quarta-feira, 29 de junho de 2011

Marvão Mágico

Eu sei que esta… pérola já deve estar muito rodada no Facebook, mas como acho que é muito provavelmente o melhor cartão de visita que Marvão alguma vez teve, não resisto a publicá-la.


Se houver uma só pessoa que lhe pudesse passar ao lado e a apanhe aqui… já faz tudo valer a pena.


Magistral!


Marvão in marvels cine from Júlio Gouveia-Carvalho on Vimeo.


PS: Com um abraço aos meus amigos João Abelho e Victor Hugo Gandum. Ao primeiro, por me ter revelado a visão desta maravilha. Ao segundo, por não se ter esquecido de mim quando o viu.

sábado, 25 de junho de 2011

Sons de Verão

Quando o calor aperta e a sede desperta, grandes malhas bombam no cantante à beira da piscina, do tanque ou da praia. Se aqui o vosso amigo estivesse de Dj numa party num areal qualquer… estas tinham que rebentar nos speakers da pista de dança. A conferir…


É o single do momento. Impossível não bater, pelo menos, o pezinho ao ritmo groovy da melodia. Grande vídeo, muito eighties, a lembrar as velhas glórias do ténis do meu tempo. Bjorn Borg way!


My man Snoop Dogg, um verdadeiro aristocrata do Hip Hop, a destilar estilo desde há muitos, muitos anos por esses clubes espalhados mundo fora. Grande dandy… Grande campeão… sempre envolto numa nuvem de fumo e rodeado de beldades. Saber viver é uma virtude e este… sabe-a toda. Aqui numa versão muito bem esgalhada do David Guetta a fazer subir a temperatura onde quer que soe.


A Britneyzinha ganhou juízo mas nem por isso perdeu a graça. Esta cachopa… pequenita… roliça… bem atrevida… carinha laroca… tem tudo para chegar lá. Eu sou fã desde que a vi pedir mais uma vez enfiada numa sainha azul de colegial. Prefiro o “Gimme more” mas esta também serve. Se o mundo acabasse assim até era capaz de não ser mau de todo. Antes isso…


Esta malha passou-me ao lado e se não fosse o meu Júnior a chamar-me a atenção tinha mesmo ficado a zero. Quem é que disse que a música tinha tinha de ser toda séria e para pensar? Som na caixa!


Os anos passam mas a prima Jennifer está cada vez melhor. Poderosa, a cachopa esta… Aqui, fazendo impossível ao reabilitar o riff de acordeão mais foleiro da história da música. mas ela é assim… Em tudo o que toca…


Em grande, os Black Eyed Peas neste “Just can´t get enough” do Séc. XXI que não envergonha em nada o dos anos 80. Esta versão modernaça e bem ao meu gosto tem tudo para rebentar os tops. É foleiro? Quero cá saber! O paizinho gosta!


Mete mais alto!!!!

terça-feira, 21 de junho de 2011

O novo elenco governativo...


Traz gente nova com um bom gosto tremendo…



Pedro Mota Soares chegou de Vespa


Ao contrário de todos os seus colegas de Governo, o novo ministro da Solidariedade e Segurança Social chegou ao Palácio da Ajuda numa modesta mota.


Passos Coelho chegou ao palácio da Ajuda por volta da hora prevista, às 11h44. Cavaco Silva deu entrada no Palácio da Ajuda às 11h52. Mas um dos momentos da manhã foi a chegada de mota (uma Vespa) de Pedro Mota Soares, novo ministro da Solidariedade e Segurança Social, constrastando com os carros de alta cilindrada dos restantes governantes e convidados.


Quem tem uma bichinha igualzinha, quem é? Igualzinha… quer dizer com dois ou três extras (Viseira old school frontal, malinha com encosto traseiro… enfim…) que dão um toque de classe suplementar mas… enfim… Somos colegas!





He had a dream


Cumpriu-se hoje o sonho (um PR, um PM) de um tal Francisco que ousou sonhar uma política e um país diferentes e pagou com a vida.

Oxalá os portagonistas de agora saibam estar à altura do guião.

