domingo, 30 de março de 2025

Adolescência (crua e dura)




Claro que também eu tive de correr a ver o fenómeno "Adolescência" da Netflix, uma mini-série de 4 horas, digerida à medida do calendário da vida (impossível ser de penálti, portanto...), mas absorvida com absoluto deleite a cada segundo. 

Um assassinato juvenil que nos mergulha na crueza da adolescência deste novo milénio, tão diferente da nossa, mas com tantas semelhanças comuns à natureza humana, é a razão deste marco televisivo notável marcado sobretudo por ser filmada em plano-sequência, isto é, por uma câmara que não tira o foco da sequência que está a enquadrar, e a segue sempre sem cortes, resultando em algo profundamente surpreendente; bem como pela qualidade suprema dos atores, que vai do criador Stephen Graham, que conhecemos de outros filmes (Snatch, This is England), ao impressionante jovem estrante Owen Cooper, numa prestação que... fica connosco.

E sim. Também concordo que é um marco, e algo que extravasa tudo o convencional. 👌Corram! 🏃📺

Sinopse: Quando um puto de 13 anos é acusado de matar uma colega de turma, a sua família, a terapeuta e o detetive que investiga o caso procuram responder a duas questões: o que terá realmente acontecido e qual o motivo? Unanimemente aplaudida pela crítica mundial, esta produção faz-nos interrogar em que "novo" mundo hoje vivemos, aquele em que as nossas crianças estão a crescer e que as vai moldar para o futuro.





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