segunda-feira, 30 de maio de 2016

QUINTOS 72-73 ALLEZ, OLÉ!

Esq. - Dir: Mário João; João Manuel Silva; Luis Reis (a meter-se em bicos dos pés para aparecer. O gajo não é tão alto); José Rodrigues (mais conhecido por Zé Mau, o terror dos 7 mares); Calças (com uma fresquinha sem álcool nas unhas. Este é cá dos meus); Bolinha ou Sr. Felino ou o segurança; Bananita (só se lhe vê a cabeça); Mário Sérvolo (que há-de ser sempre dos Barretos e nunca falha); Francisco Barradas (Chico da Giesta, como eu serei sempre o Sabi); Joaquim Agostinho (a esconder-se lá atrás); Tó Mena (o duro da Escusa de óculos escuros); Luis Miguel Trigueiro Barradinhas (de boina dos Comandos e òculos escuros); JJ Videira (o nosso santinho padroeiro, lá atrás do Barradas; last but I think not least, de bigode, este vosso servo/escriba com bigode e ar aparvalhado a fazer fixe  

A festa dos quintos é uma festa linda. Realizou-se ontem, no restaurante JJ Videira, um dos nossos quintos, para gáudio de todos os presentes, meu e seu também.


O que é isso dos quintos?

Os quintos são os homens que nasceram no mesmo ano e foram tirar “sortes” juntos. As “sortes” eram o encaminhamento para as diversas forças militares, de acordo com as suas aptidões/atributos/performances físicas. Assim iam uns para os fuzileiros, outros para a marinha, outros ainda para os comandos, quando muitos outros iam apenas para a tropa macaca, ou seja, a simples; outros, pura e simplesmente, não iam. Foi o que aconteceu no ano em que nasci, 1973, em que houve excesso de contingente, o que já tinha acontecido no ano de 1972. Por isso, os mandões da tropa, nem sequer nos quiseram lá. Pura e simplesmente não nos chamaram. Houve apenas alguns que por vontade própria lá foram mas a grande maioria estava a estudar e deixou a guerra para outras calendas.


Vimo-nos assim privados da ida às “sortes” a Coimbra, uma aventura que já circulava há muito pelo vernáculo boémio como uma viagem em montanha russa com direito a estreias no sexo nas mulheres da vida e muito álcool.


Onde e como começaram?

A festa dos quintos, o início da sua comemoração entre os meus, deve-se muito a mim e ninguém me pode levara a mal este puxar de galões porque quem sabe, saberá certamente que fui eu quem começou a reunir os nomes dos nascidos nestes anos no nosso concelho na câmara municipal, e depois começou, com a ajuda do Luís Barradas e do Carlos Afonso, a tentar descobrir todos eles e a mobilizá-los. Pensei então que era uma pena tantas celebrações de quintos e os meus nunca se terem juntado. Por isso se iniciou esta comemoração que segundo pesquisei nos meus vastos arquivos fotográficos, já se celebraram desde 2003.11.29.


 Nos anos de arranque, a malta era muita mais jovem e o álcool era a grande estrela da festa. Toda a gente sabia como começava mas… muitos devem ter dificuldade a recordar quem fechou a porta, e eu também já não m’alembra, porque sou muita esquecido. E ainda não percebi o que é que aquela camisola amarela está a fazer no meu armário de t-shirts. Alguém se deve ter esquecido dela e a mim deu-me pena e trouxe-a para casinha.

Começámos no Zé Francisco dos Frangos da Portagem que teve a coragem de nos receber (quando toda a malta estava junta era uma turba de fazer tremer as pedras da calçada), depois fomos variando pelo Sever (onde fomos sempre muito bem recebidos e excelsamente servidos) e recordo-me de um ano em que fizemos na quinta dos nossos amigos Conchinhas. A celebração foi-se mantendo com a periodicidade anual que convém manter para as coisas ganharem corpo, mas houve um ano, não sei se há 4, em que quem ficou escalado de organizar creio que nem sequer estava presente e não se fez. Por essas alturas eu também estive atrapalhado com a vida e passou-me ao lado mas não posso deixar que volte a acontecer. Estas coisas dão imenso trabalho a começarem mas para se descontinuarem é num ápice e quando caem, é muito mais difícil conseguir levantá-las.

