terça-feira, 28 de outubro de 2014

As matrioskas do tio Anatoly Moskvin





http://www.ibtimes.co.uk/russian-historian-who-made-dolls-girls-mummified-remains-sent-psychiatric-clinic-1471731

Histórinha engraçada que apesar de um pouco antiga, brilhou hoje no jornal da noite da Clarinha. Os paizinhos de um russo decidiram visitá-lo depois de umas férias e ficaram algo, um pouco só surpreendidos com o que viram. O cachopo já tem quase 50 anos, é um historiador russo agora classificado pelos peritos que o estudam como um génio, verdadeiro poliglota capaz de palrar 13 línguas diferentes mas que mantinha uns hobbies assim um bocado a atirar para o azar. Como a televisão lá não dava nada de jeito, assim um programa de nível ao estilo do “Um, Dois, Três” do Sr. Cruz, inventou um jogo, uma brincadeirinha, vá. Ganhou o gosto de desenterrar crianças, (já falecidas, claro está, pelo que o estrago era menor), mumificava-as e vestia-as como bonecas que espalhava pelo chão e móveis criando assim um ambiente… se não bizarro, algo exótico.




Com uma excentricidade seletiva, “coleccionava” apenas raparigas entre os 3 e os 12 anos que eram previamente estudadas num banco de dados detalhado. E assim chegou às 150 exumações com as quais passou a organizar tremendas “festas” de “bonecas” que gravava para a posteridade com vídeos que agora devem valer horrores no ebay. Deve ter sido cada arraia...





Como o povo é sereno e toda a gente deve ter uma segunda oportunidade, está a descansar os ossos numa instituição psiquiátrica onde toma os comprimidinhos e recupera do trauma de ter ficado sem companhia. O pobre…

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A plus size love (redondinho é lindo! Magro é um descalabro)




Não gosto de mulheres magras, prontos! Nunca gostei e sei lá eu de onde é que me veio esta ideia. Redondinha é mais bonita, mais rechonchuda, com mais onde se agarrar. Ah e eu sempre fui assim. Acho que já é uma cena que está tipo no código genético. Devo ter um gene que me inclina para as mulheres com o formato da Vénus de Willendorf. Minha mãe nunca foi magra ou se é que o foi, ainda nem sequer estava a pensar que me haveria de ter, por isso. Foi há muita tempo, prontos. Depois, desposei uma dama que… de anorética também não dá indícios, pelo que me descanso.


Podem ser muito bonitas, muito aprumadas mas aquelas perninhas sem xixa, aquelas anquinhas a bambolearem nos ossos, fazem-me muita impressão, vá. Parecem que se vão escavacar todas, por Deus. Ver um desfile de alta costura em Paris é coisa para me deixar com a cara deste mano.

AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

O que me choca não são os fatos nem as cores… mas os esqueletos que passeiam na passerelle. Aquilo parece sempre um Halloween de aute couture.

Ai filha... vaita comer uma sandezinha, vai...




Mulher sem um pesinho a mais… não é mulher. Mas atenção à gordura! Tem de ser esbelta. Pode ser na anca, na nalga, na pernoca, na mamoca, no rosto, nos lábios… mas nunca pode ser aquela gordura disforme e mal distribuída que dá barriga e um ser muito grande da cintura para cima, com pernas de ciclista. Essa não!!! Vixe Maria!

Tendo eu esta perspectiva das damas, sou ultimamente assaltado por uma nouvelle vague de apreciadores do redondo. Como eu. Mulheres como Candice Huffine ou Ashley Graham não poderiam surgir há uma década atrás, mas agora, estas caras de bebé, estas bolinhas volumosas estão a causar furor em tudo o que é sítio da moda. Chamam-lhes curvy models. Plus size? Seja! Pelo menos não passam fome. Vendem saúde.

















E a cereja no cimo deste bolo redondinho e cheio de creme e natas gostosas tem uma banda sonora que chegou a nº 1 dos States. Bem orelhuda, bem gostosa, bem boa de rebolar ao som de. Passo a versão legendada para que não falhe uma pitada. E que conta ela? Eu sou o grave, o grave, o baixo, o som gordinho... nada de agudos, nada de magrezas porque isto é o que os rapazinhos gostam. Cada polegada de ti é perfeita dos pés à cabeça.  E a minha mãe dizia que não te precupes que os rapazes gostam de ter onde se agarrar... You'll bet you're right!