Seria uma forma bem romântica de fazer justiça à sua memória.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Parece que é desta…


E acredita que é o melhor para ti… e para mim.


Tu, depois de uma época memorável em que ganhaste quase tudo pelo teu Porto (Supertaça, Liga Europa, Campeonato e Taça de Portugal), rumas a um clube de primeiríssima água que te dá asas para voar num dos melhores campeonatos do mundo. O céu é o limite e tu passas a dispor de quase tudo (dinheiro, jogadores, organização, influência, supporters de luxo) para o conquistares.


Eu, vejo-me livre de ti por cá e já acho que és a contratação do ano para o Benfica neste defeso tão atabalhoado. E não só tenho a alegria de te ver pelas costas, como posso passar a apoiar-te e a seguir-te e a torcer por ti por seres português... abroad.


Não é perfeito?


Wish you all the best, kid… because you deserve it!


Quem é que disse que os portugueses não têm categoria? Taaaaaanta categoria!

Exemplos a seguir


Ainda a história dos juízes apanhados a copiar…


Agora expliquem-me lá como se eu fosse muita burro, como é que eu ensino à minha filha, que já vê notícias e faz perguntas, que não se deve copiar porque é batota, quando até os candidatos a mais altos magistrados da nação são todos apanhados com a “boca na botija” e ainda se safam corridos a 10 valores.


Eu proponho uma colecção de postais com “O melhor de Portugal”, onde se contem estas cenas à estrangeirada.


Se não nos levarmos a sério… acabamos por ser mais convincentes e sempre nos rimos um pouco, que é coisa que ainda não paga imposto.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

É feio e é mau


Bem curiosa, esta carta ao director do jornal Alto Alentejo assinada por um enigmático “PSD dos Velhos”. Louvo a iniciativa mas não posso deixar de lamentar que não tenha tido o arrojo para dar publicamente a cara e a audácia de chamar “os bois pelos nomes”.


O que podia ter sido uma declaração de princípios não passou assim de um descargo de consciência. Foi pena…


Eu acho engraçado porque o episódio pode ter sido novidade para quase toda a gente mas não foi para mim apesar de estar bem afastado da política e muito mais ainda das arruadas do meu partido.


Ao que parece, o dia (de manipulação) de campanha passado em Marvão, e esta cena em particular, gerou um mal estar tão grande, não só neste “PSD da Velha Guarda” mas em muitos outros que faziam parte da equipa, que logo na manhã seguinte me chegou aos ouvidos, via telefone, notícia deste relato expresso na carta redigida em tão aprovável português.


Segundo consta, a frase “aquela também ainda há-de ser nossa” foi preferida por uma determinada senhora que dispensa apresentações, que não se limitou a este elogio público à ganância, como se “estendeu ao comprido” na forma como falou da Presidente da Casa do Povo, Cristina Novo Almeida, destilando tanto veneno e má-língua que o discurso se acabou por virar contra si própria. Falando mal de uma pessoa tão digna que tanto tem trabalhado por aquela instituição e que tão meritórios feitos tem alcançado… só se podia dar mal mas como não é de cá…


“É feio e é mau” como diz o cabeçalho, de facto, não só este revelador acontecimento, mas a forma como tem sido conduzido no nosso concelho o Partido Social que se esperava Democrático. Esta táctica de guerrilha de controlar respeitáveis instituições (Anta, Bombeiros e agora ao que parece… Lar de São Salvador) não com o intuito de servir os seus propósitos e fins estatutários mas antes para assim poder exercer influência e manipular à vontade, é uma afronta para todos aqueles que vêem a política como uma actividade nobre e necessária para as populações.


A manobra de influência não se fica por aqui e tem sido estrategicamente delineada e cirúrgica, estendendo-se praticamente a todas as esferas da vida local.


A concelhia de Marvão que foi ao tempo da sua fundação uma manifestação de independência, de força e de valor dos militantes locais que exigiram ter a sua voz e vontade; é hoje uma sombra de si mesma e quase a antítese da que foi sonhada pelos seus pilares fundadores. Claustrofóbica, manietada, controlada ao milímetro, só respeita, por medo ou necessidade, a vontade única de quem comanda, por muito mal que o faça. E assim vamos andando.


