quarta-feira, 29 de novembro de 2017

XXI Governo Constitucional de Portugal: Agora escolha/Quando o telefone toca




Nestas alturas, já ninguém duvida que sou do António Costa.
Como sou bem transparente na forma de pensar, e gosto de me reservar o direito de tornar público aquilo que opino, este dado de ser Costista, já não é surpresa para ninguém.




Já lhe escrevi uma carta de amor, assim que montou a brilhante estratégia da gerigonça (ai não tens maioria absoluta, ó pré-calvo armado em baritono?!?!? Então vou juntar no pátio às escondidas, a rapaziada toda de esquerda, e eu vou passar a mandar na escola!).
Mas desta vez, apetece-me outra.


Epá… é que esta cena do executivo que lidera, ter organizado neste domingo, uma sessão de hora e meia de perguntas, feitas por um grupo de 50 cidadãos, escolhidos pela universidade dos ovos moles, onde tudo se realizou, tem que se lhe diga!
Bem sei que no ano passado já tinha armado esta gracinha. Acho que passou mais despercebida, nem sei bem porquê.


É que isto é uma cena do arco da velha! Claro está, que da oposição choveu bordoada de alto a baixo! Os laranjinhas (que andam tão atazanados a darem tiros nos pés, em suspenso entre a suplesse do Pedroca Santana Lopes Bond, e abstração do Mister Rio do Norte, falam em “encenação vergonhosa”; o CDS de Miss Cristas Thatcher disse que se o Executivo “tivesse um pingo de vergonha, cancelaria a iniciativa”. E nem dos teus parceiros da coligação te safaste!


A rapaziada do camarada Jirome, zurzem que te andas a armar ao pingarelho, que queres mais parecer, que ser; e que deves “ter como preocupação e prioridade, a resposta aos problemas da população e do país, e não atos de promoção pública.”


As coisas não estão fáceis, e valeu a ensaboadela que a mana mortágua te deu ontem no parlamento, onde frisou a "deslealdade", e te acusou de "teres rasgado o compromisso com o BE", quando falou da distinção entre da palavra dada, e palavra honrada (leia-se cedência do todo poderoso PS, aos lobbies das energéticas, que faz com que a taxa extraordinária sobre as energias renováveis não avance.)






A verde, é que o cenário este do teatro das perguntinhas, foi habilmente manipulado e manietado. Pensaste (que eu sei que sim): epá, a gente vai fazer dois anos que manda nesta brincadeira, e não faz uma janta, uma cena?
Deixar a populaça perguntar, o que lhe der na real gana, parece mesmo ser assim uma cena muito à frente!
Pois é… mas da mesma forma que não há almoços grátis, a malta do executivo não metia assim a cabeça num cepo, à espera que um mancebo qualquer mais afoito, se lembrasse de por ali passar, e afiar a lâmina do machado no real pescoço dos dirigentes.


Então, o que fez?


Duas saídas para a frente, altamente… espertas: envolveu uma universidade (a anfitriã, de Aveiro; que isto de envolver uma universidade dá sempre um ar de isenção, e maturidade) e uma empresa de sondagens (neste caso, a Aximagem, do meu professor Jorge Sá, do qual não tenho, de todo, boas referências) para darem credibilidade e isolamento.


Carlos Jalali, o coordenador do estudo, garantiu que o Executivo não conhecia as perguntas que lhe iam ser feitas.
Está bem abelha… Conta-me mais historinhas, para ver se durmo…


Muita malta se pergunta também, sobre as verbas que foram despendidas, que isto nada se faz por acaso.
Segundo “O Sol”, que estes cabrões dos jornalistas têm esta mania persecutória de andarem a meter o bedelho em todo o lado, a brincadeirinha ficou em 36.750 euros, pagos a um grupo de 50 cidadãos, que participou nesse estudo na Universidade de Aveiro, que depois fez perguntas ao executivo.




Na plataforma dos contratos públicos online deram-lhe um nome pomposo e de circunstância: "aquisição de serviços de recrutamento de participantes para integrar um estudo quantitativo e uma sessão pública no âmbito da iniciativa de avaliação do segundo ano em funções do XXI Governo Constitucional" (escrito sem vírgulas! Mesmo assim!), realizado com a Aximage Comunicação e Imagem Lda.
TOMA IÁÁÁÁÁÁÁÁ!


