sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

(Sobre) A Fé que nos salva (e nos livra da guerra)

Episódio (na íntegra) 1

Episódio (na íntegra) 2



As tecnologias, todas as tecnologias são fantásticas porque nos aproximam, nos fazem estar mais perto uns dos outros, nos ajudam a viver. O dia-a-dia de uma família há um século atrás, quando a luz elétrica era ainda uma miragem para muitos lares, seria certamente bem menos feliz e confortável que é o da minha família, hoje. Agora, como tudo, tudo depende da utilização que lhe é dada. As redes sociais, tão em voga e banalizadas como são hoje em dia, em que qualquer um, ou uma, pode difamar, vilipendiar, acusar, ou blasfemar quem queira, mesmo que essa pessoa não queira ser para ali chamada, muito têm contribuído para que a internet seja menosprezada. De todas as invenções de que tenho conhecimento, essa, a net, é provavelmente aquela que mais revolucionou o nosso mundo, e as ondas de impacto ainda estão muito longe de serem exploradas. Poderão falar-me na roda, nas vacinas, na própria eletricidade, mas, no meu entender (e claro que aqui voltaríamos à velha questão de saber quem nasceu primeiro, se o ovo, ou a galinha; porque sem luz, nunca existiriam pcs, e por aí fora…), não há maravilha do mundo moderno que se assemelhe a esta, que nos permite ler todos os jornais do mundo sem sair da cama, ou falar ao telefone de forma gratuita! com uma pessoa que está do outro lado do planeta!

Sobre a utilização que lhes é dada, poderíamos falar no facebook, ainda a estrela maior da aldeia global, onde há os utilizadores que apenas o usam para cuscar a vida dos outros, os que o utilizam para dar largas ao seu espírito maligno, mas também há os que apenas se querem divertir, rir, passar um bom bocado, havendo ainda os que o utilizam para… fazer aquilo para que realmente foi criado: para se relacionarem com seus amigos, muitos dos quais estão a muitos quilómetros de distância, seja a brincar, ou a picar, ou numa saudável disputa, por exemplo, clubística.

Mas abordemos agora aquilo que para aqui vim hoje, que é para vos falar na televisão. Na assombrosa televisão gratuita que nos entra em casa todos os dias. Há quem a use para ver a CM TV, na ânsia de apanhar a desgraça mais iminente, quem a use para ver a bola, para ver o programa do (cada vez menos) gordo que é a companhia de todos os finais de tarde (como fazia a minha querida avózinha materna), quem a use apenas ver para as séries favoritas (como as minhas filhas, nas novas plataformas como os telemóveis e os tablets), mas há quem a use mais  para seguir as notícias e alguns programas de opinião, (e, claro! O futebol! E o cinema…) como me confesso.

Pois as duas reportagens que passaram nesta semana (hoje) e na passada, na generalista SIC, televisão que neste âmbito (tratamento e divulgação do material jornalístico), deixa qualquer outra nacional, a anos-luz; são o motivo que me traz aqui hoje:

Que belíssimo material nos foi presenteado nestas duas peças! Que obra absolutamente notável tenho todo o orgulho de abrir os portões da minha humilde casa, para aqui divulgar. Não vale a pena dizer muito mais, porque está lá tudo. O que vos aconselho é a que se dignem a perder uma hora para as visionarem, caso não as tenham apanhado no ar, porque se tratam de um testemunho notável da nossa história; e um trabalho incrível do Joaquim Franco, do António Marujo, e de toda a equipa técnica que se debruçou sobre os arquivos secretos de Fátima, mergulhando nas preces em forma de carta a Nossa Senhora, revelando o mais íntimo da nossa história, nesse período obscuro que foi o Estado Novo, mais precisamente na sua fase mais negra, em que sacrificámos os nossos jovens para conseguir manter o que nunca foi nosso, numa guerra colonial que teve tanto de sangrenta, como de estúpida e irracional.

Serviu para recordar, para viver, para pensar, e sobretudo para te recordar a ti, meu ídolo de sempre, que temo não te ter conseguido dizer-te de coração aberto tantas vezes quanto queria, o quão importante foste sempre para mim; porque o teu lugar de farol, luz e guia, estará sempre a nortear os meus pensamentos, enquanto este coração bater. Vives a cada dia que passa, dentro de mim. Penso sempre no que farias, ou no que dirias, a cada desafio que a vida me coloca. Até um dia, que ambos queremos que seja longínquo. Mas que será. Tenho fé.

Como gostavas tanto de ler, tenho o prazer secreto de pensar que seria um assíduo deste meu tabernáculo.

Vai por ti, João Sobreiro!


E esta pega de cernelha?

É pena é já estar morto!

Beijinhos, Dai (como se referia de si, à família)





Sempre com a sua companheira de sempre... <3

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