Há dois anos, a festa realizou-se no Sever e ali ficou decidido com votação de todos os presentes, que se um quinto nosso tem um restaurante, ainda por cima na Portagem, bem conhecido pela sua belíssima gastronomia típica e por praticar preços não muito avultados, que teria de ser um sítio a considerar. Nessa mesma tarde, nomeou-se uma comissão entre os presentes e fomos lá de corrida para tentar saber disponibilidades e preços. Assinamos logo ali contrato.

Todos adoramos a gastronomia do Sever e todos somos seus clientes, todos gostamos muito da D. Julieta, do Filipe e de todo o pessoal. Mas nestas coisas, toda a gente compreenderá certamente que é da mais elementar justiça dar a ganhar o dinheiro do dia a um quinto nosso, ainda por cima um daqueles que é um 5 estrelas que nunca falhou.

No ano passado mudámo-nos e a coisa correu de maravilha. Foi tudo muito bom. O espaço ficou praticamente todo por nossa conta e os tantos clientes habituais que tiveram de dar a volta para trás, certamente terão comido por ali e deixado lucro noutros locais da terra.

Neste ano, em equipa que ganha, não se mexe e o sucesso voltou a repetir-se, até para o Ronaldo que fechou o dia a bater um penálti que valeu uma liga dos campões ao final do dia. O JJ Videira ficou um dos organizadores e foi um dos grandes responsáveis por termos juntado bem mais de 20 convivas. Enviou uma mensagem expressiva, muito apelativa por telemóvel (!) e ligou a muitos deles, quase todos os que pode e foi incansável.

Notaram-se faltas de nomes que costumam estar sempre presentes (Tómané, Danicas, Pedro Reia, Zani) mas nem toda a gente pode. Mas o que é mais importante é que foi também decidido numa das últimas reuniões a minha proposta que teríamos de ter uma data presa a um dia de semana para que nunca ficássemos dependentes de datas que poderiam cair mal. Decidiu-se assim para que seja no último sábado de Maio, quando a malta ainda não está de férias e podemos estar juntos.
  
É importante que os companheiros percebam que esta é uma oportunidade absolutamente única de estarmos entre os nosso pares, os da nossa geração, que assim não têm de esperar que  comecem a morrer, para metermos a conversa em dia nos funerais, como fazem as gerações à frente das nossa.

Eu falei com muitos, pedi para estarem presentes e aqui utilizo uma adaptação do slogan do meu Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos que cai aqui na perfeição: FESTA DOS  QUINTOS 72/73 – TÃO MAIS LINDA QUANTO TU QUISERES! VEM TAMBÉM!
  
Na minha opinião, esta festa tinha encontrado a sua sede. O João José é um homem bom, sério, honesto, que nos trata nas palminhas das mãos e faz tudo para que sejamos felizes neste dia.

Uma vez no ano, não mexe.

Mas, a minha vontade, que extensiva a muitos companheiros que me confidenciaram isso ontem em conversa, parece que não é a dos Luís Reis e a do Mário João que se ofereceram para organizar no ano que vem. Falaram-me em fazer algo nas Castelhanas e eu imagino assim uma aventura campestre, tipo uma ida para o rio. Uma cena que certamente dará imenso trabalho e coloco sérias dúvidas que satisfaça tanto quanto esta opção mas… temos de dar tempo ao tempo.

Eu só tenho duas certezas:
1 – A de que, caso esteja vivo, bem de saúde e com toda a minha gente bem, irei de certeza absoluta, mesmo que a festa seja em Marte.

2 – Quem organiza pode variar, faz bem em variar e nós gostamos de experimentar. Mas se a coisa correr mal, nós que já percebemos que isto pode ser muito bom (um autêntico casamento, com almoço de prato peixe/carne; toda a tarde a beberem ao balcão à descrição; e banquete de batizado ao jantar; tudo por pouco mais que 25 euros), assim é bom que saibam que me vão ter na oposição, a pedir eleições livres a toda a malta que concorda comigo. 

Olhem: FOI MUITA BOM E JJ VIDEIRA! ÉS O MAIOR!