Mas não se ficou por aqui, que houve ainda um segundo contrato, mais baratucho, no valor de 19.000 euros, que foi realizado com a Universidade de Aveiro tendo como objecto a "aquisição de serviços de desenho, realização de estudo quantitativo e moderação do grupo de inquiridos" no âmbito da mesma iniciativa.


Tudo isto embrulhado num invólucro dourado, com as inscrições: “Conselho de Ministros extraordinário, ao domingo, para assinalar os dois anos do Governo.”




Para provar que foi tudo ao acaso, uns ministros, brincaram muito, e tiveram inúmeras solicitações; quando outros, só não ficaram a brincar ao pau com os ursos, porque a entrada foi-lhes vedada. Aos com pêlo. Porque dos outros, havia-os lá. E muitos!


O zarolinho do Vieira da Silva, o meu amore, do Trabalho e da Segurança Social, ainda se queixou: ai querem lá ver que só me veem a mim e ao Adalberto da Saúde?!?!? Porra! Está práqui a Van Dunnen sem fazer um c***te, a jogar à batalha naval com Caldeira Cabral da Economia e eu… sempre a dar-lhe!


Tiro no porta aviões!


EHEH... Nem mais!

Já não jogo mais!


O tio Sabi aplaude o nosso primeiro, porque mais uma vez, deu uma de mestre, ao mostrar que a velha máxima da mulher de César, quando invertida, (a máxima! Não a mulher do imperador! Claro está…) funciona em pleno!


Não interessa se o governo está realmente a funcionar. O que interessa, é se parece que sim. Enquanto o desemprego for diminuindo, as exportações aumentando, o dinheiro regressando ao bolso dos tugas (seja em forma de vencimento, ou dos famigerados subsídios), a coisa vai indo.


Por isso, avance-se com estas operações mediáticas, impressione-se, caia-se bem, que no fundo, isso é tudo o que interessa.

E ao nível do país, o vosso Tio Sabi, diz o mesmo que diz aqui no concelho: enquanto a grande maioria silenciosa for dando força a quem lá está; enquanto forem legitimando os seus devaneios; essa meia dúzia de bornais que têm a mania que sabem e são intelectuais, e que eles é que têm razão… que ladrem, ladrem…


Que a caravana passará… Nem que seja aos trambolhões! Nem que seja atropelando um e outro.


Nota do editor: estava eu a pensar escrever este texto, quando me recordei do último que lhe endossei, quis relê-lo para acertar detalhes e, tive a muito agradável surpresa, de ter conhecimento deste comentário que aqui transcrevo, por mim desconhecido até agora (que palavra de honra, não sou nada de andar a ver o que é que este ou aquele, pensaram sobre o que eu escrevi. Escrevo aquilo que me parece que tem de ser escrito, e já está! Mas fiquei tão feliz, Quadratim.

http://vendoomundodebinoculosdoaltodemarvao.blogspot.pt/2017/02/carta-toni-sir-antonio-costa-prime.html




Desta vez, foi uma alegria muito grande, meu caro Quadratim. Desculpe (não o ter lido antes) e obrigado. São feedbacks como o seu, acredite, que me instigam a continuar. Bem haja por isso, mesmo.


domingo, 26 de novembro de 2017

A vida, como ela á... (your uncle Sabi, goes philosophical, this time)



Peça 1 do puzzle: Esperando o que não chega (e que nunca queremos que venha)

Quando vou fazer, a minha visita semanal à minha tia Cremilde, a minha querida Cali, à Santa Casa da Misericórdia de Marvão, a minha cabeça é um turbilhão tão grande de sentimentos e sensações, que nem os consigo bem explicar.

À media que me aproximo daquele edifício secular, gigante, imponente, labiríntico, sinto-me sempre pequeno. Mais pequeno ainda do que o seu corpo frágil, rígido, sem maleabilidade, sem controlo, duro.

Eu sei que ela não sabe dizer quem eu sou, não sabe o meu nome, não consegue dar resposta às suaves e subtis provocações das amáveis funcionárias, quando a tentam espicaçar com um “e este Cali?!?!? Quem é este homem? É meu? De quem é Cali?”

Ela sorri.
Sem um brilho no olhar que deixe antever qualquer emoção, qualquer sentir, qualquer saudade.