Este post é dedicado à minha filha, primeiro fruto deste amor gostoso e para fechar, esta deliciosa versão protagonizada por um dos seus heróis, Jimmy Fallon. Uma versão a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e deliciosa com direito a um misturador Casio e os Roots todos enfiados num elevador ou lá o que é aquilo. Nota 5! Muito bom.




A que ficou bem?

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Retratos da Cegueira


A tradicional reportagem do Jornal da Noite da SIC de hoje, tinha o inusitado título/assunto “Retratos da Cegueira”. Confiante no nível qualitativo das antecessoras, comecei a ver, levado pela estranheza. “Que coisa esta de meter cegos a fotografar?!?”

Surpreendeu-me uma reportagem de qualidade rara e de uma sensibilidade extrema de enorme saber jornalístico de Ana Sofia Fonseca. A minha vénia. 


Tocante em diversos pontos, profunda em muitos outros, para mim foi mais um marco jornalístico no historial do canal.

Dramática em cada cegueira, em cada relato, em cada interlocutor. Se há quem me ache um vencedor pelo passado recente, fico rendido à força destes titãs de querer viver.

Terminou da melhor forma, com o ouro do relato da Patrícia Arsénio. 


Uma Lutadora colega blogger com quem tive prazer imediato de comunicar ainda que sem resposta. Para já. Caiu no coma sem saber bem porquê e dali teve de aprender a refazer toda a sua vida. Não ficou a chorar o que perdeu. Antes olhou para a frente para voltar a andar, a falar e ainda conseguiu encontrar força para escrever. Tudo isto sem conseguir ver. Estes exemplos fazem-me perceber o quão maravilhosa é a vida. O milagre de estar vivo.







Diz que tem um blogue para “escrever aquilo que lhe vai na alma, afastar os fantasmas, dizer às pessoas que podem ter esperança”. Colega blogger. Com um pelos mesmos motivos.

A Patrícia pode ser lida aqui http://pandora-ogum.blogspot.pt/, no seu sítio. Que recomendo.


Força e até que a gente se veja.

domingo, 12 de outubro de 2014

O novo blogue (facebookado)


Ultimamente, de cada vez que por aqui passo, um misto de tristeza e lamento apodera-se de mim. Longe daqueles tristes períodos tão difíceis depois do acidente em que questionei tudo e cheguei a pensar pôr um fim a esta minha encarnação cibernética, vivo agora com uma desolação permanente pela minha ausência por estas paragens. Os tempos mudaram e essa é que é a verdade. A força está em saber acompanhá-los.


Este blogue nasceu porque a vida em carne e osso não chegava para eu viver tudo o que queria. Precisava disto para postar a memória, para criar um álbum de víveres com recurso a tudo o que fosse multimédia para chegar a quem me quer bem; para deixar o legado às minhas filhas e aos filhos das minhas filhas para verem quem era aquele que as antecedeu; para mim quando for velhinho (se lá chegar porque se for antes, de certeza absoluta que vou contrariado) e a vida me passar. Como eu gostaria de ter conhecido os pensares do meu avô e do meu bisavô e dos que foram antes de mim se tivessem tido acesso às tecnologias que eu tenho.


Empurrado pelo ímpeto dos “Desabafos” da Rádio Portalegre que passei a integrar por convite do meu amigo Joaquim Barbas, tomei balanço depois de finda a temporada e segui por minha conta, criando o meu próprio espaço, deixando a política e a vida dos portugueses; passando a centrar-me na minha.


Como o subtítulo que coloquei na imagem do cabeçalho indica, por aqui desabafei, exultei e descomprimi. Dando largas à minha formação jornalística abandonada por uma vida mais certinha, melhor remunerada, mais perto do meu sítio e no fundo, melhor; aqui arranjei forma de fazer uma grande reportagem da minha vida com tudo o que isso tem de bom e mau. Quem não deve, não teme e até posso ter telhados de vidro porque não vou numa de virtudes públicas, vícios privados. Exponho-me demais, é certo, mas isso até me agrada. Faz-me sentir assim uma rockstar de subúrbio rural que é considerada porque é assim que me sinto habitualmente. Pode ser só impressão minha e algum (muito) convencimento mas as mulheres até me olham com o ar de “este gajo até é fixe e estar ao pé dele nem deve ser assim tão mau” e os bacanos olham-me de duas formas: ou são amigos e também sabem que eu sou-o deles e pensam ao ler-me: “o velho Sabi…” e sorriem; se não são amigos, ou sabem ler e pensam “é pena não nos darmos bem que o gajo até deve ser fixe”; ou não sabem ler e só invejam enquanto se entretêm com as rudimentares alfaias mundanas de que é feita a sua existência.