Ora, o meu PSD tem de ser livre e aberto; franco e plural; não só permitindo, mas antes vivendo do confronto de ideias e opiniões. Nada disso eu vislumbro por aqui. Renegado continuarei.


Pois eu sei que há muita gente que vota laranja e está descontente. Como sei que há muita gente nas cúpulas do partido que sabe o que por cá vai. Mas enquanto se vão ganhando eleições, “é ver deixar andar o barco” mesmo que todos nós saibamos que mais cedo ou mais tarde vai esbarrar no molhe. E eu tenho pena. Sinceramente pena. Porque tenho saudades dos tempos em que os políticos eram cavalheiros e colocavam a integridade acima da usura. Tenho saudades de homens correctos, educados, selectos que podiam disputar o poder mas sabiam fazê-lo com nobreza de carácter e com respeito mútuo não só pelos seus adversários da oposição mas por todos aqueles que por aqui respiravam, por aqui andavam com a cabeça entre as orelhas e por aqui votavam. Eu tenho saudades, e falo de tempo de que me lembro, de homens da estatura moral de um António Andrade, um José Murta, um João Lança, um José Manuel Machado, um Carlos Sequeira… figuras da nossa terra que impressionaram pela forma como elevaram a actividade autárquica a um nível qualitativo que eu tenho como insuperável.


Nesse tempo podia-se perder, mas não se passavam cartas por debaixo da mesa. Jogava-se limpo, às claras e sem manigâncias de bastidores.


Eu sei que esses tempos não voltam mas tenho esperança que as pessoas que almejam a representar o povo no futuro percebam de vez que a lisura de procedimentos, a transparência e a boa fé serão condições sine qua non para se pode ser eleito.


Portugal, farto de mentiras e tramóias, mandou há dias o nosso Sócrates filosofar para Paris. Cansado de ser embalado pela canção bandido, depositou, convicto mas receoso, as suas esperanças numa jovem promessa que parece, pelo menos até ver, recuperar a categoria dos clássicos. Eu também embarquei nessa e torço para que dê certo.


Não faço ideia quando é que Marvão poderá também sair da penumbra mas faço votos sinceros que nesse momento ainda haja gente à altura para assumir um cargo que outrora foi tão digno e hoje está tão maltratado.


Eu tenho consciência que aquilo que defendo está longe de ser unânime e as últimas eleições foram claras quanto a esse respeito. Temos o concelho que temos e eu conheço-o bem. Mas não deixa de ser importante que algumas pessoas percebam que podem enganar um muitas vezes mas não vão conseguir enganar todos as vezes todas.


Esta pode ser a taça da consolação mas acreditem que é valiosa quanto baste. Pelo menos para mim. E eu sei que não estou sozinho...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Verão... é no Município de Marvão


Quando terminei o mandato autárquico e abandonei as lides políticas, escrevi o texto definitivo e decidi remeter-me ao silêncio. Fi-lo porque tive a clara consciência que tudo aquilo que pudesse dizer ou escrever se iria irremediavelmente virar contra mim. Fosse o que fosse, por justo e óbvio que fosse, poderia sempre ser interpretado como um sinal de má fé, de inveja, de má vontade, tudo que coisas que alguém que sai pelo seu próprio pé e com a satisfação do dever mais que cumprido, quer ver pelas costas.


Ora o silêncio nunca foi nem será sinónimo de cegueira ou surdez. Posso estar mudo mas jamais deixarei de estar atento ao que se passa no meu concelho, como jamais deixarei de ouvir quem fala, tantas vezes em surdina com receio de represálias, do tanto que lhe tem passado.


Este caminho de contenção é um caminho penoso, sobretudo para quem é frontal e tem o coração na garganta, mas é a via sacra mais segura para quem quer atravessar o deserto em segurança.


