Histórinha
engraçada que apesar de um pouco antiga, brilhou hoje no jornal da noite da Clarinha.
Os paizinhos de um russo decidiram visitá-lo depois de umas férias e ficaram
algo, um pouco só surpreendidos com o que viram. O cachopo já tem quase 50 anos, é um historiador russo agora classificado pelos peritos que o estudam como um
génio, verdadeiro poliglota capaz de palrar 13 línguas diferentes mas que mantinha uns
hobbies assim um bocado a atirar para o azar. Como a televisão lá não dava nada
de jeito, assim um programa de nível ao estilo do “Um, Dois, Três” do Sr. Cruz,
inventou um jogo, uma brincadeirinha, vá. Ganhou o gosto de desenterrar
crianças, (já falecidas, claro está, pelo que o estrago era menor),
mumificava-as e vestia-as como bonecas que espalhava pelo chão e móveis criando
assim um ambiente… se não bizarro, algo exótico.
Com
uma excentricidade seletiva, “coleccionava” apenas raparigas entre os 3 e os 12
anos que eram previamente estudadas num banco de dados detalhado. E assim chegou
às 150 exumações com as quais passou a organizar tremendas “festas” de “bonecas”
que gravava para a posteridade com vídeos que agora devem valer horrores no
ebay. Deve ter sido cada arraia...
Como
o povo é sereno e toda a gente deve ter uma segunda oportunidade, está a descansar
os ossos numa instituição psiquiátrica onde toma os comprimidinhos e recupera do trauma de ter ficado
sem companhia. O pobre…
Não
gosto de mulheres magras, prontos! Nunca gostei e sei lá eu de onde é que me
veio esta ideia. Redondinha é mais bonita, mais rechonchuda, com mais onde se
agarrar. Ah e eu sempre fui assim. Acho que já é uma cena que está tipo no
código genético. Devo ter um gene que me inclina para as mulheres com o formato
da Vénus de Willendorf. Minha mãe nunca foi magra ou se é que o foi, ainda nem
sequer estava a pensar que me haveria de ter, por isso. Foi há muita tempo,
prontos. Depois, desposei uma dama que… de anorética também não dá indícios,
pelo que me descanso.
Podem
ser muito bonitas, muito aprumadas mas aquelas perninhas sem xixa, aquelas
anquinhas a bambolearem nos ossos, fazem-me muita impressão, vá. Parecem que se
vão escavacar todas, por Deus. Ver um desfile de alta costura em Paris é coisa
para me deixar com a cara deste mano.
AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
O
que me choca não são os fatos nem as cores… mas os esqueletos que passeiam na
passerelle. Aquilo parece sempre um Halloween de aute couture.
Ai filha... vaita comer uma sandezinha, vai...
Mulher
sem um pesinho a mais… não é mulher. Mas atenção à gordura! Tem de ser esbelta.
Pode ser na anca, na nalga, na pernoca, na mamoca, no rosto, nos lábios… mas
nunca pode ser aquela gordura disforme e mal distribuída que dá barriga e um
ser muito grande da cintura para cima, com pernas de ciclista. Essa não!!! Vixe
Maria!
Tendo
eu esta perspectiva das damas, sou ultimamente assaltado por uma nouvelle vague
de apreciadores do redondo. Como eu. Mulheres como Candice Huffine ou Ashley
Graham não poderiam surgir há uma década atrás, mas agora, estas caras de bebé,
estas bolinhas volumosas estão a causar furor em tudo o que é sítio da moda.
Chamam-lhes curvy models. Plus size? Seja! Pelo menos não passam fome. Vendem
saúde.
E
a cereja no cimo deste bolo redondinho e cheio de creme e natas gostosas tem
uma banda sonora que chegou a nº 1 dos States. Bem orelhuda, bem gostosa, bem
boa de rebolar ao som de. Passo a versão legendada para que não falhe uma
pitada. E que conta ela? Eu sou o grave, o grave, o baixo, o som gordinho... nada de agudos, nada de magrezas porque isto é o que os rapazinhos gostam. Cada polegada de ti é perfeita dos pés à cabeça. E a minha mãe dizia que não te precupes que os rapazes gostam de ter onde se agarrar... You'll bet you're right!
Este
post é dedicado à minha filha, primeiro fruto deste amor gostoso e para fechar,
esta deliciosa versão protagonizada por um dos seus heróis, Jimmy Fallon. Uma versão a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e deliciosa com direito a um misturador Casio e os Roots todos enfiados num elevador ou lá o que é aquilo. Nota 5! Muito bom.