Mas este recomeço não é um fim; antes é um princípio. Se o BES deu barraca da grande, o Salgado se safou à prisa pagando os 3 milhões que davam para comprar um avançado assim jeitoso e isso não foi o fim mas antes o princípio do Novo Banco, também este post pode ser o começo do novo blogue com direito a nova imagem no cabeçalho com ligações e tudo.


Esta vai ser assim uma mudança ao nível da do Expresso que como diz o periódico: faz opinião. O Expresso continua a ser o mesmo, um calhamaço impossível de ler todo porque o tempo escasseia, é coisa rara e exige concentração, mas… agora também é diário. Aproveitam recursos, fazem sinergias e com o mesmo, produzem mais. Eu também quero que o meu blogue se ajuste aos tempos. Ao meu tempo (already forty one and after being a Vespa Test Dummy), ao tempo da minha famíla (3 patroas a mandarem com intensidade crescente num sentido decrescente) e ao tempo da vida (mais caseira, mais centrada na sala de estar, bem longe dos tempos da meteórica carreira d’A GRUPA quando se vivia na vertigem rock’n’roll.)


Traduzido por miúdos diz-te o quê a ti, que passas por aqui agora porque não tens mais nada interessante que fazer, com tanta coisa boa a dar na televisão? Que este blogue já me consumiu muitas horas de vida mas que de agora em diante não vai ser o exclusivo porque as ferramentas são outras e possibilitam “Ver o Mundo pelo Telemóvel com ajuda do Facebook onde quer que se esteja.” Dois saltos brutais permitiram que assim fosse:

1)    A minha descoberta do Facebook, depois de o ter menosprezado a início, como uma ferramenta verdadeiramente vertiginosa que eleva a comunicação entre os seres vivos a um expoente nunca antes imaginado. Se a internet faz o mundo parecer uma aldeia global, o facebook faz da aldeia, uma praça onde cabe o pessoal todo à janela.

2)    A revolução dos telemóveis quando evoluíram para smartphones, ou seja em linguajar do vosso tio Sabi, em pequenos computadores de bolso que até, e também, dão para falar. Eu vinha de um Nokia Xpress Music com quase 4 anos completely old fashioned quando num ataque de fúria pela sua inoperância, o desfiz na calçada do quintal. Depois de muitas ouvir, passei umas semanas por um Sony Xperia que parecia fantástico mas avariava vezes demais para lhe continuar a dar o benefício da dúvida; até que aterrei num Samsung Galaxy Mini SIII e fiquei rendido. É certo que sonho com Samsung Alpha ou até mesmo um iphone mas… sim. Este dá. Para falar, para fotografar, para ouvir música, para ir à internet. Como diz o meu novo amigo Dino Mafra: “Siga!”


Então passa a ser assim: todas as semanas irei publicar por aqui no blogue a espaços, quando tiver tempo porque assuntos há sempre em demasia, arquivados em papelinhos amarelos post it numa das minhas gavetas. O mais provável é ser ao fim de semana mas nunca se sabe quando sairá por aqui mais alguma coisa. Pode ser amanhã, mas como não há remuneração fixa e sou freelancer..

Paralelamente, terei sempre o telemóvel ligado na net assim que seja oportuno e a ligação a todos será permanente.

Sempre que tenha um assunto que mereça mais texto, mais espaço, mais fotos e vídeos ou que seja mais rebuscado, virei por aqui. Sempre que surja o imediato, o momento, o instante, o dia-a-dia, o trivial vai por ali, pelo facebook em https://www.facebook.com/pedro.sobreiro.14  (onde o 14 vem do nome do burro do avô da Cristina) para os de fora da onda ou para os que estão dentro da cena do facebook, procurando apenas por Pedro Sobreiro. Por razões de segurança, preferi nesta encarnação facebuquiana manter-me no anonimato e abandonar a nomenclatura mundialmente conhecida de Tio Sabi. Assim passarei a assinar pelo anonimato garantido pelo nome próprio, estratégia que certamente me permitirá passar muito mais despercebido. Ninguém conhece o Pedro Sobreiro.


