quinta-feira, 26 de março de 2015

That's the way I like it



As conversas encriptadas do Sócrates estão ao melhor nível da dissimulação que já se fez em Portogallo. Como é que é impossível que as pessoas percebam o eu o gajo está a querer dizer?!?!? Chegam a suplantar as do Pintinho da Costa (e os portistas meus amigos não me venham para cá com merdas que aquela história das putas, dos árbitros e da fruta foi mesmo verdade e ainda está tudo no ar por resolver. Não me venham com histórias que o meu, nisso aí é bem mais decente e honrado. É cabeçudo como o Jasus, mas sério! Dizia então eu sobre a política, deixando a bola de lado, que aquilo é do melhor que já vi.

Tio Sabi: “Tou? É do Cão Azul? Epá, eu sou cliente e era para mandar fazer uma teshertes ca cena do Sócrates. Metiam a esfinge da besta, assim numa figurino ao estilo Don Vito Corleone a dizer num balão : “Dá-me aquilo de eu gosto muito…” e nas costas “Alguma coisa daquilo….”. Cá baixo em letras garrafais: “ LIBERTEM SÓCRATES 2015”

Não quero que me paguem nada. Não, fiquem tranquilos. Mas vai esgotar! Palavra. Mandem-me só um par delas para vestir e para dar aos amigos.


Afinal...




Depois da conversa de ontem, as tristes notícias confirmam afinal as suposições avançadas por Sherlock Machado, reforçadas por Poirot Sabi: a tragédia teve mão humana. Desta vez, ao que se sabe por enquanto, o motivo não foi a loucura religiosa ou outra bizarria qualquer. Aparentemente era um gajo, um puto (28) normal. Gajos perigosos esses, os que se dizem assim e se deixam rotular dessa forma. Eu tive um na minha turma, na verdade um perfeito anormal que entrava mudo e saia calado até que espetou 16 facadas na professora de inglês, andava eu no 11º ou 12º.

Diz o povo (que é sempre sábio) que “se queres ver um pobre soberbo, dá-lhe a chave do palheiro.” O problema era que neste seguiam mais de uma centena e meia de seres que nunca mais vão respirar, dar um beijo, ver o pôr-do-sol. Jovens, velhos, pais e filhos. Crianças.

Incrível como nos tempos que correm se permite que uma máquina da mais alta tecnologia de muitos milhares (milhões?) de euros fique à mercê da maluqueira dum pelintra. Como se não houvesse uma alternativa à previsibilidade desta catástrofe.

Não seria mais sensato que aos comandos estivessem sempre 3 cabeças pensantes?


Ainda o 11 de Setembro e os ditados populares: “casa roubada, trancas à porta.” (que desta vez não protegeram e antes promoveram a catástrofe.)

A pique


Esta merda do avião ter caído é que me amolou! Que cacete! Pensava eu que estas merdas já não aconteciam nos dias de hoje. Um A 320 esbardalhou-se com tripulantes e pessoal a irem todos à viola. É trágico. É violento. É uma onda de choque tremenda e negativa que varre toda a Europa.

Hoje em conversa com o meu amigo António Machado, marida da Emília Mena (a quem eu peço que lhe dê conhecimento porque ele de certeza que não liga a estas modernices do camandro), chamou-me a atenção para um pormenor que toda a gente parece querer fazer que é isso mesmo, um pormenor, mas é certamente tudo menos isso. A saber: um avião é um aparelho da mais alta tecnologia, dotado de tudo o que é dispositivos eletrónicos, alertas e mecanismos para evitar… precisamente que isto aconteça: cair. Ora um avião não cai assim por dá cá aquela palha e também eu já concordo e comungo muito da opinião dele de que foi um erro humano, uma sabotagem, uma cena malaica que as companhias não querem escrutinar para não afugentarem os potenciais passageiros e as outras forças que rodeiam o acontecimento, para não mexerem as águas, querem deixar assentar poeira e ficar como está.

Contou-me o Machado que suspeita dos turcos que iam a bordo e que podem, de alguma forma, ter chamado as atenções para alguém que lhe queria acabar com o canastro. Não sei se será de facto por aí mas subscrevo na íntegra a sua opinião que é quase impossível fazer tombar um passarão recheado de tecnologia e com tudo o que é de ponta.

“Se uma asa delta, que não passa de meia dúzia de ferros com um pano, chega a passar horas a voar, como é que aqui não pôde ser encontrado um campo alternativo, uma área para aterrar?”

-“Concordo, senhor Machado! É capaz de ter havido por ali uma mão assassina ou uma força da teoria da conspiração que atuou. Isto para mim, foi o Estado Islâmico! É ISSO!!! FOI O ESTADO ISLÂMICO!!!! Aqueles grandessíssimos filhos puta rebentam com tudo o que é nosso, moderno e civilizado. Foram eles!!!! Os invejosos! E se não foram eles… foram outros quaisquer.”


