Chegou-me ontem a casa, a décima quinta edição da Adufe, a revista cultural de Idanha-a-Nova, referente ao semestre Julho/Dezembro de 2009.
Com uma tiragem de 15.000 exemplares, concebida com a “prata da casa” da Câmara Municipal e pontual recurso a algumas felizes colaborações, é um primor de bom gosto e qualidade.
Dá gosto poder folheá-la e desfrutar da sua leitura.
Apesar de ter uma identidade gráfica moderna e arrojada, sabe preservar o que de mais genuíno há nas gentes e nos territórios daquela região.
A linha editorial é muito completa e variada, as fotografias são sempre excelentes, os textos são oportunos e breves mas sempre incisivos e muito ricos, as ilustrações são de encantar… enfim…
Nestes 4 anos, tenho tido oportunidade de conhecer muitas das publicações portuguesas editadas com chancela das câmaras municipais. O nível geral é francamente baixo. Salvo honrosas excepções como as de Abrantes ou Óbidos, podemos afirmar com segurança que impera o “mais do mesmo”. Antevejo porém que este cenário mude. Com o aumento gradual dos licenciados nas artes da comunicação disponíveis para entrar no mercado de trabalho e com a percepção cada vez mais clara por parte dos autarcas que a imagem é quase tudo e que estas publicações são a melhor forma de contactarem os munícipes durante os períodos não eleitorais, muita coisa pode mudar para melhor.
A adufe é claramente um exemplo a seguir.
Das pistas que vos deixo abaixo em imagens, atente-se por exemplo, no nível do texto, na postura e na mensagem das páginas dedicadas ao Presidente Álvaro Rocha. Uma prova evidente de como se pode fazer política e comunicar com honestidade. Sem os fingimentos, as farsolices e as tentativas óbvias de manipulação que por aqui lamentavelmente tão bem conhecemos.
Da última vez que estivemos juntos, tratou-me sempre como “filho do Alzira” e não como um político qualquer. “Dá-lhe um beijinho meu”. “Será entregue”. Se ele soubesse o quanto ela fica feliz de cada vez que a Adufe lhe chega a casa…
E ao contrário do que possam pensar, eu acho que tudo isto não é a minha costela beirã, as minhas raízes idanhenses a falarem mais alto. As evidências não se contestam. Aceitam-se.
Como se não bastasse já o fascínio que em mim sempre desperta, neste número e em vésperas de Al Mossassa, presenteia-me com um artigo magnífico sobre o “nosso” Ibn Maruan, acompanhado de uma enigmática e poderosa ilustração. É demais…
A adufe é grande. Felizes os que a concretizam. Sortudos aqueles a quem ela diz respeito.
Que bom que era se fosse regra em vez de honrosa excepção.
Com uma tiragem de 15.000 exemplares, concebida com a “prata da casa” da Câmara Municipal e pontual recurso a algumas felizes colaborações, é um primor de bom gosto e qualidade.
Dá gosto poder folheá-la e desfrutar da sua leitura.
Apesar de ter uma identidade gráfica moderna e arrojada, sabe preservar o que de mais genuíno há nas gentes e nos territórios daquela região.
A linha editorial é muito completa e variada, as fotografias são sempre excelentes, os textos são oportunos e breves mas sempre incisivos e muito ricos, as ilustrações são de encantar… enfim…
Nestes 4 anos, tenho tido oportunidade de conhecer muitas das publicações portuguesas editadas com chancela das câmaras municipais. O nível geral é francamente baixo. Salvo honrosas excepções como as de Abrantes ou Óbidos, podemos afirmar com segurança que impera o “mais do mesmo”. Antevejo porém que este cenário mude. Com o aumento gradual dos licenciados nas artes da comunicação disponíveis para entrar no mercado de trabalho e com a percepção cada vez mais clara por parte dos autarcas que a imagem é quase tudo e que estas publicações são a melhor forma de contactarem os munícipes durante os períodos não eleitorais, muita coisa pode mudar para melhor.
A adufe é claramente um exemplo a seguir.
Das pistas que vos deixo abaixo em imagens, atente-se por exemplo, no nível do texto, na postura e na mensagem das páginas dedicadas ao Presidente Álvaro Rocha. Uma prova evidente de como se pode fazer política e comunicar com honestidade. Sem os fingimentos, as farsolices e as tentativas óbvias de manipulação que por aqui lamentavelmente tão bem conhecemos.
Da última vez que estivemos juntos, tratou-me sempre como “filho do Alzira” e não como um político qualquer. “Dá-lhe um beijinho meu”. “Será entregue”. Se ele soubesse o quanto ela fica feliz de cada vez que a Adufe lhe chega a casa…
E ao contrário do que possam pensar, eu acho que tudo isto não é a minha costela beirã, as minhas raízes idanhenses a falarem mais alto. As evidências não se contestam. Aceitam-se.
Como se não bastasse já o fascínio que em mim sempre desperta, neste número e em vésperas de Al Mossassa, presenteia-me com um artigo magnífico sobre o “nosso” Ibn Maruan, acompanhado de uma enigmática e poderosa ilustração. É demais…
A adufe é grande. Felizes os que a concretizam. Sortudos aqueles a quem ela diz respeito.
Que bom que era se fosse regra em vez de honrosa excepção.
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