Com o blogue e o facebook a funcionarem em simultâneo e em dimensões distintas, penso conseguir… isso mesmo: tirar o melhor de cada uma, como eu sempre defendo.

O facebook contudo tem alguns perigos e/ou limitações: imiscui-se demais ao querer saber quem és, onde estás, qual é o estado de espírito e se isto não é um Big Brother do Orwell agradavelmente aceite não sei o que será; tem uma enorme limitação de espaço que trata todos por igual e lhes dá as mesmas linhas de tempo de antena queira dizer muito ou pouco e seja mais ou menos importante, tenha maior ou menor interesse; e tem excesso de gente. Não é eu que seja a favor de limpezas étnicas cibernéticas mas em cada facebookiano está um potencial blogger só que não têm nada a ver. Podem utilizar as potencialidades estonteantes e o imediatismo de poder brutal do facebook mas não têm nada a ver. Os blogues estão para o facebook como a feira das Galveias está para uma coisa que eu cá sei e começa por um f e termina na letra r, tendo pelo meio as letras ode. O blogger gere um espaço só seu e tem de saber geri-lo com assuntos suficientemente pertinentes para o manter válido. Um chamariz sem que seja brejeiro, a chama sempre acesa independentemente do assunto tratado. Tem de ter algo que “faça” as pessoas voltarem. E gostarem         do que vêem.

Já no facebook há sempre imagens engraçadas a partilhar, pensamentos profundos a granel copiados de algures, uma prato recém-fotografado qualquer coisa nova nem que seja gamada, ou apenas para desejar uma boa noite ou um bom concerto. Se um gajo criasse um blogue para dizer isso, era capaz de ter poucas visitas, digo eu. Há quem tente criar um blogue mas… mantê-lo visitável é que é um bocadinho mais dificil. Já no facebook… tudo passa.

No imenso mar turbulento do facebook é mais difícil ser como eu sempre fui no blogue: nem melhor, nem pior, apenas diferente. Pode ser uma foto, uma notícia, um lugar comum, uma outra perspectiva mas sempre, sempre, sempre, única. Como eu sou único. Não há mais nenhum igual.


Maneiras que resumindo e concluindo, a sede deixará de ser o blogue para passar a ser o facebook onde se divulgará ou o “Vendo o mundo de binóculos do alto de Marvão diário em diversas edições que serão tantas quanto os assuntos” ou o “Vendo o mundo de binóculos do alto de Marvão principal no sítio do costume que não o Pingo Doce” mas que será sempre divulgada ali no facebook.


E esse vai ser o denominador comum ao Pedro Sobreiro do blogue, do facebook e em carne e osso: EU. Há quem lhe possa chamar egoísmo, percebo, mas a vida é só uma e se eu não gostar de mim, quem gostará? E eu, tirando uma coisinha ou outra que tento sempre limar… gosto.


Quem gosta e eu graças a Deus sei que são muitos, consomem (quanto mais não seja porque a mim me faz bem) e comentam comigo quando me apanham. Quem não gosta, mete para o lado e come só o ovo e as batatinhas fritas, porque: (Velha máxima do vosso tio Sabi) Cristo que foi Cristo e tinha a cunha do pai, com 33 anos já lá estava cravado no barrote). Portanto, eu sei que agradar a todos não dá so… live and let live dedicado a todos vocêis com o vídeo dos grandes G’n’R que tinham de fechar este post e mais ainda um outro vídeo... 



que tinha de ser dedicado à minha profissão e escolha de vida que não m’alembra se já o publiquei aqui mas não podia ser melhor. With lyrics to understand better what they say.

Now my advice for those who die
Declare the pennies on your eyes
Cos I'm the taxman, yeah, I'm the taxman

And you're working for no one but me

Taxman!



terça-feira, 7 de outubro de 2014

Portugal: à venda!



A minha alma fica parva,
a ver as notícias na televisão.
Que isto está mal já se sabe,
Mas tanto assim nunca pensei, não.

Os estranjas compram o país,
Ou tudo o que resta dele,
O saque é total e varre tudo,
Ficamos sem alma e sem pele.