Tudo isto a propósito dos tantos assuntos de interesse que vão surgindo no nosso concelho e sobre o nosso concelho, e a forma como são tratados pelo poder político vigente, pela imprensa local e pelos munícipes em geral; o último dos quais foi até aqui já abordado e diz respeito à garimpagem ilegal que alguns gringos se propõem fazer nos nossos solos ao seu livre arbítrio e claro está, com a clara conivência do Município de Marvão. Tenho tanta “coisa” arrumada cá dentro de mim, devidamente catalogada e organizada por estantes temáticas que acho que se abrisse a boca dava para escrever um livro. Mas não vou por aí, como dizia o bom do Régio nesse portento inalcançável da poesia que é o cântico negro, hino improvável mas perfeitamente encaixável na minha existência.


Tudo isto a propósito de um assunto, um acontecimento, uma cena, como diz a malta nova, que pode não querer dizer nada mas para mim diz quase tudo e tem a ver com o estado absolutamente lastimável e escandaloso em que se encontra a antiga piscina fluvial da Portagem. Pode parecer uma miudeza mas sempre disseram os grandes sábios, desde a antiguidade mas antiga, que se um quer sequer imaginar os mistérios insondáveis desse universo que se diz sem fim, deve partir por estudar a partícula mas ínfima pois é tantas vezes nos detalhes que se descobre a grandeza do todo.


A piscina fluvial da Portagem sempre foi o grande trunfo estival do nosso concelho e um local quase que idílico para todos aqueles que como eu, por ali passaram tardes inesquecíveis da sua infância e adolescência e já agora, porque não, idade adulta. O que lá existia poderia não estar perfeito. Poderia necessitar alguns arranjos, alguns melhoramentos, mas a devassa que por agora lá reina, em pleno arranque de época de veraneio? É pura e simplesmente de bradar aos céus.


Alvitram alguns que por ali vai sair um amplo relvado. Outros asseguram mil e um melhoramentos e retoques. Mas para mim até poderiam estar por ali a pensar uma réplica do Taj Mahal ou da Ópera de Sidney que o resultado era o mesmo. Aquela margem do rio é hoje, traduzido em miúdos, o mais perfeito retrato da incompetência de quem nos governa localmente. Ver começar o Verão, o calor (logo eu, que sou dos mais fiéis frequentadores daquelas bandas com as minhas crias) e ver tudo aquilo assim… é absolutamente desolador. Desolação é a palavra certa.


Assim está o porta-estandarte do Verão em Marvão. Quase que dá vontade de fazer um documentário só a filmar as caras e as reacções dos muitos que por ali chegam todos os fins-de-semana com a trouxa armada, desertos de passar um dia em cheio com a família. Nem um placard em condições a pedir desculpas pelos melhoramentos, nem uma napa que cubra os trabalhos em curso, nem uma imagem do projecto que por ali irá nascer para adoçar as bocas… nada!


Para quem gosta… dói!


Podem vir com mil e uma desculpas de prazos e pagamentos e o raio que parta porque dá igual: quando se permite uma coisa destas, não se precisa abrir a boca para dizer mais nada. Fica-se apresentado!


Não deveria esta obra ter sido obrigatoriamente iniciada num período pós estival (final de Setembro/Outubro) para estar impreterivelmente terminada antes da nova temporada? Parece-me elementar mas certamente que as eminências pardas terão argumentos que escapam ao comum dos mortais como eu.


E assim permanece, ferida de morte, languidamente estendida sobre a margem, a nossa piscina de sempre, atrofiada entre montes de terra e retroescavadoras, delirando em sonhos com menores dias enquanto sucumbe em estertor.


Será que alguém se lembrou de trabalhar por fases, minorando os estragos em virtude dos calendários? Tolice minha! Certamente que sim… Que ideia…


Aposto que quem vive do negócio, quem tem vidas empenhadas em ganhar algum no ramo deve achar a maior piada à coisa. Eu, no lugar deles, achava, porque perante uma calamidade destas, só a mais fina ironia pode sobrar.