Um abraço também a todos os companheiros que estiveram presentes, bem hajam por isso; e a todos os companheiros que habitualmente vão mas desta vez, por motivos diversos, não puderam ir. PARA O ANO HÁ MAIS!

SIGA A MARINHA QUE A TROPA TÁ CANSADA!





Ai viras, viras! Com estas em chumbo... és um campeãozão!
O Zé Mau só dizia: então mas tu não viras?
- Bebé... esse Sabi morreu. Aqui estão só os restos e tem de ser sem chumbo, preta de preferência, senão o motor gripa!

Pergunta geral com estrondo: MAS O SABI NÃO BEBE?!?!?!?!?

E o Jotinha? Uma Cocacolazinha, o meu amor, o meu santo...

Campo de batalha

O amor é louco! Uma pega de carecas.

Retrovirais

Mandámos fazer uns calendários para autografarmos e darmos às cámones
Que belos rapazes! Gaba-te cesto!

Serrano, o grande. (veio de boleia com o Rabajol/Leonel, que veio mais tarde)
- Serrrano, como é que é?
- CHEIO!!!!

Que estas sejam as balas que atravessam os nossos corpos 1

Que estas sejam as balas que atravessam os nossos corpos 2

Que estas sejam as balas que atravessam os nossos corpos 3

Que estas sejam as balas que atravessam os nossos corpos 4

Epá... a Fátima Lopes não começava e estavem a dare uns videos  de umas cachopas sem calcinhas... não percebi nada!

Shôr Felino: daí de baixo ve-se melhor?

É capaz...

Retifico! AI vê, vê!

Tantas...

Sala de casino!

O mais lindo. O menino Jasus

O Comandante Barradas está a faturare

Um copo de água onde só faltaram... os noivos!

Um copo de água onde só faltaram... os noivos! 1

Um copo de água onde só faltaram... os noivos! 2
Um copo de água onde só faltaram... os noivos! 3

Um copo de água onde só faltaram... os noivos! 4

Um copo de água onde só faltaram... os noivos! 5

Um copo de água onde só faltaram... os noivos! 6

Um copo de água onde só faltaram... os noivos! 7

Este homem é um todo terreno! Vai a todas!


Linda!

Ménage a trois

Não o queria mamar... mas mamou!

Todo o santo dia de sequeiro mas chegou áquela hora...

Tão Sexy

TARÙÙÙS! (Até se ouviu aqui)

Bananita: Atenção!!!!!!

Imagem de amor exótico!
Um triângulo amoroso: ZÉ MAU - SABI - JOÃO MIGUEL E UM ANANÁS

Terminámos assim: Tó Mena, Eu, um Jarro de Tinto cheio que nenhum de nós lhe pegava e o Ronaldo a bater o penáltI da Liga dos Campeões

FOI LINDOOOOOOO

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Martelo. O primeiro





Ainda me causa alguma estranheza ver o comentador dos “palhaços” mais seguido, ascender, beneficiado pela sua massiva exposição mediática ao longo dos anos, a ser eleito o primeiro deles todos, a verdadeira estrela desta companhia circense chamada “PORTUGAL”.


Quando chama de “otimista crónico irritante” ao, quer ele queira, quer não; chefe de governo e induz o líder da oposição que ainda não aceitou a, para ele, intriga palaciana eleitoral que o desmontou do cavalo, a auto denominar-se de “irritante realista”, penso eu de que… extravasa as suas competências.


Vejo os noticiários e estou sempre à espera que enquanto esteja a desempenhar uma das suas funções de mais alto magistrado da nação, seja interrompido por uma Judite de Sousa histrónica.





Se esta “coisa” cheia de séculos de história chamada Portugal, que já dividiu o mundo ao meio com os espanhóis e vive agora da ajuda externa; que já viveu cenas incríveis de usura, ganância, despesismo, e excentricidades; vive agora também uma cena, chamemos-lhe assim como se isto fosse um teatro, bastante engraçada.


Todos os dias ligo o rádio que me acompanha sempre ao longo do dia, não para ir ouvindo e construindo a banda sonora da minha vida, mas sim para saber se “isto” chamado país continua.


Qualquer dia…