentado.

No serviço fui surpreendido,
Pelas prendinhas da nova madrinha,
Não resistindo, fui metendo
A mãozinha na saquinha.

Um bolo finto de grande categoria,
Que ainda vinha quente,
Por isso não lhe meti mão,
Porque ainda vinha com o Sol Nascente. (de Castelo Vide).

Amêndoas tradicionais de chocolate,
Daquelas gordas de Portalegre.
Das que se desfazem na boca,
Daquelas que não há com as quais quem se enerve.

Se o que cá há é bom,
E aquela cidade nisto é de primeira,
Vá lá um saquinho de rebuçados de ovo,
P´ra me encher a regaleira. (deixa cá provar um. Huuummmm… Aaaaaaahhhh….

Fiquei assim sem jeito, sem saber como agradecer,
A este gesto tão ternurento,
Pois eu também queria contribuir
Para adornar o mágico momento.

Que não, que se ia embora para o Porto da Espada,
Que eram coisas sem importância.
Mas que não! disse eu.
Também lhe queria trazer uma lembrança. (da santa sogra que é boleira)

Que isto não é troca por troca,
Que só me via depois, (da Páscoa)
Que ficava bem assim,
Amigos como sempre, os dois.

Pois com todo o respeito lhe digo,
Que para o ano fica combinado,
Que passamos a trocar prendas na quarta,
Para evitar os erros do passado. (deste ano)

Se somos madrinha e afilhado diferentes
Daquilo que é convencional,
Passamos a trocar prendas na quarta-feira de cinzas,
Bem diferente da Páscoa habitual (que é ao domingo).

E assim lhe digo,
Minha querida madrinha adotada,
Que não querendo (e não tendo tempo para) uma prenda.
Dou-lhe uma coisa por mim muito estimada.

Sou financeiro por necessidade,
Ganho ali para viver.
Mas trabalhar as palavras,
É realmente o meu ofício e saber.

Não aprendi em curso algum,
Apesar de para isso ter estudado,
Mas é coisa que sai cá de dentro,
Um mistério que não pode ser explicado.

Há coisas na vida,
Que parecem ter uma orientação divina.
Temos assim de saber seguir,
Com a orientação superior, a nossa sina.

Superior como a nossa relação,
Que é tão antiga e tão amiga,
Extensiva a filhos e netos,
Tão autêntica e tão expressiva.

Desejo-lhe assim,
Do fundo do meu coração,
Uma Páscoa sagrada
Cheia de amor e união.

Sorte e saúde,
Que o dinheiro sempre se arranja.
É o que costumo dizer,
E quem o diz não o esbanja. (Não sobeja…)

Desejo-lhe tudo o melhor,
Uma excelente continuação,
Oxalá para o ano,
Demos continuidade a esta nova tradição.



16 de Abril de 2012
Quarta-feira de Cinzas

Prenda do afilhado




Pedro Alexandre Ereio Lopes Sobreiro

quinta-feira, 17 de abril de 2014

ÉPICO


A primeira coisa que fiz ao acordar foi ver as 1as páginas dos jornais desta manhã. A noite de glória merecia este amanhecer. De todas elas, a melhor de todas foi a do Correio da Manhã, pasmem-se. A imagem é do mais feliz que pode haver. O nosso símbolo da vitória em tronco nú, sequinho e com os abdominais desenhados, gritando um golo de antologia com o mago Sálvio, sempre ele, o iniciador da revolta, a gritar por trás.

A palavra do cabeçalho escolhida foi certeira, melhor do que a que eu pensava: Épico.

A montagem em Photoshop é também belíssima, com as botas e a cabeça a fugirem ao retângulo da imagem, a darem uma ideia de movimento, como se estivessem a saltar da banca. Parece que grita golo. Até se ouve. Ainda soa aqui.

Comentei no facebook a abordagem do meu querido amigo portista Francisco Serôdio e meti a carne toda no assador ao opinar. Disse que os alunos da GNR do norte que estavam atrás de nós no JJ ainda levantaram a cabecita com o golo do Varela. Mas há coisas que são por demais evidentes e ontem, o André com o nome de um grande deles deu a estocada de morte. Passei-me. Tanto que eu gritei também. 



É certo que ter o meu querido Nuno Pires picado pelo ambiente com uma força tremenda e disposto a virar a casa também ajudou. Eu disse ao JJ: “meu amigo, para a próxima vez tens de o fechar numa arrecadação, ou comprar-lhe um ençaime gigante senão isto dá pró torto e ele espanta-te a clientela.” Ele riu-se e eu também porque mostrei o ar da minha graça. A dada altura já só gritava: “A MINHA AFILHADA MARIA ESTÁ LÁ A SER BATIZADA NA CATEDRAL!!!!”

Certamente nunca mais se vai esquecer. Mas eu, como padrinho, vou ter de falar com ela a sós, e dizer-lhe, com grande mágoa minha: “filha, olha que jogos daqueles acontecem uma vez na vida, ou duas, ou três com muita sorte. Mas aquilo não é sempre assim. Um padrinho tem de preparar também as crianças para a dureza da vida.

Épico e impróprio para cardíacos.