Mas, quando me aproximo da sala onde habitualmente a encontro, sempre sentada no mesmo lugarinho, vejo que o sorriso se acende, assim que o seus olhos tocam os meus. Olham-me como se, no mesmo vislumbre, me fizesse as perguntas “tu, tu… só agora?” e “onde é que andaste?”

Eu caminho para ela, sorrindo, como se estivesse estado sempre ali, e estivesse de volta ao fim de poucos minutos fora. Vou sentindo da parte das suas companheiras, sentadas em volta, reações pela minha chegada, que depois confirmo, quando as cumprimento, uma a uma.

Não estou muito tempo ali. Porque me dói.
A ver se me faço entender, que eu sei que muita gente vem espreitar, o que é que este jornalista que nunca o chegou a ser, tem a dizer sobre a vida.
Eu agradeço sempre muito, tanto, tudo, à Santa Casa da Misericórdia de Marvão, pelo serviço que nos presta. É a ela, mas sobretudo a mim, que sou o filho que nunca teve; e à minha mãe, sua cunhada, que sempre a amou como irmã, e por ela foi amada enquanto tal. A Cali, sempre solteira, sempre sem marido e sem filhos, tem-nos apenas a nós, para a supervisionarmos, nestes últimos tempos que passa na terra.

Dramático, não é? Eu acho que é. A vida… como contava o grande cometa António Variações, é DAR E RECEBER.


Quando não dás vida… é difícil que ela venha por ti. A Cali não gerou vida, e por isso, não tem perto de si, vidas que a acompanhem. Embora isto, não seja líquido, e certo. Porque há muitos filhos que viram costas a pais, nos seus últimos estertores; e muita gente que está acompanhada, por outros amigos e família.
Não quer dizer que tenha que ser assim, mas a verdade é que o Pedro e Alzira, são os que estão pela Cremilde. A vida levou os outros, os que sempre estiveram longe; ou que foram ver do ganha-pão; ou foram por opção, para outras paragens. Mas por nós, filho e mãe, ela está acompanhada.  Os outros sabem que podem estar tranquilos.

A verdade é que por muita atividade, por muito acompanhamento, encontro-a sempre ali. Sentada, a sorrir, com uns olhos que olham, mas não fitam.
Da dezena de colegas, umas dormem, outras mantêm conversas com mundos e entes só deles, outras estão. Apenas estão. Vivem porque respiram, têm os órgãos todos a funcionar, tem a centelha de vida a vibrar dentro deles. Mas só isso.

Uma delas, uma mulher que toda a vida me habituei a conhecer por vizinha, que sempre viveu na minha rua, mãe de um querido amigo meu de infância, que faleceu na flor da idade, a desmantelar um artefacto explosivo na sua profissão de GNR; está lá. Quando a vi, há dias, nem queria acreditar que ainda fosse viva. Fiquei tão feliz que tentei, pausadamente, chegar até ela, explicando-lhe quem era. A senhora é tao antiga, que os seus olhos, apenas parecem que nos vêem. A idade pode dar para nisto.

Quando lhe falei na rua, e na minha mãe Alzira (nome aqui estranho, que destaca), pareceu-me ter vislumbrado alguma reação. Mas… pouca.

Estas pessoas, muitas destas pessoas, estão vivas porque a vida continua agarrada a elas. Têm visitas fortuitas de familiares de quando em quando, ou talvez não. Mas estão lá. Até que Deus queira. Cumprindo o seu Masterplan, 



Porque é que estamos neste mundo?

O que é que cá fazemos?

O que é que nos falta fazer?

Porque é que não acabámos já?

Para onde vamos?

O que é que nos falta aprender?

Que portas nos faltam abrir, in life’s endless corridor? (no corredor infinito da vida?, como cantam os manos Galagher?)



Peça 2 do puzzle: Quando o fim nos surpreende



Pensava eu nisto, numa semana em que sou (eu, e todo o país) completamente atropelado pela morte, absolutamente absurda (como se pudesse existir essa tal coisa, de mortes com sentido) de dois jovens na flor da idade, com apenas mais 9 anos que eu, 53: o ator João Ricardo, e Pedro Rolo Duarte. Se o primeiro era bem conhecido pelas massas, muito por graça da sua graça em  em telenovelas de horário nobre; o segundo, era mais conhecido pelas minorias consumidoras da comunicação em geral, e por uma fasquia mais elitista da comunicação.

A verdade é que ambos eram jovens de mais para morrer. Quando assim é, parece que o livro é rasgado a meio, de forma abrupta, e nunca mais cabe na prateleira da vida.

