quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A vez da Alice... (Diploma de Excelência do Agrupamento de Escolas de Marvão 2017/2018)












Epá... eu peço-vos perdão pela minha galhardia, pela minha gabação, e alguns até já me devem estar a "benzer", a dizerem "olha-me este mete nojo, outra vez..." mas porra! Quem de vós, no meu lugar, não seria tentado a fazer o mesmo? Um gajo é um mero mortal, falha, erra, e isto acho que é mais que justificado.

Ademais, é em legítima defesa! Se a pequena Alice se apercebesse que eu tinha elogiado a mana Leonor, e ela não... iria ter problemas.

Pois ela é uma inteligência diferente da da mais velha. Mais desenrascada, mais pragmática, mais matemática, mas também de uma sensibilidade, e um feitio! bem diferente!

Neste ano de transição para a Portagem, para onde entrou para o 3° ano, recebeu o prémio de excelência pela sua prestação no ano transacto, em Santo António, sob a batuta da Senhora Professora Vina, que foi progessora primária da minha Leonor, também. Sem querer ferir suscetibilidades das outras profissionais que já trabalharam, ou hoje trabalham com elas, peço desculpa em afirmar que para mim, as minhas filhas são "Vina"gretes. Ou seja... produtos daquela velha guarda de qualidade. Oxalá continuem a trabalhar com a mesma força, e o mesmo empenho, com as atuais formadoras que não considero melhores, ou piores que aquela matriz. São sim diferentes, de quem sempre me senti tão próximo: daquela querida professora e do seu marido Zeca, de quem sou amigo há... décadas.

Foi uma cerimónia maravilhosa, onde a escola, o município, e as juntas, tiveram em alto nível, na atribuição dos prémios, e também de incentivos monetários, mas apenas para os que passaram de ciclo, que sempre ajudam, não é verdade?

Quero mandar um beijinho muito especial, e um abraço de força à Senhora Professora Luisa Rodrigues, pela maravilhosa encenação que ensaiou com os mais pequenos. Foi... do domínio do onírico!
Quem crê, mais cedo ou mais tarde, consegue sempre!

E sim... sou um pai babado. Como não?

Mas como lhes digo sempre, este prémio é um reconhecimento apenas, um sinal que vão na direção correta, na sua sinuosa caminhada na densa floresta do conhecimento. Nunca é um fim, mas sim uma luz verde para continuar no rumo certo, na sua difícil subida da escadaria até ao seu topo, onde... só quero que se sintam felizes.

Só tem... quem trabalha! E nada se consegue sem trabalho, porque até os "fora de série" como o Ronaldo, têm de lhe dar duro, para se conseguirem manter lá em cima.

"Os pais têm de trabalhar nas Finanças e no Turismo, para os quatro podermos viver condignamente. O nosso trabalho é esse", digo-lhes. "O vosso, é na escola. E não há coisa que nos orgulhe mais... que o vosso sucesso!

Bem hajam, sempre!


O orgulho, esse, aí se matásse... 







Este feliz dia, fez-me recordar Castelo de Vide, em 88, e o nascimento oficial do Sabi...


Aqui, eu tinha 15. O meu pai, 43, menos que eu tenho hoje. Dali, ele já cresceria pouco.
Agora reparo que ele, que me parecia gigante, era... afinal, baixinho.
Hoje, ficar-me-ia por baixo do ombro.
Coisa estranha. Não consigo imaginar.

Com a minha querida amiga de sempre, Ana Teresa Viegas.
<3


Com o querido padre Emílio Salgueiro, Prof. de Português, por detrás; a Diretora, Dra. Teresa Maria, mãe do meu amigo Dr. Pedro AIres,à direita; e a viúva do responsável pela atribuição do prémio, com flores para depositar na sua campa, que visitámos de seguida. 


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