E o que é mais estranho é quem ninguém fala, ninguém critica, ninguém “mete a boca no trombone”, como se estivessem todos comprometidos, de uma forma um de outra, com aquilo que pudessem dizer. Será que já não há cidadãos livres e homens de boa vontade em Marvão, capazes de não pactuar, não ceder, não fraquejar perante o poder, a manipulação e a adversidade? Com certeza que sim… Devem é estar a reflectir…


Recebi, há dias por mail, notícia que as forças da oposição se reuniram para pensar o futuro. Recebi essa boa nova com bons olhos, não porque esteja interessado de alguma forma a reentrar nessa parada que refuto publicamente e à partida, mas porque me parece que já vai sendo tempo de perceber que Marvão é pequeno demais para divisões e que a oposição faz falta neste concelho. E não falo numa oposição confinada à reuniões de câmara que essa passa muito ao largo do grosso dos olhares, mas uma oposição atenta, que denuncie as situações que merecem ser denunciadas como o fiz eu aqui, uma oposição que actue como força controladora da actividade autárquica, uma oposição que fale com os munícipes, que sirva de escudo dos seus interesses, que deixe de uma vez por todas de aparecer só em vésperas de campanha a distribuir sorrisos amarelos por entre isqueiros e esferográficas.


Uma oposição assim faz falta… até a quem governa… por muito que custe a entrar naquelas cabecitas.


Assinado: Pedro Sobreiro


PS: O quê? Que vai ficar tudo muito mais bonito no final? Ai disso não tenho a menor dúvida. Estranho seria o contrário. “Mal feito fora”, como diz o povo. Mas não foi isso que eu quis dizer. O que eu quis dizer foi bem diferente…






quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sobre ser-se feliz

Há dias, a minha Leonor veio a correr para mim do recreio da escola e disse-me: “Pai, fiz um desenho para ti”.


“Mas um desenho porquê?”.


“Olha… porque me apeteceu…”.


“Fizeste numa aulinha ou durante as actividades?”.


“Fui fazendo…”.


O desenho era este.




Ela oferece-me montes de desenhos mas este foi feito sem ter uma época festiva (Dia do pai, Natal…) que o justificasse. Fê-lo porque sim. Porque lhe apeteceu. Acho que porque me queria dizer algo.


E eu fiquei ali rendido a tudo aquilo… o olho de cada cor, as tantas vezes que a palavra pai foi escrita, a camisola do Benfica, o tanto cabelo a mais… e a expressão dela: “O meu pai é o maior”.


Eu sei que não é assim. Eu sei que estou a muitas mihas da perfeição e que ser o melhor pai do mundo é coisa que não existe a não ser para cada filho que vê o seu assim. O melhor pai do mundo para mim também estava muito longe da perfeição mas ainda assim o era. Era o meu. Há gestos e desenhos que fazem tudo valer a pena…


Entretanto fiz anos. 38. Ontem. Não tenho hábito de por aqui postar datas festivas pessoais por serem isso mesmo: tão pessoais quanto desinteressantes para as restantes pessoas. Mas desta vez terá de ser até porque tenho de fazer alguns agradecimentos que não saíram na hora e são da maior justiça:


Em primeiro lugar agradecer a todos os amigos que me felicitaram neste dia via sms, chamada, mail, Facebook (tantos!) ou presencialmente;


Agradecer à minha Cris que me ajudou como sempre numa maratona de culinária/arrumações para receber todos da forma que merecem… a melhor. Sem ti não dava…;


Agradecer à minha sogra que se esfalfou a trabalhar graciosamente, só porque sim e me fez o melhor bolo de sempre embora eu não tenha percebido a decoração da Mini Sagres de chocolate quando eu tinha pedido um motivo do Faísca Mcqueen. Tudo bem…;




Agradecer à Troika (mãe/cunhados/sogros) que me deram um/o presente de sonho;


Semi-acústica, com um som belíssimo, com afinador incorporado, com amplificador... Ai eu...

Agradecer a todos os amigos que passaram a tarde/noite comigo e ainda por cima me mimaram com presentes;


Agradecer às minhas tias pelos queijinhos frescos e pela paciência… os anos já vão sendo muitos para tanta confusão… eu sei…


Agradecer a Deus, a quem gere esta cena toda, por me dar a graça de poder passar dias assim, cheios de amigos, alegria e saúde.