Quem não se monta tão depressa num passarão sei eu quem é! Viajar de comboio é tão engraçado! E de autocarro? Tão típico…

segunda-feira, 23 de março de 2015

O homem sonha, Deus quer... a obra nasce



Que orgulho tenho em ser Português por o Fernando Santos só ter apanhado 2 jogos em vez de… ai!!!! Não era isto que queria dizer! Que orgulho me dá por ser no meu país, assim é que é!, que aconteceu um caso único no mundo: o de conseguir levar até ao final a gravidez que uma mulher já nos 40, fustigada pela luta de toda uma vida contra a infertilidade, com a barriga aberta e os fetos a crescerem numa estratégia inovadora para contornar assim uma peritonite aguda, à espera que amadurassem e pudessem vir cá para fora.

Foram 2 semanas e uns dias com a barriga aberta, o útero coberto com uma rede para tapar o intestino, um sistema de vácuo para tirar o pus do peritoneu, e as entranhas ao ar, à espera que os inquilinos ganhassem força e saltassem cá para fora.

Lamentavelmente o guerreiro não resistiu mas a mana (e a mãe!), ficou(aram) para provar que quando o homem sonha e Deus quer, a obra nasce! Mesmo!











domingo, 22 de março de 2015

X Matança do Porco da Freguesia da Beirã (via vendo o mundo)


Tudo bons rapazes da colheita desta freguesia: Manel Coelho, Zé António, Joaquim Manuel, o nosso presidente Tómané e este vosso escriba, o vosso Tio Sabi (da esq. prá derecha) 

O dia da matança do porco na minha freguesia é como um dia de trabalho normal, em que o despertador toca às 7h, há barba por afeitar e um banhinho revigorante para tomar, como todos os outros dias pela manhã. Chegado à minha aldeia com uma pontualidade capaz de deixar os ingleses envergonhados, é logo tempo para uma homenagem ao colesterol com o fantástico toucinho frito acabadinho de cortar do porquinho que há poucas horas viu o seu fim, vítima de uma facada certeira na veia mãe que lhe bombava pelo corpo o sanguinho que ao almoço nos havia de saciar numas sopas de sarapatel divinais. Só por ali já se ficava bem mas como por 7 euros há sempre muito mais para provar, não se pode dizer que não à soberba sopa de couves, às febrinhas que se seguiram e ao queijinho para arrematar. No final? A tal laranjinha que caiu que nem… ginjas?


Hino ao sarapatel

E à bela da couve

"Atesta o depósito!
Vê lá não caia nada..."
(sob o olhar atento do Sr. Joaquim da Luz)

À tarde houve café, motas e pontos de venda para ver (boa dinamização), passeio para desmoer e quando a tarde já ia longa, que isto foi dia de comer até mais não e à farta brutos, o porquinho que esteve a bronzear em lume brando às mãos de mestres, acampou à mesa para um deboche desenfreado.
















Tudo em beleza mas às 6 horas jogava o glorioso e… como o ecrã gigante não chegou a tempo, até pró ano se Deus quiser. (afinal deu azia mas isso é conversa para outro post).
Um abraço muito grande ao grande Tomané, grande presidente de Junta que foi o grande responsável pelo sucesso da edição, grande amigo desde os tempos dos bilas e da escola (eina tantos “grande” mas é mesmo de propósito), responsável por esta e todas as outras anteriores. Disse-me que não, que aquilo é trabalho de toda uma equipa e eu disse-lhe que isso é um discurso à Mourinho (o maior condutor de homens de que tenho conhecimento), que uma derrota é só dele mas uma vitória é de todos (como mandam os manuais de bom líder); mas que se não tivesse sido ele (Tómané) e a ligação que tem aos caminhos-de-ferro, não tinham vindo tantos autocarros do Entroncamento capazes de encher a casa (pavilhão) e ajudado a garantir o impacto na festa e desta na economia local (o Jorge vendeu mais cafés hoje que em se calhar em semanas, meses?).

Amigo Costa a laborar


Primo Vitorino a operar




El gran Francisco, El Barril

Quinzinho, Luisinho e João Manuelinho a darem cartas. Olha a bela da morcela assada, ó freguês!






Abraço também ao grande (literalmente) Francisco Nunes, também conhecido no estrangeiro por Chico Barril, à Dona Ana cada vez mais A cozinheira destes eventos em Marvão, ao Sr. Luís, ao primo Vitorino, Sr. Costa e sus muchachos. Abraço a todos. Olhem: foi muita bom.


Bem hajam!




Lili e o seu fantástico par de sapatilhas da Kitty novas.
- "Há lá para o meu tamanho"?
- "Tu és menino!"
Daaaahhhhhh

Mana com direito a foto, também! Senão a carinha...

Duo Abílio e Pedro



Na companhia do amigo Amiais da Ponte Sôr

Agarrados à  morcela! :)


Manuel Coelho em grande - I

Manuel Coelho em grande - II
I
Manuel Coelho em grande - III
(a mandar um bejinho...)

Nas boxes...

Sempre Beirã

Que renasce...

Tão bem entregue... Amor à causa.

Podes dormir descansada