A
tradicional reportagem do Jornal da Noite da SIC de hoje, tinha o inusitado
título/assunto “Retratos da Cegueira”. Confiante no nível qualitativo das
antecessoras, comecei a ver, levado pela estranheza. “Que coisa esta de meter
cegos a fotografar?!?”
Surpreendeu-me
uma reportagem de qualidade rara e de uma sensibilidade extrema de enorme saber
jornalístico de Ana Sofia Fonseca. A minha vénia.
Tocante
em diversos pontos, profunda em muitos outros, para mim foi mais um marco
jornalístico no historial do canal.
Dramática
em cada cegueira, em cada relato, em cada interlocutor. Se há quem me ache um
vencedor pelo passado recente, fico rendido à força destes titãs de querer
viver.
Terminou
da melhor forma, com o ouro do relato da Patrícia Arsénio.
Uma Lutadora colega
blogger com quem tive prazer imediato de comunicar ainda que sem resposta. Para
já. Caiu no coma sem saber bem porquê e dali teve de aprender a refazer toda a sua vida. Não ficou a chorar o que perdeu. Antes olhou para a frente para voltar a andar, a falar e ainda conseguiu encontrar força para escrever. Tudo isto sem conseguir ver. Estes exemplos fazem-me perceber o quão maravilhosa é a vida. O milagre de estar vivo.
Diz que tem um blogue para “escrever aquilo que lhe vai na alma, afastar os fantasmas, dizer às pessoas que podem ter esperança”. Colega blogger. Com um pelos mesmos motivos.
Ultimamente, de cada vez que por aqui
passo, um misto de tristeza e lamento apodera-se de mim. Longe daqueles tristes
períodos tão difíceis depois do acidente em que questionei tudo e cheguei a
pensar pôr um fim a esta minha encarnação cibernética, vivo agora com uma desolação
permanente pela minha ausência por estas paragens. Os tempos mudaram e essa é
que é a verdade. A força está em saber acompanhá-los.
Este blogue nasceu porque a vida em
carne e osso não chegava para eu viver tudo o que queria. Precisava disto para
postar a memória, para criar um álbum de víveres com recurso a tudo o que fosse
multimédia para chegar a quem me quer bem; para deixar o legado às minhas
filhas e aos filhos das minhas filhas para verem quem era aquele que as
antecedeu; para mim quando for velhinho (se lá chegar porque se for antes, de
certeza absoluta que vou contrariado) e a vida me passar. Como eu gostaria de
ter conhecido os pensares do meu avô e do meu bisavô e dos que foram antes de
mim se tivessem tido acesso às tecnologias que eu tenho.
Empurrado pelo ímpeto dos “Desabafos”
da Rádio Portalegre que passei a integrar por convite do meu amigo Joaquim
Barbas, tomei balanço depois de finda a temporada e segui por minha conta,
criando o meu próprio espaço, deixando a política e a vida dos portugueses;
passando a centrar-me na minha.
Como o subtítulo que coloquei na
imagem do cabeçalho indica, por aqui desabafei, exultei e descomprimi. Dando
largas à minha formação jornalística abandonada por uma vida mais certinha, melhor
remunerada, mais perto do meu sítio e no fundo, melhor; aqui arranjei forma de
fazer uma grande reportagem da minha vida com tudo o que isso tem de bom e mau.
Quem não deve, não teme e até posso ter telhados de vidro porque não vou numa
de virtudes públicas, vícios privados. Exponho-me demais, é certo, mas isso até
me agrada. Faz-me sentir assim uma rockstar de subúrbio rural que é considerada
porque é assim que me sinto habitualmente. Pode ser só impressão minha e algum
(muito) convencimento mas as mulheres até me olham com o ar de “este gajo até é
fixe e estar ao pé dele nem deve ser assim tão mau” e os bacanos olham-me de
duas formas: ou são amigos e também sabem que eu sou-o deles e pensam ao
ler-me: “o velho Sabi…” e sorriem; se não são amigos, ou sabem ler e pensam “é
pena não nos darmos bem que o gajo até deve ser fixe”; ou não sabem ler e só
invejam enquanto se entretêm com as rudimentares alfaias mundanas de que é
feita a sua existência.
Mas este recomeço não é um fim; antes é
um princípio. Se o BES deu barraca da grande, o Salgado se safou à prisa
pagando os 3 milhões que davam para comprar um avançado assim jeitoso e isso
não foi o fim mas antes o princípio do Novo Banco, também este post pode ser o
começo do novo blogue com direito a nova imagem no cabeçalho com ligações e
tudo.