Como digo no comentário: não ganhámos nada, mas ganhei muito! A mística está de volta!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Melhor do que falecer


O sempre genial Ricardo Araújo Pereira deu finalmente o salto para o estrelato que merece. O melhor humorista português de sempre (para mim. Sei o que digo. Perito em gargalhada cerebral surda.) deitou finalmente ao rio o saco de gatos fedorentos que não estorvavam e até ajudavam a criar a ideia de grupo nas cenas teatralizadas mas que nada aportavam ao seu brilhantismo.



Sendo amigos de escola, não os quis deixar para trás e foi-os levando ao colo até que a sua colaboração individual com a Rádio Comercial na rubrica Mixórdia de Temáticas, no seio da grande equipa das manhãs, acabou por ser a parteira que lhe cortou o cordão umbilical de vez.

Foram-se os gatos (já milionários) com o futuro garantido pela colaboração publicitária com a PT (Meo e TMN), ficou o artista livre para ocupar (para nossa sorte) o palco todo. Gato com ele até eu podia ter sido e bem assanhado! Fácil com um génio destes.


O programa diário de sketches na TVI depois do jornal das 20h “Melhor que falecer” dá continuidade com o trabalho com o grupo Medial Capital que o “saca” ao Impresa e lhe abre portas a novas parcerias e possibilidades. A escolha do fantástico Miguel Guilherme como partenaire é do mais feliz que pode haver. Um tiro na mouche.



7 ou 8 minutos e 1 ou 2 episódios avulsos com dois atores de craveira chegam. Com o Ricardo acordamos melhor e rimo-nos ao jantar. Portugal com ele fica melhor.



(inclui um fantástico genérico escrito pelo próprio, musicado pelo Armando Teixeira dos Balla e cantado por Camané. Tudo bons rapazes. Tudo escolhido a dedo.)

Run(ning) (again...)

Press play for ambience sound




Ontem acordei com vontade de concretizar uma aspiração já antiga e fiz-me à estrada (por e com muitos caminhos velhos) para conseguir retomar um dos meus percursos antigos de corrida antes do acidente. Um daqueles que cheguei a pensar muitas vezes que nunca iria a ele regressar. Consistia em ir dar a volta pelos Barretos, cortando pelos Vales em terra batida. Um total de 8 quilómetros, numa duração de 1 hora e 10 minutos até ao regresso a casa sem nunca parar apesar das (duras) subidas. Muito lento, dirão alguns. Lento, certamente diria eu, antes disto acontecer. Para quem, há 4 anos e com apenas pouco mais que meia-hora para além deste tempo fazia 21 quilómetros (1h 48m)… é assim um retrocesso considerável. 8 minutos e 75 segundos ao km numa distância de 8; quando em 2010 fazia em média 5 minutos em cada um dos 21… Pois sim, mas pelo meio houve o que já sabem e a coisa esteve grave. Nisso ia eu pensando enquanto corria e tentava perceber o meu desânimo quando voltei a tentar correr por diversas vezes até desistir. Desistir até (ter força para) recomeçar.



Quando quis recomeçar a correr há ano e meio/dois anos atrás, o processo era penoso. A sensação era que tinha dois pesos de toneladas presos às pernas. Um peso horrível que impossibilitava a marcha rápida. Correr é impossível quando um se sente colado ao chão. Sentia-me como o Pinóquio, a afundar-me com as pernas de madeira sem articulação, como se estivessem presas com Supercola. Peso agora 12 quilos a mais que nessa altura e o peso aqui já se nota bem.



Mas como eu de Pinóquio nunca tive nada e o meu herói sempre foi aquele que nunca deixou de sonhar, a Sininho soprou, sonhei e voltei a correr. Agora, é difícil quando um gajo que corria como se fosse o vento, se vê assim desamparado, por sua própria conta e risco, a começar do nada, como se voltasse aprender a correr outra vez, como teve de aprender a andar neste regresso à vida. Mas a força de vontade, esse bicho…


Dantes era:
- Olha, lá ao fundo vem o Pedro a correr.
- Onde?
- Já passou!



Eu era o símbolo da Nike, o swosh, a correr. Agora é devagar, não tão devagarinho assim, mas mais devagar. E não me venham cá com merdas que aquilo não é correr porque eu sei que é. A distância e o tempo provam-no. E eu vou sempre a pensar que se estivesse a participar numa prova de marcha olímpica era desclassificado pelos júris porque os pés não estão sempre os dois em contato com o chão como mandam as regras. O que significa que o que faço é correr.

Hoje assim. Amanhã, assim e assado. Sempre mais. Sempre sem baixar a guarda. Nunca satisfeito. Sem limites.


Dantes eram 21 km sempre a bombar. Depois foi (fui) reduzido a zero. 50 metros pareciam impossíveis. Agora já vou nos 10 quilómetros. Metro a metro... grão a grão... Mas sei que nunca serei capaz de “limpar” maratonas como os meus amigos Domingos Bucho e o André Costa, este último, um craque que tive de puxar anímicamente para cruzar a sua primeira meia de braço dado comigo (ver foto de chegada porque Pinóquio não). Mas maratonas (daquelas de 42 quilómetros) nunca seria capaz de fazer (porque exige muito treino incompatível com a minha vida atual), quanto mais depois da arraia. Agora, mais uma meia a saber à glória do Carlos Lopes na maratona de Los Angeles… (já não me parece tão louca)...