Andou D. Afonso Henriques a bater na velha,
E os navegantes a correr mundo,
Para chegarmos a esta altura,
E perdermos tudo num segundo. (ou nuns anitos, vá!)

10 mil milhões vale a venda,
Que entra para estourar,
Mais dia, menos dia,
Estamos (outra vez) de mãos a abanar.

Os chineses querem tudo,
A Espírito Santo Saúde e a EDP,
A REN e mais que sobre,
Vá-se lá saber porquê. (só querem guito)

Qualquer dia acordamos todos,
Com os nossos olhinhos em bico,
E se assim não for,
Falaremos esbeleleu como o Chico.

Se não amarelos, serão pretos,
Que já controlam bancos e jornais (BCP, BPI) + (Controlinveste)
Gasolineiras (GALP) e Saúde (HPP Saúde)
Mas também telemóveis e que tais. (NOS)

Os amaricanos querem os Correios (CTT),
Os espanhóis, os jornais (Media Capital que inclui a TVI) pra meter no saco,
Os Brazucas, a PT (para juntar à CIMPOR)
E quem sabe o Novo Banco.

Se nos resta a TAP,
A nossa querida e mui estimada companhia de aviação
Que tem… um brasileiro.
à frente do concelho de administração!!!

Eu volto a dizer,
Volta velhinho Salazar,
Tu metias-nos na guerra
Tu não nos deixavas falar.

Tu fazias-nos ser pobrezinhos,
Mas com muito orgulho neste lar à beira mar plantado.
O orgulho em ser português, naquilo que é nosso,
Morreu contigo e foi-se de vez, p'ra não mais ser encontrado.

De tudo isto só vai sobrando,
A CGD da minha patroa Maria Luís,
Que diz que é lá cliente,
Me dá confiança e deixa feliz.

Uma pena ver isto tudo assim,
A ser desbaratado,
Os outros povos tudo arrasam e desmancham,
Nesta tática do quadrado (como em Aljubarota).

É pena que isto acabe assim.
Isto até estava a ser bonito.
Acaba com o Zé Povinho,
a ser vendido com um manguito.

Um dia explico às minhas filhas,
Que nasceram num país com grande historial,
Mas que acabou vendido aos bochechos,
E se chamava Portugal.

Tanto andou, tanto andou,
Que para tudo fazer sentido,
Acabou em desgraça,

Para dar razão ao destino.



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Na equipa da LORDE


Regresso depois de tanto tempo, mesmo antes da apresentação do novo blogue… que é o mesmo. Tal e qual a história do Novo Banco e do BES. Tudo muda… para ficar na mesma. Mas o novo blogue vai ter uma nova incursão no design e alguns aperfeiçoamentos… para melhor. Passe a redundância que não existe. Depois o vosso tio Sabi explica.

Avancemos porque a razão de ser deste post é outra. É que eu adoro esta miúda, a LORDE. 17 aninhos. Da Nova Zelândia. Adoro particularmente esta música, este hino aos novos vampiros que andam por aí, renascidos e ressurgidos pela saga Twilight da qual nunca vi sequer um trailer, quanto mais. Os meus vampiros são o Peter Curshing, o Christopher Lee e o Vicent Price. Old School, man. 

O grande Peter Curshing
Sua majestade Christopher Lee
O imperial Vicent Price
Eu gostava de ter esta por cima da lareira mas... parece que não vivo sozinho... :(  Estes olhares davam-me uma confiança para enfrentar o dia-a-dia... Parece que me estão a dizer: "Vai Pedro! Tu consegues!
Mas a música é a razão deste post. Tema hipnótico, inebriante, anestésico. Assim que começo a ouvir isto, esteja eu onde estiver, começo a imaginar-me numa cave de muitas luzes assim ao estilo Borderline da Madonna, cheio de pulseiras fluorescentes, camisa de braceletes, todo suado de tanto dançar. Claro que ouço isto muitas vezes na rádio quando estou a ser um senhor ou algo que se pareça, onde me tenho que controlar e tentar manter íntegro. Mas a vontade…

Adoro estas versões traduzidas do youtube num português bra-si-lei-ro. Um must do kitch. Se a música por si só já é uma delícia… assim com a letrinha toda traduzida e a papinha feita, é mais fácil perceber o ingléis. O difícil é traduzir o brasileiro. :(




PÕE MAIS ALTOOOOOOOOOOOOOOOOOOO………………………