Esta vai ser assim uma mudança ao
nível da do Expresso que como diz o periódico: faz opinião. O Expresso continua
a ser o mesmo, um calhamaço impossível de ler todo porque o tempo escasseia, é
coisa rara e exige concentração, mas… agora também é diário. Aproveitam
recursos, fazem sinergias e com o mesmo, produzem mais. Eu também quero que o
meu blogue se ajuste aos tempos. Ao meu tempo (already forty one and after
being a Vespa Test Dummy), ao tempo da minha famíla (3 patroas a mandarem com
intensidade crescente num sentido decrescente) e ao tempo da vida (mais caseira,
mais centrada na sala de estar, bem longe dos tempos da meteórica carreira d’A
GRUPA quando se vivia na vertigem rock’n’roll.)
Traduzido por miúdos diz-te o quê a
ti, que passas por aqui agora porque não tens mais nada interessante que fazer,
com tanta coisa boa a dar na televisão? Que este blogue já me consumiu muitas
horas de vida mas que de agora em diante não vai ser o exclusivo porque as
ferramentas são outras e possibilitam “Ver o Mundo pelo Telemóvel com ajuda do
Facebook onde quer que se esteja.” Dois saltos brutais permitiram que assim
fosse:
1)A minha descoberta
do Facebook, depois de o ter menosprezado a início, como uma ferramenta verdadeiramente
vertiginosa que eleva a comunicação entre os seres vivos a um expoente nunca
antes imaginado. Se a internet faz o mundo parecer uma aldeia global, o
facebook faz da aldeia, uma praça onde cabe o pessoal todo à janela.
2)A revolução
dos telemóveis quando evoluíram para smartphones, ou seja em linguajar do vosso
tio Sabi, em pequenos computadores de bolso que até, e também, dão para falar.
Eu vinha de um Nokia Xpress Music com quase 4 anos completely old fashioned
quando num ataque de fúria pela sua inoperância, o desfiz na calçada do
quintal. Depois de muitas ouvir, passei umas semanas por um Sony Xperia que
parecia fantástico mas avariava vezes demais para lhe continuar a dar o
benefício da dúvida; até que aterrei num Samsung Galaxy Mini SIII e fiquei
rendido. É certo que sonho com Samsung Alpha ou até mesmo um iphone mas… sim.
Este dá. Para falar, para fotografar, para ouvir música, para ir à internet.
Como diz o meu novo amigo Dino Mafra: “Siga!”
Então passa a ser assim: todas as
semanas irei publicar por aqui no blogue a espaços, quando tiver tempo porque
assuntos há sempre em demasia, arquivados em papelinhos amarelos post it numa
das minhas gavetas. O mais provável é ser ao fim de semana mas nunca se sabe
quando sairá por aqui mais alguma coisa. Pode ser amanhã, mas como não há remuneração
fixa e sou freelancer..
Paralelamente, terei sempre o
telemóvel ligado na net assim que seja oportuno e a ligação a todos será
permanente.
Sempre que tenha um assunto que mereça
mais texto, mais espaço, mais fotos e vídeos ou que seja mais rebuscado, virei
por aqui. Sempre que surja o imediato, o momento, o instante, o dia-a-dia, o
trivial vai por ali, pelo facebook em https://www.facebook.com/pedro.sobreiro.14
(onde o 14 vem do nome do burro do avô
da Cristina) para os de fora da onda ou para os que estão dentro da cena do
facebook, procurando apenas por Pedro Sobreiro. Por razões de segurança,
preferi nesta encarnação facebuquiana manter-me no anonimato e abandonar a
nomenclatura mundialmente conhecida de Tio Sabi. Assim passarei a assinar pelo anonimato
garantido pelo nome próprio, estratégia que certamente me permitirá passar
muito mais despercebido. Ninguém conhece o Pedro Sobreiro.
Com o blogue e o facebook a
funcionarem em simultâneo e em dimensões distintas, penso conseguir… isso
mesmo: tirar o melhor de cada uma, como eu sempre defendo.
O facebook contudo tem alguns perigos e/ou
limitações: imiscui-se demais ao querer saber quem és, onde estás, qual é o
estado de espírito e se isto não é um Big Brother do Orwell agradavelmente
aceite não sei o que será; tem uma enorme limitação de espaço que trata todos por
igual e lhes dá as mesmas linhas de tempo de antena queira dizer muito ou pouco
e seja mais ou menos importante, tenha maior ou menor interesse; e tem excesso
de gente. Não é eu que seja a favor de limpezas étnicas cibernéticas mas em
cada facebookiano está um potencial blogger só que não têm nada a ver. Podem utilizar
as potencialidades estonteantes e o imediatismo de poder brutal do facebook mas
não têm nada a ver. Os blogues estão para o facebook como a feira das Galveias
está para uma coisa que eu cá sei e começa por um f e termina na letra r, tendo
pelo meio as letras ode. O blogger gere um espaço só seu e tem de saber geri-lo
com assuntos suficientemente pertinentes para o manter válido. Um chamariz sem
que seja brejeiro, a chama sempre acesa independentemente do assunto tratado.