Bem hajam!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Every new beginning... comes from some other beginning's end

Dos geniais Cão Azul que se lembram sempre de cenas do arco-da-velha.
Disponível para compra aqui.
Veste muito bem, sobretudo em comícios e arruadas futuras do PS.



Game over... sim, sim...

Isso já todos sabemos (e não era sem tempo!).

E agora?

Como é que vai ser o baile a partir daqui?

Aceitam-se apostas...

domingo, 5 de junho de 2011

Sobre o futuro


A conversa saiu com um amigo que tinha sido abordado por um geógrafo inglês reformado que vive nas redondezas de Marvão. Queria saber mais sobre direitos de preferência nalguns prédios contíguos aos seus que tinham sido adquiridos pela empresa estrangeira que de há um ano ou dois a esta parte, decidiu comprar o concelho quase inteiro. Contou então que o homem estava desconfiado e muito preocupado com a futura utilização que esta misteriosa entidade poderá dar a essas terras. Ele não foi na conversa dos trilhos para passeios pedestres e nos percursos de BTT. Eu anuí de imediato. Também eu próprio dei por mim a suspeitar da verdadeira intenção por detrás da “coisa” quando vi as enormes e vastas cercas com que começaram a delimitar o que era seu. Mas alguém vem, seja de onde for, enfiar-se num daqueles campos de concentração para estar em contacto com a natureza?!?!? Quando muito umas vedaçõezitas de madeira, agora… aquilo?

“Sabem o que é que ele me disse que eles andam à procura?”.

Eu e o outro companheiro que escutava atento respondemos em uníssono: “Urânio!”.

É que só pode. Todos nós sabemos que estes solos são ricos em minério… todos nós já ouvimos falar nas antigas minas de volfrâmio que existiam na zona fronteiriça… As probabilidades da intenção ser essa são imensas. Só assim se explica a forma absurda como muitos destes terrenos têm sido adquiridos, por verbas exorbitantes bem acima dos valores de mercado, sem regatear, sem discutir, sem pestanejar, querendo claramente criar um clima amistoso à partida, não fazendo ondas, introduzindo no rebanho este lobo camuflado com uma pele de cordeiro, à espera do momento certo para revelar as suas verdadeiras intenções.

Admito que até posso ser acusado de maluquinho das teorias da conspiração, mas têm de conceder que os ingredientes estão todos cá: compraram vastas áreas de terreno por todo o concelho com o argumento de serem amiguinhos do ambiente e quererem desenvolver actividades no âmbito dos desportos de natureza, pagaram valores que calam bocas e colam sorrisos nos lábios, blindaram tudo com vedações ao melhor estilo ariano que lhes asseguram toda a privacidade necessária para espiolharem à vontade… enfim… o plano parece perfeito. Nem sequer lhes falta o beneplácito da autarquia local e a permissividade do Parque Natural que tudo proíbe aos autóctones mas que para eles tem tido uma permissividade à prova de… aço.

Nós cá estaremos para ver, embora seja importante esclarecer desde já a estes senhores que certamente estarão bem informados, que há por cá gente atenta e que a carneirada local também se sabe rebelar. Entre os homens e mulheres que nasceram nestas terras há pessoas de muita coragem DISPOSTAS A TUDO! para salvaguardar o seu futuro e sobretudo o futuro dos seus filhos e das gerações vindouras. Nós que aqui investimos tudo o que tínhamos e o que não tínhamos para construirmos os nossos lares, nós que aqui queremos passar a nossa vida e aqui repousar quando ela chegar ao final, não estamos dispostos a entregar-lhes tudo de mão beijada.

Por enquanto, continuem a contar histórias a quem vos ouve e aplaude, continuem a cantar a canção do bandido que alguns encanta mas tenham consciência que ela não embala todos.

Cá estaremos para ver…

Oxalá me engane…

quarta-feira, 1 de junho de 2011

May the force be with you

Neste Dia da Criança...

Dedicado a todos aqueles que não desistem de não crescer



Um anúncio genial que diz mais num minuto sobre o que é ser criança do que todos os compêndios juntos.

Absolutamente genial!