Para quem perdeu o pai com 49, como eu, subitamente, muito pelas mesmas causas, estes desaparecimentos são sempre um vento ciclónico que abala as galerias da memória, e fazem tremer este edifício de que somos feitos. Manda a razão que consigamos encontrar um sentido para que tal aconteça, e no caso do Pedro, o seu modo de vida bom vivant, e sobretudo, a sua adição ao tabaco e à nicotina, conseguem explicar o porquê deste fim. Escreveu na sinopse do seu livro “Fumo , Deixar de fumar é lixado”, que “30 anos depois do primeiro cigarro - três maços por dia quando as noites não acordavam coladas aos dias seguintes…”. Assim,  meu querido, chegar aos 80 é que seria de espantar.
Depois, junte-se a esta morte lenta, um estilo de vida sempre em contra-relógio (entre as diversas atividades e publicações); uma alimentação apenas possível entre tanta solicitação; e um modo de vida completamente errático, sem qualquer tipo de atividade física regular, e… facilmente se percebe que não há sorte, nem providência que aguente tanta desfaçatez. Inteligente? Todos os que tiveram o prazer de o conhecer, juram a pés juntos que sim.


Com o seu grande amigo João Gobern. O "Hotel Babilónia" da Antena 1... já não aceita mais reservas.


Esteve sempre entre a nata da nata. Aqui, ladeado de Paula teixeira da Cruz, Miguel Sousa Tavres e José Eduardo Moniz

No caso do João Ricardo, que sofria de um tumor cerebral, tudo faz muito menos sentido. Até porque não se consegue encontrar nenhuma razão entre a forma de se viver, e este crescimento anormal de células, no cérebro. O tragédia assume aqui um caratér devastador.



Ambos levaram vidas que conseguiram, na arte que cada um abraçou, e se especializou (comunicar, ou representar), tocar os demais. Fazer com que as vidas dos outros fossem por si influenciadas, fosse através de uma gargalhada, ou um pensamento. Creio que isso fará, no final, muita coisa valer a pena.




Juntando as duas peças…

Percebo que este puzzle da vida não tem fim possível. Neste mundo, pelo menos.
A fé que me acompanha e alimenta, serve para, quanto mais não seja, me dar conforto, aconchego, e instigar a acreditar que um dia, tudo isto fará sentido. Chamem-me louco, naif, tonto, ou insensato, a verdade é que não me resigno a acreditar que isto é tudo tão efémero, que quando termina, termina de vez.

Haverá alguma lógica entre poder comparar, a vida de uma criança que nasce em berço de ouro, tem todas as facilidades e mordomias da vida, e vive, sem desgostos e com qualidade (a todos os níveis, sentimental, económico) até aos 85; e uma criança judia que nasce num campo de concentração, e nada mais conhece em vida senão dor, sofrimento, opressão e medo, sendo morta antes dos 12 anos, numa câmara de gás, agarrada à mãe?

Ou isto é mesmo para não ter lógica alguma?

Saber, não sei. Mas constato.
E asseguro que não tenho vontade nenhuma, de chegar ao dia em que perceba.

Mas entretanto… vou perguntando.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

E hoje é dia do SABI



E a minha rádio de sempre (passei com o Ribeiro e o Markl, da Antena 3 para ali), deu-me os parabéns porque hoje é o dia das alcunhas, logo... dia do Sabi!!!! Um nome algo popular mas cuja razão etimológica, apenas expliquei na lanchonete do calçadão (facebook), no ano passado e vem desde os 10 anos, dos bancos da escola preparatória Garcia de Orta, em Castelo de Vide.



O Pedrocas era um puto todo mexido e vivaço, muito mimado pelas tias e espevitado pelos pais, que sempre puxaram muito por ele. A cada pergunta que os profes faziam, o gajo respondia e não muitas vezes falhava, pelo que os colegas, algo fustigados com o saber na ponta da língua, o começaram a chamar de Sabichão.
Uma alcunha que tinha tanto de elogiosa, como de crítica.
- Lá vai o Sabichão. :(

Mas o Pedro sempre foi um puto boa onda, que todos foi conseguindo conquistar porque sempre foi companheiro, solidário, com um grande e muito apreciado sentido de humor, que caía bem às piquenas e divertia os gajos. Por esse motivo, o Sabichão deu lugar a Sabiá, como o nome dos geladinhos que existiam nessa altura. O Sabiá durou pouco tempo e no 9º, quando venceu o prémio de melhor aluno da escola, já era mais respeitado que outra coisa qualquer. Assim deu entrada no Liceu de Portalegre, com uma chapa com a alcunha, gravada na lapela.