Tem de ter algo que “faça” as pessoas voltarem. E gostarem do que vêem.
Já no facebook há sempre imagens
engraçadas a partilhar, pensamentos profundos a granel copiados de algures, uma
prato recém-fotografado qualquer coisa nova nem que seja gamada, ou apenas para
desejar uma boa noite ou um bom concerto. Se um gajo criasse um blogue para
dizer isso, era capaz de ter poucas visitas, digo eu. Há quem tente criar um
blogue mas… mantê-lo visitável é que é um bocadinho mais dificil. Já no
facebook… tudo passa.
No imenso mar turbulento do facebook é
mais difícil ser como eu sempre fui no blogue: nem melhor, nem pior, apenas
diferente. Pode ser uma foto, uma notícia, um lugar comum, uma outra
perspectiva mas sempre, sempre, sempre, única. Como eu sou único. Não há mais
nenhum igual.
Maneiras que resumindo e concluindo, a
sede deixará de ser o blogue para passar a ser o facebook onde se divulgará ou o “Vendo o mundo de binóculos do alto
de Marvão diário em diversas edições que serão tantas quanto os assuntos” ouo “Vendo o mundo de binóculos do alto
de Marvão principal no sítio do costume que não o Pingo Doce” mas que será
sempre divulgada ali no facebook.
E esse vai ser o denominador comum ao
Pedro Sobreiro do blogue, do facebook e em carne e osso: EU. Há quem lhe
possa chamar egoísmo, percebo, mas a vida é só uma e se eu não gostar de mim, quem
gostará? E eu, tirando uma coisinha ou outra que tento sempre limar… gosto.
Quem gosta e eu graças a Deus sei que
são muitos, consomem (quanto mais não seja porque a mim me faz bem) e comentam
comigo quando me apanham. Quem não gosta, mete para o lado e come só o ovo e as
batatinhas fritas, porque: (Velha máxima do vosso tio Sabi) Cristo que foi
Cristo e tinha a cunha do pai, com 33 anos já lá estava cravado no barrote).
Portanto, eu sei que agradar a todos não dá so… live and let live dedicado a
todos vocêis com o vídeo dos grandes G’n’R que tinham de fechar este post e
mais ainda um outro vídeo...
que tinha de ser dedicado à minha profissão e escolha de vida que não m’alembra se já o publiquei aqui mas não podia ser melhor. With lyrics to understand better what they say.
Regresso depois de tanto tempo,
mesmo antes da apresentação do novo blogue… que é o mesmo. Tal e qual a história
do Novo Banco e do BES. Tudo muda… para ficar na mesma. Mas o novo blogue vai
ter uma nova incursão no design e alguns aperfeiçoamentos… para melhor. Passe a
redundância que não existe. Depois o vosso tio Sabi explica.
Avancemos porque a razão de ser
deste post é outra. É que eu adoro esta miúda, a LORDE. 17 aninhos. Da Nova Zelândia. Adoro
particularmente esta música, este hino aos novos vampiros que andam por aí, renascidos
e ressurgidos pela saga Twilight da qual nunca vi sequer um trailer, quanto
mais. Os meus vampiros são o Peter Curshing, o Christopher Lee e o Vicent Price. Old School, man.
O grande Peter Curshing
Sua majestade Christopher Lee
O imperial Vicent Price
Eu gostava de ter esta por cima da lareira mas... parece que não vivo sozinho... :( Estes olhares davam-me uma confiança para enfrentar o dia-a-dia... Parece que me estão a dizer: "Vai Pedro! Tu consegues!
Mas
a música é a razão deste post. Tema hipnótico, inebriante, anestésico. Assim
que começo a ouvir isto, esteja eu onde estiver, começo a imaginar-me numa cave
de muitas luzes assim ao estilo Borderline da Madonna, cheio de pulseiras
fluorescentes, camisa de braceletes, todo suado de tanto dançar. Claro que ouço
isto muitas vezes na rádio quando estou a ser um senhor ou algo que se pareça,
onde me tenho que controlar e tentar manter íntegro. Mas a vontade…
Adoro estas versões traduzidas do
youtube num português bra-si-lei-ro. Um must do kitch. Se a música por si só já
é uma delícia… assim com a letrinha toda traduzida e a papinha feita, é mais
fácil perceber o ingléis. O difícil é traduzir o brasileiro. :(