Duma vez, não sei quem foi o engraçado... colaram uma destas à porta do liceu de Portalegre, com a legenda SABI
Quando ia a entrar... vi tudo a rir à porta... e era só isto.

Na cidade, com os HB com quem foi fazendo amizade, muito por herança, e com a cunha do primo Carita; foi mantendo o cognome e conseguiu fugir às colagens ao Woody Allen e ao Roy Orbinson, muito pelos óculos de massa preta que ainda hoje enverga em nova versão. Bem sucedido entre as miúdas e invejado pelos mancebos dos Assentos, que sempre o quiseram malhar, foi trilhando o seu percurso, nunca querendo ser mais que aquilo que merecia, e sabia que seria seu por natureza. Sabendo e tendo consciência desde essa altura, que (frase lapidar sua) "Cristo que foi Cristo, que tinha a cunha de quem tinha (do pai de tudo), aos 33 anos já estava cravado no barrote"... não se pode agradar a todos.

Ainda os uso!!!

O Sabi já vive em mim há mais de 30 anos e para os amigos de sempre, ainda continua a ser esse o meu nome, sempre e em todo o lado.

Na faculdade foi substituído por "Alentejano" porque não havia por lá muitos e com este nome "Sobreiro", a colagem era fácil.

As gerações mais novas de Portalegre, quando me conheciam, diziam: "Ah! Que engraçado.  :) Tu és irmão do Sabi! (Miguel Sobreiro)". Ao que eu respondia: "não, bebé! EU SOU O SABI! O verdadeiro, o autêntico, agora não dou autógrafos porque não tenho aqui caneta, e vagar também não. Esse que tu dizes é uma réplica, muito bem feitinha, autêntica, mas que sabe bem de onde vem a origem. Agora está há um bom par de anos no Algarve (lá casou, com cachopa daqui, e teve filhos), mas nunca mais consegue inaugurar a sucursal, que o mandei para lá para abrir no bar do Zezé Camarinha, um colega com estilo, e de estilo.



De Sabi, para TI:


Hoje é o meu dia também. ;)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Depenados...

Ó grande! Não viste aquela merda?!?!?!

Pariu!!!

Eina pá… Isto foi mau demais para ser verdade…
O adeus europeu do Benfica soa a… hecatombe!
5 jogos passa a ser = a 5 derrotas.
Em 12 pontos possíveis, nenhum ponto somado!
12 golos sofridos. Apenas 1 marcado.
Ai mi madre, que cacete! La óstia!
Foi a pior prestaçãode sempre?!?!?!? SEJA!



Eina meu… tão pobrezinho… 
Não é que eu tenha sido grande craque da bola. Nada de discutir técnicas, estratégias e outras merdas. Sempre fui o Vítor Batista da peladinha, aqui do burgo. Na altura do futebol de salão, quando os torneios aqui na terra eram um happening, como não me deixavam jogar nas equipas de craques (ainda hoje não sei porquê!), fundei, mais os meus amigos, os fabulosos “COUVE RÔXA”, que deram muito que falar (nem que tivesse sido pelo nome!). Depois, finda a época, com algumas  desistências, juntámo-nos aos também fabulosos “VOLKSWAGEN”, e assim nasceram os inesquecíveis “COUVE SELVAGEM”. Fizemos uma época. Depois os torneios de futsal acabaram. Não sei se foi por causa disso.


Agora que penso na coisa, que pena os smartphones serem apenas tecnologias destes tempos que vivemos. Naqueles idos anos, fotos, só com câmara, rolos, que se tinham de ir revelar a Castelo de Vide, ou Portalegre. De 24, ou 36 fotos, para os garganeiros. Ai… o antigamente era horrível! O moderno é que é muita bom!


O pior desta derrota de hoje, é que eu não sou capaz de ver isto sem imaginar (estou sempre a pensar nisto) no Pinto da Costa, e no Jorge Jesus (os arqui-inimigos do tio Sabi) a verem esta desgraça. Ai mamacita…


Até se devem rebolar de gozo.

Imagino…

Os comentários, as gracinhas, as gargalhadas.
- Ó Pintos… viste aquilo?!?!?
- Ó mistere… é deixá-los ardere! E prá puta que os pariu! Penso eu de que…

 


Faltou um bocadinh.....





E nós, Benfiquistas, nós que amamos o nosso clube, nós queremos ser felizes (e é bem verdade, que levamos 4 anos a sê-lo tanto…) mas isto… porra! Que é demais!

Eu vim-me embora do meu Choca, do meu palco os sonhos local, quando o jogo ia muito a meio. Mas eu estou a ver isto para sofrer?, perguntei-me.

É que para chatices já bastam as da vida. E eu estou numa fase em que… se é bom, a gente vê, a gente vibra, a gente exulta. Se aquilo está mau… deixa que há-de passar.

Sei que soa a cínico e interesseiro, mas eu KEKÁSABEDISSEEEE!

Triste. O Sabi está triste. Abraço aos camaradas, irmões de guerra, e os outros (lagartagem e tripeiros, que imagino que sejam tantos) gozim, gozim! Vocês há 4 anos que não chupam nada!

Tristes. Só pode ganhar um, dos 2. Eheheh

Nem à Liga Europa…

Saudades tuas, amor...

Ainda os fui espreitar. Para ver se consegui mitigar a minha desgraça. Mas...

Nunca pensei fazer isto nos dias da vida, mas só para me castigar...

 
VIDEO AQUI:



VIDEO AQUI:

Eu a dar tempo de antenas a estes m.... de m....
É BEM FEITA!!!!!
APRENDAM A JOGAR À BOLA!!!!

 Até esta abécula do chuta-chuta, que eu pensava que já andava de cadeira de rodas...

Mau Maria!




Ai... que o escavacas...
BLAAAAAAARGH! QUE NOJO!!!!

Ahnn cotadinho, o meu amore...
Só um peito dos teus, Bárbarinha, dava carne para lhe fazer os braços, o pescoço, e ainda parte da cabeça dele!

- Desculpe, querida (na fase ainda apaixonados), gostaria de ir para a cama consigo, discutir Nietsche.

E ela a pensar (só o ar, diz tudo): "sério? Eu ADORARIA, experimentar que estariamos a procriar. Não seria bem mais interesssante?
Dava-lhe uma trinca, Manuel Maria..."

Quanto mais eu ouço sobre isto, mais me arrepio, e me dá vontade de, sei lá o quê!!!! Ai Bárbara, Bárbara… meu mulherão de sonho! Onde é que tu tinhas a cabecita, cachopa, para te ires enfiar com uma lombriga destas, que nem cara tem para levar uma tapona nas ventas?!?!?


Nesta... faleci!
Um gajo andar à pesca, em alto mar, e apanhar um tubarão destes...
É caso para ter que ir a terra, mudar de fraldas!
GGGGGGRRRRRRRAAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!

Ele sempre muito mais pequanino ca tu…
Sempre enfiado…
Sempre escondido nos chumaços, enfiados nos blazers para o fazerem maior do que é…
Sempre com aquele sorrisozinho de… ãhinnnnn….
Ele há com cada cabrão com mais sorte…
Eu, hein?!?!?!?


Diz que te queria matar?!?!? Que eras borracha? Batia nos piquenos?

Eu gostava, o que eu gostava mesmo, era de ser teu irmão, e darem-me a mim, e a ele, assim meia hora num quarto escuro, só para conversarmos um pedaço.

LUXO!!!!!

O MAL feito gente (que dura até mais não)





Um dos mistérios absolutos, insondáveis, e certamente inexplicáveis deste mistério a que chamamos vida, é como é que um homem que foi a personificação do mal há mais de 40 anos, alguém que foi capaz de assassinar 9 pessoas, incluindo a atriz Sharon Tate, de 26 anos, grávida de 8 meses e meio, de um bebé do ator Roman Polanski; morreu apenas com 83 anos.

O homicida foi condenado em 1971, tendo o julgamento acontecido entre gritos, risos e cânticos protagonizados pela seita de condenados. Nunca demonstrou qualquer arrependimento pelos crimes cometidos.


MAS ESTE DIABO ESTAVA CÁ AINDA, A FAZER O QUÊ?!?!?!?!?

Tão lindos, tão felizes, tão despedaçados... pelo horror, pelo mal...